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FUNDÃO: EX-PRESIDENTE ACUSADO DE PREVARICAÇÃO, PECULATO E PARTICIPAÇÃO ECONÓMICA

O Ministério Público acusou um ex-presidente da Câmara do Fundão, um empresário e um funcionário da autarquia dos crimes de prevaricação de titular de cargo político, participação económica em negócio, peculato de titular de cargo político e falsificação de documentos.

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O Ministério Público acusou um ex-presidente da Câmara do Fundão, um empresário e um funcionário da autarquia dos crimes de prevaricação de titular de cargo político, participação económica em negócio, peculato de titular de cargo político e falsificação de documentos.

Em nota publicada na página da internet, o Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra não refere o nome dos arguidos, mas aponta que estão em causa factos ocorridos no mandato de 2007 a 2011, sendo que nessa altura a Câmara do Fundão era presidida por Manuel Frexes.

Contactado pela agência Lusa, Manuel Frexes limitou-se a salientar que essa é uma matéria que será julgada em tribunal, onde pretende provar a sua inocência.

“É uma matéria que será julgada em tribunal. É aí que iremos apresentar a nossa defesa e provar a nossa inocência”, afirmou.

Segundo a nota do DIAP, os factos em causa “consubstanciam a violação de regras de contratação pública, resultando na adjudicação (por ajuste direto) e pagamento de contratos, nalguns casos, por serviços nunca prestados, noutros casos por serviços que não correspondiam aos termos do contrato”.

“Pretendia-se, assim, ainda com base na acusação, proporcionar às sociedades adjudicantes um benefício económico indevido, em prejuízo do município”, é referido.

A informação acrescenta que o processo “envolveu diversos projetos de execução de empreitadas de obras públicas (arquitetura, engenharia e topografia), de planos de pormenor e de estudos de impacto ambiental e, bem assim, trabalhos de fiscalização das referidas empreitadas, no valor global de um milhão, seiscentos e vinte e oito mil, quinhentos e vinte e quatro euros e setenta cêntimos”.

É igualmente referido que “também foram falsificados relatórios de fiscalização de obras”.

“Ao empresário, às pessoas coletivas de que é administrador e a uma funcionária do município foi ainda imputada a prática de crimes de recebimento indevido de vantagem e recebimento indevido de vantagem agravado”.

A informação também especifica que “foi requerida a declaração de inelegibilidade em futuros atos eleitorais, sendo requerida a proibição do exercício de funções públicas por parte dos funcionários camarários acusados”.

A investigação esteve a cargo da Polícia Judiciária da Guarda.

Manuel Frexes foi constituído arguido em 2019, altura em que exercia funções de deputado na Assembleia da República e em que era presidente da distrital de Castelo Branco do PSD.

Na sequência das suspeitas, Manuel Frexes demitiu-se da distrital e não voltou a recandidatar ao cargo de deputado.

Numa carta que enviou aos militantes em junho de 2019, sublinhava que estava de “consciência tranquila” e considerava “inaceitável” e “insuportável” a “condenação mediática” a que dizia estar sujeito.

“Assim não vale a pena estar na política. Por ter a consciência tranquila com o meu percurso, por respeitar o meu partido e os militantes que me escolheram para liderar a distrital do PSD de Castelo Branco, tomei a decisão de convocar eleições para a distrital do partido e não me recandidatar ao cargo de deputado na Assembleia da República”, podia ler-se na carta.

Antes disso, em março de 2019, quando as suspeitas foram tornadas públicas, Manuel Frexes já tinha afirmado, em conferência de imprensa, que iria esclarecer no local próprio “todas as dúvidas e suspeitas” que lhe são imputadas enquanto presidente da Câmara do Fundão e sublinhava que sempre preservou o interesse público.

Negava ainda que tivesse recebido alguma vantagem patrimonial, como tinha vindo a público.

­”A propósito de vantagem patrimonial, foi tornado público que teria recebido um apartamento em Lisboa. Quero esclarecer que nunca recebi qualquer apartamento e que não tive nem tenho qualquer apartamento em Lisboa, nem eu, nem ninguém da minha família, seja a minha mulher ou as minhas filhas”, afirmou, nessa conferência de imprensa.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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