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DOENÇAS DO ‘CORAÇÃO’ MATAM MENOS, MAS AINDA SÃO PRINCIPAL CAUSA DE MORTE

Os óbitos por doenças do aparelho circulatório baixaram em 2021, mas continuam a ser a principal causa de morte em Portugal, segundo dados do INE, que indicam um aumento das mortes por cancro da traqueia, brônquios e pulmão.

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Os óbitos por doenças do aparelho circulatório baixaram em 2021, mas continuam a ser a principal causa de morte em Portugal, segundo dados do INE, que indicam um aumento das mortes por cancro da traqueia, brônquios e pulmão.

“Em 2021, as doenças do aparelho circulatório continuaram a estar na origem do maior número de óbitos em Portugal (32.452), apesar da descida de 6,2% em relação ao ano anterior. Em termos relativos, representaram 25,9% do total de óbitos, menos 5,9 p.p. do que no ano anterior e menos 4,0 p.p. do que em 2019”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) na publicação “Causas de Morte”, hoje divulgada.

Neste conjunto de doenças, continuaram a destacar-se as 9.613 mortes por acidentes vasculares cerebrais, ainda que este valor tenha representado uma descida de 16% em relação a 2020. Registaram-se igualmente menos óbitos por doença isquémica do coração (6.683 óbitos) e por enfarte agudo miocárdio (3.977 óbitos), em ambos os casos menos 2,4% do que em 2020.

“Em conjunto, e ao contrário dos anos anteriores, [estas doenças] representaram menos de metade das mortes ocorridas no país (46%), o que terá ficado associado ao aumento do impacto da doença covid-19 na mortalidade em 2021”, realça o INE.

A covid-19 foi a segunda principal causa de morte em 2021, com 12.986 óbitos, representando 10,4% do total de óbitos.

“Este resultado tem em conta o número de óbitos em que a causa básica de morte, ou seja, a doença que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte, foi a doença covid-19”, esclarece o INE.

Mais de 80% das mortes causadas por covid-19 (81,3%) ocorreram no primeiro trimestre de 2021, com o registo de 10.559 óbitos, precisam os dados, destacando ainda as mortes ocorridas em agosto (3,1%) e dezembro (4,4%).

Do total das mortes ocorridas em Portugal por covid-19, 12.952 foram de residentes em Portugal e 34 de residentes no estrangeiro.

“A taxa de mortalidade pela doença covid-19 foi de 124,8 óbitos por cada 100 mil residentes em Portugal, mais elevada no caso dos homens (139,8 por 100 mil homens) do que no das mulheres (111,2 por 100 mil mulheres)”, sendo a idade média ao óbito de 80,5 anos, mais elevada para as mulheres (82,4 anos) do que para os homens (78,7 anos).

Em 2021, aumentaram em 1,9% as mortes por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão: 4.318 mortes em 2020 e 4.400 mortes em 2021, enquanto os óbitos por tumores malignos do cólon, reto e ânus diminuíram em 2021 (de 3.810 óbitos em 2020 para 3.609 óbitos em 2021), representando 2,9% da mortalidade em 2021 (3,1% em 2020 e 3,4% em 2019).

As doenças do aparelho respiratório, que não incluem a covid-19, causaram 10.273 óbitos, menos 8,8% do que em 2020, e representaram 8,2% da mortalidade total ocorrida no país (menos 0,9 p.p. do que em 2020 e menos 2,7 p.p. do que em 2019). Neste grupo, destacaram-se as mortes provocadas por pneumonia, com 3.765 óbitos, que representaram 3,0% da mortalidade ocorrida em 2021 (3,5% em 2020 e 4,2% em 2019), apesar da redução de 13,6% em relação ao ano anterior.

“Contudo, esta diminuição não se refletiu numa diminuição do número médio de anos potenciais de vida perdidos devido às doenças do aparelho circulatório, tendo mesmo subido 0,4 anos em relação ao ano anterior (10,3 em 2020 e 10,7 anos em 2021), em consequência de uma maior mortalidade antes dos 70 anos de idade por esta doença”, salienta o INE.

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SAÚDE: 40% DOS PORTUGUESES SÃO DIABÉTICOS E NÃO SABEM DA DOENÇA

Cerca de 40% dos portugueses com diabetes tipo 2 não sabem que têm a doença, porque, segundo o endocrinologista Davide Carvalho, habitualmente não têm sintomas e não vão ao médico.

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Cerca de 40% dos portugueses com diabetes tipo 2 não sabem que têm a doença, porque, segundo o endocrinologista Davide Carvalho, habitualmente não têm sintomas e não vão ao médico.

Em entrevista à agência Lusa, no âmbito do Dia Mundial da Diabetes e sobre o livro do médico britânico Roy Taylor “Um guia simples para reverter a diabetes tipo 2”, editado em Portugal pela Porto Editora, Davide Carvalho explicou esta terça-feira que faz parte das análises de rotina dosear a glicose.

“Quando nós analisamos, por exemplo, a percentagem de doentes que estão por diagnosticar, em média, anda à volta dos 40%, mas, por exemplo, entre os 30 e os 40 anos pode atingir os 60%, porque estas pessoas são ativas profissionalmente e não vão ao médico e não fazem análises”, adiantou.

De acordo com o também professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, os sintomas da diabetes “são mais ou menos conhecidos” — como ter muita sede, urinar muito e ter tendência a beber muitos líquidos, que aparecem numa fase doença “mais avançada”, em que já é sintomática.

Aconselhando avaliações periódicas ao estado de saúde, Davide Carvalho referiu que as pessoas deveriam fazer análises idealmente uma vez por ano, mas, observou, se fizerem entre três e cinco anos, a maioria acabaria por ser diagnosticada.

“Devem fazer avaliações de acordo com o contexto, porque muitas vezes estes doentes ou têm história familiar de diabetes ou nasceram com excesso de peso ou (…) têm também obesidade ou outras doenças, como, por exemplo, hipertensão, e, portanto, nesses casos, deve ser feito o doseamento da glicose para se diagnosticar diabetes”, sustentou.

Segundo o relatório anual do Observatório da Diabetes 2023, mais de um milhão de portugueses vive com a doença, ampliada, sobretudo, por erros alimentares e falta de atividade física, além dos fatores hereditários.

“Nas pessoas que aparecem com diabetes com 70 anos, a probabilidade de virem ter retinopatia, nefropatia, resultantes da diabetes, é menor do que aqueles que aparecem aos 30/40 [anos], porque [esses] vivem mais anos com açúcar elevado e, eventualmente, descompensado e o risco de terem complicações é maior. É por isso que diz que a diabetes pode encurtar a esperança de vida em cerca de sete anos em cada doente diabético, se for relativamente cedo”, afirmou.

Em Portugal, cerca de 90% a 95% dos diabéticos têm diabetes tipo 2, tendo uma menor frequência de diabetes tipo 1 em comparação, por exemplo, com os suecos e os finlandeses.

Com o aumento da obesidade durante a pandemia de covid-19, Davide Carvalho, citando Roy Taylor, ressalvou que para reverter a diabetes, numa primeira fase, é necessário iniciar “uma dieta muito restritiva”.

“[Perder] cerca de 800 quilocalorias pode fazer com que o indivíduo perca peso e reverta a sua diabetes. (…) É preciso não esquecer que para a diabetes tipo 2, os cuidados alimentares e a diminuição da ingestão calórica são fundamentais”, frisou.

O endocrinologista lembrou ainda que a covid-19, que provoca a covid-19, pode levar à destruição da célula-beta (que produz insulina no pâncreas), originando uma diabetes “muito parecida” a com a diabetes tipo 1, insistindo em campanhas de sensibilização, de modo a prevenir o aumento de doentes diabéticos, que poderá chegar aos 1.300 milhões em 2050 no mundo.

“Acho que tem de haver campanhas, e já tem havido algumas medidas (…), como taxação aplicada aos produtos, como refrigerantes, com excesso de açúcar, as taxas maiores nos produtos que contêm excesso de sal também. Tem havido algumas medidas. Claro que não chegam. Passa muito também por uma atitude individual. (…) Cada um é um pouco médico de si mesmo e, portanto, tem de tomar as medidas que lhe permitam reduzir o seu peso, vigiar o seu peso, manter-se fisicamente ativo e ter opções alimentares adequadas à sua situação”, destacou.

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A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PAI NATAL

A história do Pai Natal, também conhecido como “Santa Claus”, é um conto que se estende por séculos e culturas. Embora seja uma personagem icónica na época do Natal, poucas pessoas conhecem a verdadeira história do Pai Natal. Este artigo pretende desvendar a verdadeira história por trás desta personagem festiva.

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A história do Pai Natal, também conhecido como “Santa Claus”, é um conto que se estende por séculos e culturas. Embora seja uma personagem icónica na época do Natal, poucas pessoas conhecem a verdadeira história do Pai Natal. Este artigo pretende desvendar a verdadeira história por trás desta personagem festiva.

A figura do Pai Natal remonta ao século IV, com a história de São Nicolau de Mira, um bispo grego conhecido pela sua generosidade para com os pobres. Ele nasceu em Parara na Turquia, por volta de 280 DC. São Nicolau é lembrado por dar presentes secretamente, uma prática que se tornou a base para a tradição moderna do Pai Natal.

A história mais famosa sobre São Nicolau conta que ele ajudou três irmãs pobres. Reza a lenda que o seu pai não tinha dinheiro para o dote das filhas, o que significava que elas não podiam casar-se. São Nicolau lançou bolsas de ouro pelas janelas das irmãs para que pudessem casar, uma tradição que é lembrada hoje com as meias de Natal.

A imagem do Pai Natal como a conhecemos hoje, um homem alegre e rechonchudo vestido de vermelho, é relativamente recente. Foi popularizada nos Estados Unidos no século XIX por meio de ilustrações e poemas. O poema “A Visit from St. Nicholas”, também conhecido como “The Night Before Christmas”, descreve o Pai Natal como um homem alegre que voa em um trenó puxado por renas.

A Coca-Cola também desempenhou um papel na formação da imagem moderna do Pai Natal. Em 1931, a empresa contratou o artista Haddon Sundblom para criar uma imagem do Pai Natal para sua campanha de Natal. Sundblom desenhou um “Pai Natal” alegre e rechonchudo, vestido de vermelho, que se tornou na imagem icónica que conhecemos hoje.

No entanto, a verdadeira história do Pai Natal vai além das imagens comerciais e dos contos festivos. A figura do Pai Natal é um símbolo de generosidade e bondade, que remonta ao bispo São Nicolau de Mira. Sua história nos lembra o verdadeiro espírito do Natal em “dar e compartilhar” alegria.

Em conclusão, a história do Pai Natal é uma mistura de tradições e histórias que se estendem por séculos e culturas. De São Nicolau de Mira a Haddon Sundblom, a verdadeira história do Pai Natal é um “memorial” ao espírito de generosidade e alegria que é o coração do Natal.


Nota: Conteúdo redigido por Inteligência Artificial.

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