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COIMBRA: PSP DETEVE 20 SUSPEITOS PELO ROUBO DE CATALIZADORES E OUTROS CRIMES

A PSP de Coimbra deteve esta terça-feira 20 pessoas, por suspeita da prática de crimes de furto, recetação, branqueamento de capitais, associação criminosa, simulação de crime, detenção de arma proibida e tráfico de estupefacientes e pessoas, informou aquela força.

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A PSP de Coimbra deteve esta terça-feira 20 pessoas, por suspeita da prática de crimes de furto, recetação, branqueamento de capitais, associação criminosa, simulação de crime, detenção de arma proibida e tráfico de estupefacientes e pessoas, informou aquela força.

De acordo com o Comando Distrital de Coimbra da Polícia, todas as detenções — 16 homens e quatro mulheres, com idades dos 30 aos 40 anos — ocorreram, âmbito da operação Palladium, na Figueira da Foz.

Em conferência de imprensa, que decorreu ao final da tarde desta terça-feira, nas instalações daquele Comando da PSP, o comissário Renato Neto explicou que a operação Palladium culmina cerca de um ano de investigação, realizada sob a coordenação do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional de Coimbra, por suspeita de vários crimes, entre eles o furto qualificado e recetação de catalisadores.

“No que diz respeito especificamente ao furto de catalisadores, este grupo de suspeitos vinha praticando ilícitos com elevada mobilidade e dispersão geográfica, nomeadamente nos distritos do Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Leiria e Lisboa”, informou.

A esmagadora maioria destes furtos “era realizada no período noturno”, por vezes “com nítida divisão de tarefas: enquanto uns sinalizavam as viaturas a serem alvo de furto e asseguravam ações de vigilância tendentes a sinalizar qualquer aproximação de testemunhas ou viaturas policiais, outros tinham o conhecimento técnico e o equipamento adequado para realizarem efetivamente o furto”.

“A participação dos suspeitos no crime é diferente: um grupo considerado mais organizado assumia a qualidade de chefia e um grupo assumia o papel de operacionais e procediam ao furto de catalisadores e venda de drogas na Figueira da Foz”, esclareceu.

Alguns dos detidos “têm relações familiares” e possuem antecedentes criminais.

De acordo com Renato Neto, nas 30 buscas domiciliárias e nas cerca de 20 buscas a viaturas foram apreendidos 28 telemóveis, aproximadamente oito mil euros em dinheiro, oito viaturas, quatro catalisadores, um revólver de calibre 357, duas armas de pressão de ar e diverso equipamento para efetivação dos furtos.

Aos jornalistas, o responsável recordou ainda que, no contexto da presente investigação, a PSP já havia desencadeado diversas ações operacionais, nomeadamente no âmbito da Operação Carbono.

Nessa altura tinham sido detidos 14 suspeitos, dos quais cinco ficaram em prisão preventiva.

Foram apreendidos 507 catalisadores, aproximadamente 725 doses de cocaína e 100 doses de heroína, cinco viaturas, cerca de 74 mil euros em dinheiro, uma pistola de calibre 6,35mm e 805 kg de componentes de catalisadores já devidamente processados e avaliados em mais de 100 mil euros.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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