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ALCOBAÇA: GNR APREENDE 48 QUILOS DE DROGA NO VALOR DE CERCA DE 250 MIL EUROS

O Comando Territorial de Leiria, através do Núcleo de Investigação Criminal de Caldas da Rainha, deteve, em Alcobaça, dois homens e apreendeu 48 quilos de canábis no valor de cerca de 250 mil euros, anunciou hoje a GNR.

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O Comando Territorial de Leiria, através do Núcleo de Investigação Criminal de Caldas da Rainha, deteve, em Alcobaça, dois homens e apreendeu 48 quilos de canábis no valor de cerca de 250 mil euros, anunciou hoje a GNR.

Após uma investigação de oito meses, a GNR deteve, esta terça-feira, dois homens de 45 anos, cidadãos estrangeiros que se encontram ilegais no país, por cultivo de estupefacientes, no concelho de Alcobaça (distrito de Leiria), disse hoje à agência Lusa o comandante do Destacamento Territorial de Caldas da Rainha, Diogo Morgado.

Os militares da Guarda deram cumprimento a um mandado de busca domiciliária, tendo ainda sido apreendido diverso material, nomeadamente 908 plantas de canábis em vasos, 19 534 doses (48.835 gramas) de canábis e diverso material de uma estufa de cultivo (ventiladores, aquecedores, ventoinhas, vasos, entre outros), refere um comunicado da GNR.

“Ao valor do mercado, os 48 quilos de canábis valem cerca de 250 mil euros”, revelou o capitão.

O comandante adiantou que o produto se encontrava num armazém, nas traseiras de uma residência, na qual foi construído um acesso direto à zona das estufas.

Segundo Diogo Morgado, os detidos também furtavam a eletricidade para “não dar nas vistas”. “Não seria normal um consumo de aproximadamente 2.500 euros numa residência”, explicou.

Os militares constataram que o armazém tinha várias estufas e todo o material relacionado com a preparação e plantação, com cinco salas para as várias fases de maturação da planta, com cerca de 400 metros quadrados. Os militares presenciaram ainda “outros compartimentos de apoio” num total de 700 metros quadrados.

A GNR desconhece, para já, se os suspeitos têm antecedentes criminais. “Verificámos uma organização acima da média. Não é algo de consumidores/traficantes”, salientou, ao afirmar que a investigação vai prosseguir.

Esta ação contou com o reforço de militares do Destacamento Territorial de Caldas da Rainha, do Destacamento de Intervenção (DI) de Leiria e do Grupo de Intervenção e Ordem Pública (GIOP) e do Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC) da Unidade de Intervenção (UI), envolvendo cerca de 20 elementos.

Diogo Morgado destacou ainda a “excelente colaboração da Junta de Freguesia de Cela [no concelho de Alcobaça] no apoio logístico”.

Os detidos vão ser presentes a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Leiria, no dia 14 de abril, para aplicação das medidas de coação.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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