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PRINCIPAIS BANCOS EUROPEUS TÊM LUCROS ANUAIS DE 20 MIL MILHÕES EM PARAÍSOS FISCAIS – ESTUDO

Os 36 maiores bancos na Europa guardam, anualmente, quase 20 mil milhões de euros dos seus lucros em paraísos fiscais, o que equivaleria a pelo menos três mil milhões para os países perante um imposto mínimo de 15%.

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Os 36 maiores bancos na Europa guardam, anualmente, quase 20 mil milhões de euros dos seus lucros em paraísos fiscais, o que equivaleria a pelo menos três mil milhões para os países perante um imposto mínimo de 15%.

As conclusões são do estudo “Será que os bancos europeus deixaram os paraísos fiscais?”, do Observatório Fiscal da União Europeia (UE), que analisou a presença destas 36 maiores instituições financeiras sediadas na Europa em 17 países e territórios não cooperantes para fins fiscais (Bahamas, Bermudas, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Caimão, Guernsey, Gibraltar, Hong Kong, Irlanda, Ilha de Man, Jersey, Kuwait, Luxemburgo, Macau, Malta, Maurícias, Panamá e Qatar).

Em causa estão bancos como HSBC, Barclays, Banco Santander, BBVA, Deutsche Bank, BNP Paribas e ING, num total de 13 dos 36 analisados que operam em Portugal.

A conclusão do observatório é que “os principais bancos europeus reservam anualmente 20 mil milhões de euros — ou 14% dos seus lucros totais — em paraísos fiscais”, o que demonstra que recorrem “significativamente a paraísos fiscais, sem qualquer mudança durante o período de 2014-2020”, segundo o documento a que a agência Lusa teve acesso.

“Os lucros reservados pelos bancos em paraísos fiscais são anormalmente elevados: 238 mil euros por empregado, em oposição a cerca de 65 mil euros em países que não têm paraísos fiscais”, indica o Observatório Fiscal da UE no documento, notando que “os lucros reservados nos paraísos fiscais são principalmente desviados de outros países onde ocorre a produção de serviços”.

Em declarações à Lusa, a investigadora Mona Baraké, uma das autoras do estudo, assinala não ter ficado “surpreendida” com este elevados montantes, embora admitindo que esperava uma redução com a entrada em vigor, em 2015, da legislação europeia relativa à obrigação de divulgação obrigatória de informações não financeiras para bancos (relatórios país por país).

“Esperávamos ter encontrado um declínio na percentagem de lucros [reservados em paraísos fiscais] ao longo do tempo após a introdução do regulamento europeu, mas isso permaneceu estável”, contextualiza a especialista.

Mona Baraké indica à Lusa que a justificar esta presença dos bancos europeus em paraísos fiscais está, desde logo, “a tentativa de minimizar o pagamento de impostos” aos países onde estão sediados, mas também “devido aos clientes lá existentes”, com destaque para o HSBC, que domina a lista.

Neste estudo — que não tem em conta os depósitos ou os ativos dos bancos, apenas os seus lucros –, o Observatório Fiscal da UE estima também o montante de receitas que os países europeus que albergam estas instituições financeiras poderiam arrecadar com uma taxa mínima de imposto, como acordado no âmbito do G20 e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

“Caso fosse aplicada a taxa mínima de imposto de 15% [sobre os lucros dos bancos], que foi a que gerou mais consenso no G20, os países europeus ganhariam três a cinco mil milhões de euros por ano”, diz Mona Baraké à Lusa.

Este montante subiria para seis a nove mil milhões de euros por ano com uma taxa de 21% e para 10 a 13 mil milhões de euros em impostos adicionais anuais com uma taxa de 25%, acrescenta.

“Constatamos que um imposto mínimo tem um potencial de receitas significativo” para os países, adianta o observatório no estudo, vincando que a adoção destes impostos mínimos “pode ser necessária para travar a utilização de paraísos fiscais pelo setor bancário”.

Em julho passado, o G20 chegou a acordo sobre a implementação de um novo mecanismo tributário para as empresas multinacionais, abrangendo 130 países e jurisdições.

O objetivo é criar impostos adaptados a uma economia globalizada e digitalizada, visando exigir impostos às multinacionais, que muitas vezes os pagam onde lhes é mais favorável.

Muitos países têm vindo a defender, no seio da OCDE, um imposto mínimo global de 25%, mas no final de maio a administração norte-americana propôs uma taxa de 15%.

Já em junho os ministros das Finanças do G7 chegaram a acordo para implementar uma taxa mínima de 15% sobre os lucros das empresas, nomeadamente multinacionais.

O Observatório Fiscal da UE é gerido pela Escola de Economia de Paris.

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BENFICA VENCE SPORTING E CONQUISTA TAÇA DA LIGA FEMININA PELA QUARTA VEZ

O Benfica conquistou hoje a Taça da Liga feminina de futebol pela quarta vez, depois de vencer na final o Sporting por 1-0, num jogo decidido com um golo de Chandra Davidson.

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O Benfica conquistou hoje a Taça da Liga feminina de futebol pela quarta vez, depois de vencer na final o Sporting por 1-0, num jogo decidido com um golo de Chandra Davidson.

No Estádio do Restelo, a avançada canadiana marcou o único golo da partida aos 83 minutos, um minuto depois de ter entrado em campo, garantindo a conquista do troféu para as ‘encarnadas’.

O Benfica venceu quatro das cinco edições da Taça da Liga feminina, juntando o título hoje conseguido aos obtidos em 2019/20, 2020/21 e 2022/23, enquanto em 2021/22 foi o Sporting de Braga que triunfou, numa final frente às ‘encarnadas’.

Já as ‘leoas’ disputaram a final da Taça da Liga pela segunda vez, mas continuam sem nenhuma vitória na competição.

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JOSÉ MOURINHO CONSIDERA PORTUGAL UM DOS FAVORITOS A VENCER O EURO2024

O treinador de futebol José Mourinho englobou, hoje, Portugal no lote das três seleções favoritas a vencer o Campeonato da Europa, que se disputa este ano, na Alemanha.

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O treinador de futebol José Mourinho englobou, hoje, Portugal no lote das três seleções favoritas a vencer o Campeonato da Europa, que se disputa este ano, na Alemanha.

“Para mim, Portugal, França e Inglaterra são as três seleções mais fortes. Podem haver surpresas, mas, olhando para a qualidade dos jogadores, têm tudo para ganhar”, disse o técnico.

O treinador, de 61 anos, que está sem clube desde que deixou o comando dos italianos da Roma, em janeiro, confessou ter tido um convite para orientar a seleção e não descartou essa possibilidade.

“Tive a possibilidade de treinar a seleção, e foi uma possibilidade muito real. Mas, agora, estamos no Euro com um treinador que tem feito um ótimo trabalho, com uma geração ótima de jogadores e quero que tudo corra muito bem, que é ganhar. Ganhando, ele vai continuar e vão até ao próximo Mundial. Se tiver de acontecer, algum dia vai acontecer”, disse José Mourinho.

O treinador, que hoje esteve nas comemorações dos 40 anos da equipa do Rio Ave, orientada pelo seu pai Félix Mourinho, ter chegado, pela primeira vez, à final da Taça de Portugal, acedeu a comentar o alegado interesse de clubes ingleses no técnico do Sporting, Rúben Amorim.

“Gosto dele como pessoa e treinador. Acho que tem condições para treinar em qualquer liga e clube. Mas está numa liga boa e num grande clube. A decisão é dele e dos clubes que o queiram. Aquilo que fica claro é que gosto da pessoa e do treinador”, afirmou.

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