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AMARES: ACIDENTE DE HELICÓPTERO POR FALTA DE NOÇÃO DA DISTÂNCIA A LINHAS ELÉTRICAS

A perda de consciência situacional do piloto face à proximidade das linhas elétricas foi a causa do acidente com o helicóptero que, em setembro de 2022, combatia um incêndio no concelho de Amares, distrito de Braga, concluiu a investigação.

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A perda de consciência situacional do piloto face à proximidade das linhas elétricas foi a causa do acidente com o helicóptero que, em setembro de 2022, combatia um incêndio no concelho de Amares, distrito de Braga, concluiu a investigação.

O relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve hoje acesso, refere que o Bell 412 colidiu com os cabos de alta tensão devido “à perda de consciência situacional do piloto” relativamente à proximidade das linhas aéreas de transporte de energia, ou seja, o piloto perdeu a noção da distância às linhas elétricas.

Para os investigadores, esta situação decorre “do tipo de operação aérea, autorizado fora dos normais padrões internacionais de segurança que regulam a navegação aérea”, que leva “à tomada de riscos adicionais cuja avaliação e controlo ficam unicamente no piloto”.

O choque com as linhas elétricas e a consequente queda do aparelho no meio de árvores, ao fim da tarde de 01 de setembro de 2022, provocou a destruição do Bell 412 e ferimentos graves no piloto, de 53 anos.

A investigação conta que na 13.ª aproximação à frente de fogo, o piloto, conhecedor da existência e da localização das linhas elétricas, efetuou uma aproximação direta desde o ponto de abastecimento de água, localizado no rio Homem, a norte do incêndio, seguido de uma volta pela direita, definindo uma trajetória para a terceira e última largada a este da linha elétrica.

“Às 18:22 com o sol de frente, o piloto terá sido surpreendido pela posição das linhas de alta tensão à sua frente, largando de imediato a água, onde tentou manobrar pela direita em descida para evitar a colisão. Acabou por colidir com os dois cabos inferiores das linhas, inicialmente com o rotor principal e de seguida com o rotor de cauda, o qual se separou da aeronave ficando entrelaçado num dos cabos de alta tensão”, explica o relatório.

O GPIAAF indica que o operador (empresa Helibravo), na sequência de um acidente semelhante, havia estabelecido no seu manual de operações uma recomendação sobre os limites para a operação de trabalho aéreo nas proximidades de obstáculos, nomeadamente linhas de transporte de energia.

“O piloto afirmou ter conhecimento das limitações operacionais e em específico a recomendação de segurança do operador”, lê-se no relatório.

Os investigadores consideram que o “não cumprimento pelo piloto das recomendações operacionais de afastamento das linhas de alta e muito alta tensão” terá contribuído para o acidente, a que se junta o seu “foco em completar a missão de combate ao incêndio, relativizando o risco de colisão iminente ao voar perto de linhas de alta tensão em terreno de orografia complexa”.

Os investigadores apontam ainda fatores contributivos para o acidente a decisão de ataque ao incêndio florestal que progredia junto e por debaixo de linhas de alta tensão que cruzavam o vale, e a trajetória diferenciada para a última descarga do dia eleita pelo piloto em convergência com as linhas de transporte de energia.

“A posição relativa e disposição dos cabos nos respetivos suportes em configuração vertical ocupando um volume considerável no vale”, assim como “a posição do aparelho em relação ao sol seguindo um rumo oeste, criando condições de visibilidade difíceis”, também terão contribuído para o acidente, segundo a investigação.

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LISBOA: EM SEIS MESES 20 TAXISTAS DETIDOS PELO CRIME DE ESPECULAÇÃO

Vinte taxistas foram detidos entre março e setembro deste ano pelo crime de especulação, sendo alguns deles reincidentes neste tipo de práticas, disse hoje à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis).

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Vinte taxistas foram detidos entre março e setembro deste ano pelo crime de especulação, sendo alguns deles reincidentes neste tipo de práticas, disse hoje à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis).

De acordo com a mesma fonte, durante este mês de setembro a PSP deteve cinco taxistas, com idades compreendidas entre os 30 e os 65 anos, que se juntam a uma lista de 15 detenções que já tinham sido efetuadas entre março e agosto deste ano.

“Estas detenções surgem da pesquisa de informação e da perceção de uma prática que se tem revelado cada vez mais recorrente e de certa forma cristalizada no seio do transporte de passageiros através do serviço de táxi, e que alimenta negativamente a perceção de todo o universo de clientes que se socorrem destes transportes públicos, grande maioria deles turistas que viajam até Lisboa”, explica uma nota divulgada pelo Cometlis.

A PSP adianta ainda que as viaturas utilizadas para a prática do crime de especulação foram “cautelarmente apreendidas”, de forma a prevenir novos crimes da mesma natureza.

Os detidos já foram presentes junto dos serviços do Ministério Público, Instância Local de Pequena Criminalidade, sendo que alguns têm historial pela prática deste mesmo crime.

“A PSP continuará a investir esforços neste quadro criminal, visando prevenir a reincidência em práticas enganosas por parte destes operadores comerciais”, sublinha ainda a nota da PSP.

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VINHAIS APRESENTA “RURAL CASTANEA” A FESTA DA CASTANHA

A Câmara Municipal de Vinhais apresentou hoje a “XVII Rural Castanea” a Festa da Castanha que re realiza anualmente em Vinhais, a Capital do Fumeiro transmontano.

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A Câmara Municipal de Vinhais apresentou hoje a “XVII Rural Castanea” a Festa da Castanha que re realiza anualmente em Vinhais, a Capital do Fumeiro transmontano.

Vinhais é o maior produtor nacional de castanha, colhendo anualmente uma média de 15 mil toneladas, grande parte para exportação. Tal facto coloca o Vinhais como um concelho de excelência na produção de castanha graças ao investimento dos produtores locais na plantação e novas tecnologias de produção.

Luís Fernandes, Presidente da Autarquia de Vinhais, acredita que 2023 seja melhor que 2022, considerando que no passado as quebras de produção chegaram a 80% em algumas freguesias do concelho.

“O que verificamos no terreno é que este ano a produção será melhor do que no ano passado, que foi um ano muito mau”, disse o autarca aos jornalistas.

A autarquia de Vinhais já investiu mais de um milhão de euros na luta contra as doenças e pragas do castanheiro “A luta contra um parasitoide deu resultados. As largadas do parasitoide continuam, mas podem reduzir em 2024”, destacou Luís Fernandes.

Vinhais um concelho também conhecido como “Capital do Fumeiro” organiza anualmente a Festa da Castanha “Rural Castanea” que neste ano de 2023 irá realizar-se entre 20 e 22 de Outubro. Esperam-se 75 expositores, desde produtores regionais, gastronomia temática, doçaria, magustos, jornadas técnicas do castanheiro e o já conhecido Maior Assador de Castanhas do Mundo no Guiness World Records.

A “Rural Castanea”, a Festa da Castanha, conta ainda com um vasto cartaz de eventos, nomeadamente, Jornadas Técnicas do Castanheiro, Jornadas de Apicultura, Jornadas Micológicas de Outono, Concurso do Mel, Concurso da Castanha, Concurso de Doçaria com Castanha e Animação Musical a cargo de Bárbara Tinoco, Diogo Piçarra, entre outros.

 

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