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CHAVES: AUTARQUIA EXIGE REPOSIÇÃO DO SERVIÇO DE PEDIATRIA NO HOSPITAL

O presidente da Câmara de Chaves reivindicou hoje a reposição integral do serviço de pediatria no hospital local, que continua sem internamento e a urgência está a funcionar apenas das 08h00 às 20h00 de segunda a sexta-feira.

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O presidente da Câmara de Chaves reivindicou hoje a reposição integral do serviço de pediatria no hospital local, que continua sem internamento e a urgência está a funcionar apenas das 08h00 às 20h00 de segunda a sexta-feira.

“Hoje, no que diz respeito à pediatria, a unidade hospitalar de Chaves está pior do que estava em outubro de 2023”, afirmou Nuno Vaz à agência Lusa.

No início de novembro as urgências pediátrica e de ortopedia, bem como os internamentos nestes serviços, foram suspensos na unidade de Chaves da recém-criada Unidade Local de Saúde (ULS) de Trás-os-Montes e Alto Douro, uma medida que se deveu à falta de médicos, nomeadamente devido à indisponibilidade para realizar mais horas extraordinárias além das 150 previstas na lei.

No entanto, desde a Páscoa de 2023 que a urgência de pediatria teve vários períodos de interrupção.

Nuno Vaz disse ter informação de que relativamente à ortopedia, neste mês de janeiro, houve uma reposição quer na urgência, internamento e cirurgia, apontando para uma “situação de normalidade”.

Por isso as preocupações do autarca centram-se na pediatria, exigindo à ULS, à direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao Ministério da Saúde soluções e uma reposição imediata da normalidade naquele serviço .

A urgência pediátrica está a funcionar das 08h00 às 20h00, entre segunda e sexta-feira, está fechada ao fim de semana e não há internamento. Com normalidade estão a funcionar a consulta de pediatria e o hospital de dia.

“Hoje a evidência que temos é que, de facto, ao nível da pediatria, o hospital de Chaves tem menos capacidade, presta menos serviços e serve pior a população”, frisou Nuno Vaz, especificando que as crianças que precisam de ser internadas têm de ir para a sede da ULS em Vila Real, um serviço que disse que fica, também, congestionado.

O autarca reforçou que a atual resposta é “manifestamente insuficiente e inadequada” às necessidades em saúde que a população até aos 18 anos tem nos concelhos que são da área de influência da unidade hospitalar: Chaves, Boticas, Montalegre e Valpaços.

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos por parte da administração da ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro o que não foi possível até ao momento.

“A perceção que se vai tendo é que há uma concentração, uma visão centralista desta especialidade”, referiu Nuno Vaz.

Para além da importância da proximidade da resposta de saúde aos cidadãos, o autarca apontou ainda para a questões dos transportes e do custo com as deslocações para Vila Real, que dista cerca de 70 quilómetros de Chaves.

O presidente disse ainda ter a informação de que atualmente há seis pediatras em Chaves, três deles que fazem urgência noturna, e que um médico pediatra se aposentou recentemente.

Em 2023, foram realizadas 8.507 urgências pediátricas no hospital de Chaves, menos 15% do que em 2022.

Por fim, Nuno Vaz disse que é também fundamental que “a capacidade cirúrgica do hospital não seja diminuída”, defendendo que “seja progressivamente aumentada” e, ao mesmo tempo, que “se prepare a abertura do serviço, que tarda em abrir, que é a unidade de cuidados intermédios”.

A ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro entrou em funcionamento a 01 de janeiro, agregando o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (hospitais de Vila Real, Chaves e Lamego) e os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Douro Norte, Douro Sul e Alto Tâmega e Barroso, com uma área de influência de 21 concelhos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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