NACIONAL
CHEGA CRITICA “MILHÕES” GASTOS EM CARROS, TAPETES E VINHO PARA PRESIDÊNCIA DA UE
O presidente do Chega, André Ventura, acusou hoje o Governo de gastar “milhões de euros” em carros e tapetes de luxo, vinho e fatos para os motoristas por causa da presidência portuguesa da União Europeia.
O presidente do Chega, André Ventura, acusou hoje o Governo de gastar “milhões de euros” em carros e tapetes de luxo, vinho e fatos para os motoristas por causa da presidência portuguesa da União Europeia.
Em Guimarães, onde participou na apresentação da candidatura de Adão Henrique Pizarro à Câmara local, André Ventura defendeu que aquele dinheiro deveria ser investido em centros de saúde, em meios para as forças policiais, na recuperação de estradas e na reabilitação urbana.
“Como é que podemos ter um Governo que gastou em tapetes, em vinho e em carros de luxo para a presidência portuguesa da União Europeia não foram milhares, foram milhões de euros, e dizem-nos que não têm dinheiro para atribuir centros de saúde à região norte, como há muito tempo deverias estar atribuídos?”, referiu.
No mesmo tom, Ventura disse que o Governo “tem dinheiro para gastar milhões em fatos para os motoristas que os levam na presidência da União Europeia mas não tem dinheiro para dar o mínimo de dignidade a muitas das estradas destruídas e à reabilitação urbana que há muto tempo deveria estar feita em Portugal”.
Para André Ventura, Portugal “está a perder a sua dignidade” e o Chega tem a “enorme responsabilidade de restituir ao país essa dignidade perdida”.
“Vamos recuperar a dignidade da nossa nação e devemos lutar muito, muito, muito por esta nação que ainda é nossa”, afirmou.
Disse ainda que neste momento “não há no país um único partido que não tema” o Chega.
“No início, olhavam para o Chega como aquilo que nunca ia dar nada. Depois, passaram de ignorar a ameaçar e de ameaçar a hostilizar. E agora todos nos temem, todos”, enfatizou.
Disse que, “de repente, o sistema começou a tentar enforcar” o Chega, mas garantiu que o partido “nunca perderá a sua alma”.
Para André Ventura, o Chega “não é um partido de protesto”, mas sim um partido para governar.
“Não nascemos para protestar, nascemos para governar, para mudar a vida das pessoas”, acrescentou.
O candidato do Chega à Câmara de Guimarães afirmou que a sua prioridade é tirar a maioria ao PS, que governa o município.
Apontou a juventude e a habitação como prioridades, adiantando ainda que, se ganhar a Câmara, irá pôr cobro ao “compadrio, ao amiguismo e ao clientelismo” que considera estarem instalados no município de Guimarães.
Adão Henrique Pizarro tem 62 anos, é empresário reformado e já foi presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Guimarães e membro do Conselho Municipal de Segurança.
NACIONAL
PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES
Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.
Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).
Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.
No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.
Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.
Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados
Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.
A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).
“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.
Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).
Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.
A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).
Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).
No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.
NACIONAL
GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS
O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.
O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.
César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.
No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.
Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.
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