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INTERNACIONAL

CONSUMO DE DROGA NA EUROPA INTENSIFICOU-SE APÓS FIM DAS RESTRIÇÕES

A oferta e o consumo de droga na Europa estão a intensificar-se desde o alívio de restrições da pandemia de covid-19 e estão a surgir “novas substâncias psicoativas potentes e perigosas” e diversidade dos produtos à base de canábis.

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A oferta e o consumo de droga na Europa estão a intensificar-se desde o alívio de restrições da pandemia de covid-19 e estão a surgir “novas substâncias psicoativas potentes e perigosas” e diversidade dos produtos à base de canábis.

Estas são as principais conclusões do relatório anual do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA, na sigla em inglês), hoje divulgado em Lisboa, que apresenta uma visão geral atualizada sobre a situação da droga na Europa (27 Estados-Membros+Noruega e Turquia), “explorando as tendências a longo prazo e as ameaças emergentes, numa altura em que a situação internacional levanta novos desafios”.

De acordo com o relatório da agência Europeia sediada em Lisboa, a disponibilidade de droga continua a ser elevada em toda a União Europeia (UE), existindo sinais de regresso aos níveis pré-pandémicos em várias substâncias, com destaque para a canábis e a cocaína, sobretudo na forma fumada (vulgarmente designada por ‘crack’).

Portugal, que também se insere nesta tendência, apresentando “aumentos consideráveis” de internamentos desde 2020, a par da Bélgica, Irlanda, Espanha, França e Itália.

Um sinal de regresso aos níveis pré-pandémicos que é assinalado neste relatório já tinha sido referido num anterior estudo do EMCDDA baseado na análise de águas residuais, que revela aumentos do consumo de cocaína, ‘crack’, anfetaminas e mentanfetaminas em algumas entre 2020 e 2021 em algumas cidades europeias, tendo Portugal analisado Lisboa, Almada e Porto.

O EMCDDA realça, contudo, que à medida que as restrições relacionada com a covid-19 foram flexibilizadas em toda a Europa os serviços de tratamento da toxicodependência voltaram ao seu volume habitual, mantendo algumas práticas adotadas durante o confinamento, como serviços de saúde em linha ou telemedicina.

O documento dá conta que continuam a surgir Novas Substâncias Psicoativas (NSP) na Europa ao ritmo de uma por semana, com destaque para as cantinonas (uma anfetamina quimicamente similar à efedrina, catina e outras anfetaminas que induzem à libertação de dopamina e noradrenalina), “o que representa um desafio em termos de saúde pública”.

O relatório alerta também que os produtos de canábis (a droga mais consumida na Europa) “estão a tornar-se cada vez mais diversificados, incluindo extratos e artigos comestíveis com elevado teor de THC, bem como para a produção de drogas sintéticas na Europa, manifestando as autoridades preocupação com a observação recente de grupos criminosos mexicanos envolvidos nesta atividade.

A propósito, a comissária europeia dos Assuntos Internos, Yilva Johansson, afirma no relatório que “a contínua escalada na produção de drogas sintéticas na UE revela que os grupos de criminalidade organizada têm exercido uma pressão incansável para tirar partido do comércio ilegal de drogas, pondo em risco a saúde pública e a segurança”.

Johansson manifesta “especial preocupação” com o facto de as parcerias entre redes criminosas europeias e internacionais tenham levado “a uma disponibilidades recorde na produção de cocaína e de metanfetaminas em fase industrial na Europa”, acarretando “um potencial aumento do consumo e dos danos”.

Por seu turno, o presidente do EMCDDA, Alex Goosdeel, alerta igualmente que “as drogas tradicionais nunca estiveram tão acessíveis” e que, atualmente, quase tudo o que tem propriedades psicoativas pode ser uma droga, uma vez que as linhas entre substâncias ilícitas e lícitas são difusas”.

Os dados do relatório são fornecidos pelos pontos focais nacionais de cada Estado-membro, Noruega e Turquia, que forma a chamada rede REITOX.

ARA // HB

Lusa/Fim

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INTERNACIONAL

VACINAS SALVARAM 154 MILHÕES DE VIDAS EM 50 ANOS

As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.

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As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgado.

Em comunicado, a OMS salienta que a estimativa plasmada no estudo incide sobre a vacinação contra 14 doenças, incluindo difteria, hepatite B, sarampo, tétano, febre amarela, rubéola, tuberculose, meningite A e tosse convulsa.

De acordo com o estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet, a vacinação permitiu salvar 101 milhões de bebés entre as 154 milhões de vidas estimadas.

O estudo realça que a imunização contra as 14 doenças analisadas contribuiu diretamente para reduzir 40% da mortalidade infantil global e 52% em África.

Por si só, a vacinação contra o sarampo diminuiu 60% da mortalidade infantil à escala global.

A OMS destaca, ainda, que mais de 20 milhões de pessoas podem hoje andar graças à imunização contra a poliomielite.

“As vacinas estão entre as invenções mais poderosas da História, prevenindo doenças antes temidas”, sublinhou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado em comunicado.

Os dados foram publicados num momento de retrocesso da vacinação, causado nomeadamente pela redução dos programas de imunização devido à pandemia da covid-19.

A OMS assinala que 67 milhões de crianças não receberam entre 2020 e 2022 todas as vacinas de que necessitavam, o que contribuiu para um aumento de 84% dos casos globais de sarampo entre 2022 e 2023.

O estudo foi divulgado na Semana Mundial da Vacinação 2024, que hoje começou e termina na terça-feira.

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INTERNACIONAL

ADVOGADOS DE TRUMP DECLARAM EX-PRESIDENTE INOCENTE NO INÍCIO DE JULGAMENTO

Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

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Os advogados de defesa do ex-presidente dos EUA Donald Trump declararam hoje o seu cliente inocente, alegando que o Ministério Público nem sequer devia ter iniciado este processo.

Nas declarações iniciais do julgamento de Trump, os procuradores defenderam que o ex-presidente “orquestrou um esquema criminoso para subverter” as eleições presidenciais de 2016.

Os advogados de defesa alegaram que Trump está inocente, acrescentando que o gabinete do procurador distrital de Manhattan “nunca deveria ter aberto este caso”.

Um painel de jurados nova-iorquinos — 12 jurados e seis suplentes — tomou posse na passada sexta-feira, após quatro dias de seleção do júri, e começou hoje a participar naquele que é o primeiro julgamento criminal contra um ex-presidente dos EUA.

Trump é acusado de falsificar registos comerciais como parte de um alegado esquema para dissimular histórias que acreditava que poderiam prejudicar a sua campanha presidencial em 2016.

No centro das acusações está um pagamento de cerca de 100 mil euros feito à atriz pornográfica Stormy Daniels por Michael Cohen, ex-advogado de Trump, para evitar que fosse conhecida uma relação extramatrimonial com o empresário.

Os procuradores dizem que Trump dissimulou a verdadeira natureza dos pagamentos falsificando documentos comerciais.

O ex-presidente nega ter tido um encontro sexual com Daniels e os seus advogados argumentam que os pagamentos feitos a Cohen foram despesas legais legítimas, declarando-se inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais.

Um dos advogados de defesa de Donald Trump concentrou-se durante as declarações iniciais em repetir argumentos colocando em questão a credibilidade de uma das principais testemunhas da acusação: Michael Cohen.

O advogado Todd Blanche forneceu um extenso relato sobre o cadastro criminal de Cohen e sobre o facto de ele já ter sido condenado por mentir sob juramento.

Blanche acusou Cohen de ser “obcecado pelo ex-presidente”, dizendo que “o seu sustento financeiro depende da destruição da reputação de Trump.

“Não se pode tomar uma decisão séria sobre o presidente Trump confiando nas palavras de Michael Cohen”, argumentou Blanche.

Antecipando os prováveis ataques da defesa à sua principal testemunha, o procurador Matthew Colangelo reconheceu o cadastro criminal de Cohen, logo no início do julgamento.

Os advogados de defesa argumentaram ainda que Trump não teve nada a ver com os pagamentos feitos para evitar que histórias sobre a sua vida sexual se tornassem públicas, nas vésperas das eleições presidenciais de 2016.

Blanche questionou em particular a insinuação feita pela acusação de que o pagamento a Stormy Daniels se destinava a tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais.

“Não há nada de errado em tentar influenciar uma eleição. Isso chama-se democracia”, concluiu o advogado.

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