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COIMBRA: ESTUDANTES PEDEM AO GOVERNO PACOTE DE MEDIDAS MAIS ROBUSTO

O presidente da Associação Académica de Coimbra, João Caseiro, pediu hoje ao Governo para construir um pacote de medidas de apoio aos estudantes “mais robusto e conectado”, ao invés de apresentar “uma manta de retalhos”.

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O presidente da Associação Académica de Coimbra, João Caseiro, pediu hoje ao Governo para construir um pacote de medidas de apoio aos estudantes “mais robusto e conectado”, ao invés de apresentar “uma manta de retalhos”.

“Pedimos ao Governo que não pense em retalhos e não construa uma manta de retalhos, com propostas avulso, e que construa algo mais uniformizado, mais robusto, mais conectado”, destacou.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, anunciou na quarta-feira que por cada ano de trabalho em Portugal o Governo vai devolver aos estudantes as propinas pagas no ensino público, e adiantou alterações ao IRS Jovem.

À entrada para uma reunião com a coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, agendada para esta manhã em Coimbra, João Caseiro considerou que as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro são positivas, mas “parecem medidas um bocadinho desconectadas”.

“Ou seja, um pouco contraproducente com aquilo que até o próprio Governo tem vindo a fazer ao longo dos últimos anos, que são pacotes de medidas e, desta vez, são medidas que surgem um bocadinho desenquadradas de um projeto comum. E talvez seja isso que a Associação Académica de Coimbra tem de diferente na sua pauta: uma proposta robusta, comum, no caso da moção global da propina”, referiu.

No seu entender, as medidas do governo devem ter em conta aqueles que estão a estudar, que já estudaram, os que estão agora no mercado de trabalho e “aqueles que nunca estudaram, mas também precisam de apoios”.

“Temos de prender também aqueles que fazem parte da geração mais qualificada de sempre, (…) que têm vindo cada vez mais a procurar soluções fora do país. Uma destas medidas corresponde a esses jovens, aqueles que ficam a trabalhar em Portugal, mas a meu ver é algo que foi feito um bocadinho avulso e que carece aqui de um pacote robusto e mais conectado”, declarou.

Segundo o presidente da Associação Académica de Coimbra, o apoio aos jovens qualificados que iniciam o seu percurso profissional “é positivo”, mas “complementar”.

“Isso não resolve o problema daqueles que estão nesse momento no ensino superior, que têm de pagar propinas, que têm de pagar alojamento, têm de pagar os seus materiais escolares, que têm estes encargos todos. Esta medida não responde a esses jovens”, concluiu.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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