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CCDR-NORTE ESPERA LIGAÇÃO DE ALTA VELOCIDADE PORTO-VIGO NOS PRAZOS ANUNCIADOS

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte) disse hoje esperar que os Governos de Portugal e Espanha “mantenham o compromisso” de consumar a linha ferroviária de alta velocidade Porto-Vigo nos prazos anunciados.

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O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte) disse hoje esperar que os Governos de Portugal e Espanha “mantenham o compromisso” de consumar a linha ferroviária de alta velocidade Porto-Vigo nos prazos anunciados.

“Aquilo que pedimos, acreditamos e queremos é que, de facto, os governos dos dois países [Portugal e Espanha] mantenham o seu compromisso com este projeto e mantenham sobretudo a determinação em garantir que o projeto vai ser consumado dentro dos prazos anunciados”, destacou António Cunha, no decorrer de um encontro com os representantes dos governos regionais da Galiza e de Leão e Castela para definir as propostas a apresentar na Comissão Luso-Espanhola de Cooperação Transfronteiriça.

Aos jornalistas, o presidente da CCDR-Norte destacou que a linha ferroviária de alta velocidade é de “grande importância” para a eurorregião.

“Para a eurorregião não tenho problema em dizer que é o projeto de maior importância estrutural quer pela ligação que faz, quer pelo `networking` entre sistemas ao fazer ligação ao aeroporto”, observou.

A fase 1 da ligação ferroviária de alta velocidade entre o Porto e Vigo poderá vir a custar mais 350 milhões de euros do que o previsto inicialmente, segundo um documento apresentado por um diretor da IP, José Carlos Clemente, feita em 21 de fevereiro.

A estimativa da empresa pública aponta agora para cerca de 1.250 milhões de euros, quando a apresentação inicial do Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, divulgada em outubro de 2020, apontava para 900 milhões de euros.

Em causa está a ligação entre Braga (Tadim) e Valença, no distrito de Viana do Castelo, fase 1 da linha Porto – Vigo, cuja conclusão está prevista, segundo o documento da IP, para 2029/2030.

Quanto às outras fases, a segunda, prevista para depois de 2030, compreende a ligação do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (Maia) para o Minho e a Galiza, e está estimada em 350 milhões de euros pela IP.

No decorrer do encontro de preparação para a Comissão Luso-Espanhola de Cooperação Transfronteiriça, António Cunha destacou que outras ligações rodoviárias “continuam na ordem do dia”, tais como a ligação entre Bragança e Puebla de Sanabria, e Macedo de Cavaleiros e Gudinã.

A Comissão Luso-Espanhola de Cooperação Transfronteiriça decorre na quinta-feira no hotel The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, e visa preparar os documentos a serem, posteriormente, integrados nos trabalhos da Cimeira Ibérica, que decorrerá na zona do Alto Minho em outubro.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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