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COVID-19: MAIORIA DOS INTERNADOS NOS HOSPITAIS DE COIMBRA NÃO ESTÃO VACINADOS

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) regista hoje 53 doentes com covid-19 internados em enfermaria e 10 na unidade de cuidados intensivos, a grande maioria por vacinar, disse à agência Lusa fonte hospitalar.

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O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) regista hoje 53 doentes com covid-19 internados em enfermaria e 10 na unidade de cuidados intensivos, a grande maioria por vacinar, disse à agência Lusa fonte hospitalar.

Segundo o gabinete de comunicação e informação, dos internados em enfermaria, cuja média de idades se situa nos 73 anos, cerca de 8% não estão vacinados, enquanto os doentes nos cuidados intensivos têm uma média de idade de 50 anos, dos quais 60% não estão vacinados.

A taxa de ocupação do CHUC relativamente aos internados em enfermaria está nos 93% e nos cuidados intensivos nos 83%, com possibilidade de expandir ligeiramente o número de camas sem afetar a restante atividade assistencial.

Na semana de 11 a 23 de novembro, o número de casos diários nos hospitais de Coimbra foi de 15.

Caso seja necessário aumentar o número de camas em enfermaria e cuidados intensivos, o CHUC admite que essa situação vá causar impacto na restante atividade hospitalar, nomeadamente na cirurgia programada, já que será necessário “desviar” recursos médicos e de enfermagem de outras especialidades.

Apesar do aumento de doentes com covid-19 nos últimos dias, a unidade hospitalar reconhece que existe menos pressão nos cuidados intensivos, comparativamente a vagas anteriores, fruto do efeito da vacina, e menos doença grave.

Relativamente às vagas anteriores, a diferença é que a tutela tinha dado indicações aos hospitais para restringir a atividade normal, o que agora não se verifica e que faz aumentar o número de pessoas a circular nas unidades hospitalares.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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