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NACIONAL

ASSOCIAÇÃO DE RÁDIOS: ESTADO DEMONSTRA ‘DIFICULDADE’ EM RESPEITAR A LEI

A ARIC – Associação de Rádios lamentou que o Estado demonstre dificuldade em respeitar a lei, citando um estudo do regulador que dá conta que, em 2021, os meios regionais e locais não receberam 25% da publicidade institucional.

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A ARIC – Associação de Rádios lamentou que o Estado demonstre dificuldade em respeitar a lei, citando um estudo do regulador que dá conta que, em 2021, os meios regionais e locais não receberam 25% da publicidade institucional.

“A ARIC desde sempre tem apelado ao bom senso das instâncias superiores (Assembleia da República e Governo) para que possam sensibilizar as entidades emissoras de publicidade com vista a que cumpram a lei, mas mais uma vez se verificou que é o mesmo Estado que faz as leis que demonstra alguma dificuldade em respeitá-las”, notou, em comunicado.

Citando dados da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a associação indicou que o Estado não cumpriu, em 2021, com a distribuição de 25% do valor de publicidade institucional junto dos meios de comunicação regionais e locais.

De acordo com a “Análise Económica e Financeira ao Setor dos Media em Portugal no ano de 2021”, o Estado investiu 12.507.407,87 euros em publicidade institucional, sendo que os media regionais e locais ficaram com 3.090.278,51 euros.

Em termos percentuais, conforme destacou, este montante corresponde a 24,7% do total.

“Se o diferencial em termos relativos parece residual, o que acontece é que em termos nominais estamos a falar de mais de trinta e seis mil euros, o que nas pequenas organizações do setor, que invariavelmente contam todos os cêntimos, faria com certeza muita diferença, uma vez que o Estado se revelou incapaz de cumprir até os mínimos valores exigidos por lei”, apontou.

A ARIC espera agora que a Assembleia da República promova uma mudança legislativa ou imponha sanções para o não cumprimento da lei.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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