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ARTE & CULTURA

FESTA DO LIVRO EM BELÉM ALCANÇOU RECORDE DE VENDAS

O Presidente da República afirmou hoje que a quinta edição da Festa do Livro, no Palácio de Belém, alcançou o recorde em termos de vendas e considerou que, em termos globais, superou as suas expectativas.

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O Presidente da República afirmou hoje que a quinta edição da Festa do Livro, no Palácio de Belém, alcançou o recorde em termos de vendas e considerou que, em termos globais, superou as suas expectativas.

Marcelo Rebelo de Sousa fez aos jornalistas um breve balanço sobre os quatro dias de Festa do Livro em Belém – uma iniciativa do Presidente da República em colaboração com a Associação Portuguesas de Editores e Livreiros (APEL) – momentos antes do concerto da pianista Maria João Pires, que encerrou este evento.

Após dois anos de interrupção da Festa do Livro devido à pandemia de covid-19, o chefe de Estado concluiu que a iniciativa de 2022 ultrapassou as suas “perspetivas muito cuidadosas e moderadas”, em primeiro lugar porque choveu em Lisboa em dois dos quatros dias do evento.

Em termos de afluência de público, de acordo com o Presidente da República, esta quinta edição “bateu o pior ano, que foi o de 2017, em que choveu muito, e também bateu tangencialmente o primeiro ano”, o de 2016.

“Esta edição só foi ultrapassada pelos outros dois anos [2018 e 2019], que foram muito bons em termos de tempo. Porém, este ano, em vendas, batemos todos os anos anteriores”, destacou.

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que se trata de um fenómeno curioso, porque também as feiras do livro de Lisboa e do Porto, no ano passado, bateram os anos anteriores em termos de receita de vendas, apesar de o número de pessoas não ter sido assim tão elevado.

“Este ano, com menos pessoas do que em 2019 e 2018, as receitas foram superiores, o que quer dizer que as pessoas estavam com fome de livros. Depois dos confinamentos e mesmo com pouco dinheiro, as pessoas aproveitaram o facto de os livros estarem mais baratos para comprar”, sustentou o chefe de Estado.

Questionado se a taxa de leitura poderá aumentar em 2022, depois de em 2020 se ter registado a uma das mais reduzidas das últimas décadas, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que já em 2021 a taxa de leitura deve ter aumentado.

“O ano de 2020 foi para esquecer, com muitos confinamentos, paragens nas escolas, fecho de bibliotecas e dificuldade de venda de livros com as livrarias encerradas. Sessenta e um por cento dos portugueses não leu sequer um livro”, lamentou.

De acordo com o Presidente da República, a leitura já terá subido em 2021 e “claramente [está a subir] em 2022”.

Ainda em relação a esta edição da Festa do Livro em Belém, Marcelo Rebelo de Sousa realçou o aumento da presença de cidadãos de outros países ao longo dos quatro dias da iniciativa.

“O que houve de estrangeiros aqui! Já tinha acontecido em outros anos, mas neste foi impressionante, muitos europeus, mas também latino-americanos e africanos. Além dos portugueses, muitos estrangeiros acabaram por vir aqui, o que é importante para o turismo”, acrescentou.

A Festa do Livro, que tem sempre entrada livre, realiza-se nos jardins do Palácio de Belém, em Lisboa, e é uma iniciativa que Marcelo Rebelo de Sousa lançou no seu primeiro ano de mandato, em 2016, visando promover a leitura e apoiar editores e livreiros.

Segundo a Presidência da República, nesta edição estiveram presentes 68 editoras e 117 bancas, que correspondem a cerca de 250 marcas editoriais, que diariamente promoveram sessões de autógrafos com escritores.

O programa incluiu também debates, cinema e música. Na noite de abertura, na quinta-feira, foram exibidos os filmes “Cartas a uma Ditadura”, de Inês de Medeiros, e “Donbass”, do realizador ucraniano Sergei Loznitsa, em antestreia nacional.

Realizaram-se concertos de José Cid, na sexta-feira, de Manuel Cruz, no sábado, e dos pianistas Maria João Pires e Ricardo Castro, a quatro mãos, hoje, a encerrar a Festa do Livro.

A Festa do Livro teve também o habitual espaço reservado aos mais pequenos, dinamizado pela Rede de Bibliotecas de Lisboa com sessões de conto, jogos didáticos, ‘yoga’ e música para bebés.

No Jardim da Cascata, realizaram-se debates sobre o centenário da escritora Agustina Bessa-Luís e sobre a Europa em tempos de guerra.

Nas edições anteriores, de 2016 a 2019, a Festa do Livro decorreu no período entre fim de agosto e início de setembro. Em 2020 e 2021, não se realizou, devido à pandemia de covid-19.

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FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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