CIÊNCIA & TECNOLOGIA
APPLE TERMINA PRODUÇÃO DE IPOD AO FIM DE MAIS DE 20 ANOS
A gigante tecnológica Apple vai deixar de produzir o leitor de música portátil iPod, lançado em 2001, mas que perdeu popularidade com o desenvolvimento de novos dispositivos, anunciou a empresa.
A gigante tecnológica Apple vai deixar de produzir o leitor de música portátil iPod, lançado em 2001, mas que perdeu popularidade com o desenvolvimento de novos dispositivos, anunciou a empresa.
A Apple adiantou que os iPod Touch, cujo modelo mais recente foi lançado em 2019, vão continuar disponíveis até acabarem as reservas, de acordo com um comunicado da empresa, divulgado na terça-feira.
Durante mais de duas décadas, “o iPod atraiu utilizadores de todo o mundo pela possibilidade de levar música para onde quer que vão”, mas atualmente esta função está presente noutros produtos da empresa, escreveu.
O primeiro leitor digital de música da Apple permitiu levar música “a centenas de milhões de utilizadores”, com “impacto na indústria musical” e também “redefiniu a forma como a música é descoberta, ouvida e partilhada”, disse o vice-presidente do departamento de marketing, Greg Joswiak.
A ideia revolucionária por trás desta invenção foi a ligação do dispositivo a uma loja de música ‘online’, a iTunes Store, que transformou a Apple num fornecedor de conteúdos multimédia.
“O espírito do iPod continua vivo” em todos os outros produtos da Apple que permitem a reprodução e a partilha de música, frisou Joswiak.
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
SAÚDE: CASOS DE DEMÊNCIA PODEM DUPLICAR NOS PRÓXIMOS 50 ANOS – ESTUDO
Investigadores do Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento das Demências (CIDIFAD) da Misericórdia de Riba D’Ave, em Famalicão, estimam que os casos de demência possam duplicar nos próximos 50 anos em Portugal, envolvendo 450 mil pessoas.
Investigadores do Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento das Demências (CIDIFAD) da Misericórdia de Riba D’Ave, em Famalicão, estimam que os casos de demência possam duplicar nos próximos 50 anos em Portugal, envolvendo 450 mil pessoas.
Em comunicado, o Centro de Investigação da Santa Casa da Misericórdia esclarece esta terça-feira que a investigação, publicada no Journal of Geriatric Psychiatry and Neurology, conclui que em Portugal a demência “pode duplicar e chegar aos 450 mil casos em 2080, representando quase 5% da população portuguesa”.
Para chegarem a este resultado, os investigadores usaram taxas de prevalência de demência, por idade e sexo, com base em dois critérios de diagnóstico encontrado noutros estudos nacionais.
“Essas taxas foram aplicadas às projeções da população portuguesa até 2080, para diferentes cenários de crescimento populacional”, refere o centro, acrescentando que os dados apontam “para o peso expressivo nos grupos com idade mais avançada”.
Segundo os dados, três em cada quatro pessoas com demência em 2080 deverão ter 80 ou mais anos. O estudo aponta ainda que a doença continuará a ser mais frequente em mulheres.
Citada no comunicado, a investigadora líder, Sara Alves, destaca que este é “um estudo pioneiro das tendências da prevalência de demência em Portugal, que estima o impacto que este grupo de doenças poderá ter no país até 2080″.
Nas próximas décadas, o número de pessoas com demência “deverá escalar, sobretudo devido ao envelhecimento acentuado da população”.
“A idade é um dos principais fatores associados ao aparecimento deste tipo de doenças, que inclui, por exemplo, a doença de Alzheimer e demência frontotemporal”, lê-se no comunicado.
O estudo contou com a colaboração da investigadora Natália Duarte, do CIDIFAD, mas também de Bárbara Gomes, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Face aos resultados do estudo, as investigadoras defendem não só ser “urgente a concretização dos planos nacionais e regionais da saúde para as demências”, mas também a implementação de medidas para o diagnóstico precoce.
“Há muito a fazer em termos de prevenção de fatores de risco modificáveis (sedentarismo, diabetes, hipertensão), aumento da capacidade de diagnóstico, criação de serviços especializados na comunidade, incluindo cuidados de longa duração e cuidados paliativos, capacitação e formação de profissionais e cuidadores para responder aos desafios da doença, aumento de campanhas de sensibilização, e um maior investimento para a investigação nesta área”, acrescenta Sara Alves.
A investigação contou com o apoio do programa Norte 2020 que apoia a Santa Casa de Misericórdia de Riba D’Ave, em Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga.
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
GOOGLE ANUNCIA MEDIDAS PARA COMBATER DESINFORMAÇÃO NAS ELEIÇÕES EUROPEIAS
A Google anunciou hoje quatro medidas para combater a desinformação ‘online’, no âmbito das eleições europeias, onde se inclui o Elections24Check, coligação de factos para a qual a tecnológica contribui com 1,5 milhões de euros.
A Google anunciou hoje quatro medidas para combater a desinformação ‘online’, no âmbito das eleições europeias, onde se inclui o Elections24Check, coligação de factos para a qual a tecnológica contribui com 1,5 milhões de euros.
“Partilhamos os anúncios mais recentes da Google na cimeira ‘Fighting Misinformation Online’ com foco nas eleições, que decorre em Bruxelas, sobre como estamos a trabalhar com o ecossistema, de forma mais ampla, para combater a desinformação e apoiar a literacia mediática”, refere a tecnológica.
Este passo, adianta, “vem na sequência da atualização no início deste ano (blogpost) sobre como estamos a apoiar as eleições para o Parlamento Europeu, disponibilizando informações de alta qualidade aos eleitores, salvaguardando as nossas plataformas e proporcionando às campanhas as melhores ferramentas de segurança e formação”.
Entre as medidas está o Elections24Check, uma nova coligação de verificação de factos.
“A Google está a contribuir com 1,5 milhões de euros para a Rede Europeia de Normas de Verificação de Fatos (EFCSN) para o lançamento do Elections24Check”, uma coligação de mais de 40 organizações de notícias e de verificação de factos que trabalha em conjunto para verificação de factos sobre as eleições para o Parlamento Europeu, adianta.
Outra medida diz respeito a “recursos de desinformação da AFP para jornalistas”, em que no “período que antecede as eleições europeias de junho, a AFP vai disponibilizar recursos aos jornalistas para aumentar a sensibilização sobre a desinformação e ações para a combater, com o apoio da Google News Initiative”.
Há ainda um donativo de um milhão de dólares da Google.org ao ThinkYoung “para financiar ‘hackathons’ liderados por jovens em toda a Europa e capacitar os jovens eleitores no âmbito do processo democrático”.
Também vai ser lançado o Google Trends Elections Hub para as eleições parlamentares europeias “de forma a proporcionar informações sobre as questões e os tópicos sobre os quais os eleitores desejam saber mais”.
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