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GUERRA: PORTUGAL JÁ ENVIOU 315 TONELADAS DE MATERIAL MILITAR PARA A UCRÂNIA

A ministra da Defesa Nacional anunciou hoje que Portugal já enviou 315 toneladas de material militar para a Ucrânia, designadamente `drones`, armamento ou munições, e confirmou que Kiev já recebeu 14 carros blindados MC-113 disponibilizados pelas Forças Armadas.

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A ministra da Defesa Nacional anunciou hoje que Portugal já enviou 315 toneladas de material militar para a Ucrânia, designadamente `drones`, armamento ou munições, e confirmou que Kiev já recebeu 14 carros blindados MC-113 disponibilizados pelas Forças Armadas.

“Demos, até à data, 315 toneladas de material, entre equipamento de proteção individual, munições, armamento, mas também material médico e sanitário, veículos, `drones`, enfim uma variedade de material que nos foi solicitado. [Houve] sempre, sempre, a solicitação da Ucrânia”, disse a governante.

Helena Carreiras falava numa audição da Comissão parlamentar de Defesa Nacional sobre a execução da Lei de Programação Militar (LPM), em que também marcou presença o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira.

A ministra da Defesa referiu que o Governo tem atualmente “cerca de 700 `kits` médicos a ser preparados para enviar” para a Ucrânia, além de estar a oferecer “apoio de treino para várias áreas, designadamente para os veículos Leopard V-6 e também para a desminagem, inativação de engenhos explosivos” ou outras áreas que possam vir a ser solicitadas por Kiev.

Helena Carreiras forneceu estes dados aos membros da Comissão de Defesa Nacional após ter sido interpelada pela deputada da Iniciativa Liberal (IL) Patrícia Gilvaz sobre o fornecimento de material militar à Ucrânia, e designadamente sobre o transporte de 15 carros blindados MC-113 oferecidos por Portugal, que alegou só ter sido possível “graças à generosidade de países terceiros”.

A deputada da IL quis ainda saber se as Forças Armadas portuguesas “utilizam material da Segunda Guerra Mundial”, referindo-se a notícias segundo as quais a Ucrânia teria recusado “obuses rebocados MC-144 de 155 milímetros disponibilizados pelo Governo português”, e que datariam de 1942.

Em resposta a Patrícia Gilvaz, Helena Carreiras afirmou que Portugal ofereceu 14 carros blindados MC-113 à Ucrânia — e não 15 — e sublinhou que o transporte dos veículos em questão foi feito “no quadro da coordenação internacional que está a ser levada a cabo entre parceiros e aliados”, em referência ao “chamado grupo de contacto para a Ucrânia”, e através de “um centro de coordenação de doadores”.

Segundo Helena Carreiras, esse centro de coordenação “ajuda os países a processar ou a organizar os processos de transporte e de envio para a Ucrânia de todo o material”, como também “coordena esse esforço para o articular, para não ser aquela dispersão que às vezes acontece nestes processos”.

“Parece-vos que deveria ter onerado o contribuinte português com o envio descoordenado das nossas dádivas à Ucrânia, ou usar o mecanismo como está? Demorou um pouco? Demorou. Concretizou-se: [os MC-113] já lá estão, já recebi uma carta do meu homólogo a agradecer muitíssimo a chegada desse material”, anunciou.

Quanto ao que qualificou de “história dos obuses”, em referência aos MC-144 que foram alegadamente recusados por Kiev, Helena Carreiras afirmou que essa história está “mal contada” e que o armamento em questão foi pedido “explicitamente pela Ucrânia”.

“Nós mostrámos disponibilidade e, mais tarde, eles retiraram o pedido porque já tinham recebido material idêntico”, frisou.

Helena Carreiras prontificou-se a ir com mais frequência à Comissão de Defesa Nacional para prestar esclarecimentos sobre estas matérias, tendo em conta que a comunicação social “acompanha de muito perto as questões de Defesa” e “sobretudo as questões que têm a ver com os equipamentos e com a Ucrânia”.

“Relativamente às missões, por exemplo, é uma conversa que vale a pena termos e para acompanharmos melhor o que fazem os nossos militares. É também uma ocasião para projetar para o país aquilo que é importante trabalho das Forças Armadas portuguesas”, sublinhou.

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POR TODO O MUNDO 20% DOS ALIMENTOS PRODUZIDOS SÃO DESPERDIÇADOS

O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

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O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

De acordo com o Relatório do Índice de Desperdício Alimentar do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), cada pessoa desperdiçou 79 quilos de alimentos naquele ano.

O número significa que, do total de alimentos desperdiçados, 60% (631 milhões de toneladas) provieram de famílias, enquanto 28% foram da responsabilidade de serviços alimentares e 12% do retalho, sublinhou o documento hoje divulgado.

“Num ano em que um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, cada lar deitou fora o equivalente a mil milhões de refeições por dia, ou seja, 1,3 refeições diárias para pessoas afetadas pela fome no mundo”, apontou a análise.

O desperdício alimentar, alerta o PNUMA, gera entre 8% e 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa, o que é quase cinco vezes mais do que as emissões totais do setor da aviação.

A situação continua a prejudicar a economia global e a alimentar as alterações climáticas, além de representar um grave prejuízo para a natureza e um aumento da poluição.

“O desperdício alimentar é uma tragédia global. Milhões de pessoas passam fome devido ao desperdício alimentar em todo o mundo”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen, na apresentação do relatório.

Um problema que, lembram os investigadores, não é apenas dos países ricos.

“É um problema global”, defendeu o coautor do relatório e diretor da organização britânica de resíduos WRAP, Richard Swannel.

Os autores do relatório garantiram que as diferenças no desperdício alimentar ‘per capita’ dos agregados familiares entre países de rendimento elevado e países de rendimento mais baixo eram surpreendentemente pequenas.

“Os dados são realmente claros neste ponto: este é um problema mundial que todos nós poderíamos resolver amanhã, seja para poupar dinheiro ou para reduzir o impacto ambiental”, sublinhou ainda Swannel.

A análise das Nações Unidas, publicada numa altura em que as crises alimentares se aprofundam em várias regiões, como na Faixa de Gaza ou Sudão, visa acompanhar o progresso dos países para atingir o objetivo de reduzir para metade o desperdício alimentar até 2030.

De acordo com os investigadores, atualmente apenas quatro países do G20 (as 20 economias mais ricas e emergentes) – Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia (UE) – têm possibilidade de cumprir o objetivo até daqui a seis anos.

No último relatório publicado, referente a 2021, o PNUMA concluía que se tinha desperdiçado 17% dos alimentos produzidos nesse ano em todo o mundo, ou seja, 1.030 milhões de toneladas de comida.

No entanto, os autores do estudo alertaram que as comparações não devem ser feitas diretamente entre valores dos dois anos, já que o número de países que reportaram dados quase duplicou.

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TRIBUNAL EUROPEU CONDENA PORTUGAL A INDEMNIZAR O ECONOMISTA PEDRO ARROJA

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

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O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

A decisão do TEDH, hoje divulgada, ordena a reabertura do processo e reverte totalmente o acórdão do Tribunal da Relação do Porto (TRP) que, em março de 2019, agravou a pena aplicada pelo Tribunal de Matosinhos (primeira instância) a Arroja, condenando-o também a pagar 10.000 euros a Rangel, por difamação.

Em causa estiveram comentários que Pedro Arroja produziu em 25 de maio de 2015 no Porto Canal a propósito de um trabalho jurídico sobre a construção da futura ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, que levaram o tribunal de primeira instância a condená-lo, em 12 de junho de 2018, por ofensas à sociedade de advogados a que Paulo Rangel estava ligado (multa de 4.000 euros e indemnização de 5.000 euros), mas a ilibá-lo da imputação de difamação agravada ao próprio eurodeputado.

Após recursos das partes, o TRP decidiu que o arguido também deveria ser condenado por difamação agravada a Paulo Rangel, com multa de 5.000 euros.

Em cúmulo jurídico, o TRP fixou a penalização ao economista numa multa global de 7.000 euros, mantendo a indemnização de 5.000 euros à sociedade de advogados, acrescentando-se outra de 10.000 euros a Paulo Rangel.

“O TEDH ordenou a reabertura do processo, aliás prevista no Código de Processo Civil português. Dessa forma, o eurodeputado Paulo Rangel e a sociedade de advogados de que ele era diretor vão ter de devolver tudo o que receberam ilegalmente. O Estado vai ter de devolver tudo o que recebeu de custas e multas e apagar no registo criminal as respetivas condenações”, explicou à Lusa o advogado de Pedro Arroja.

Jorge Alves deixa ainda uma crítica aos tribunais portugueses.

“É estranho que os tribunais nacionais continuem a violar a Convenção Europeia dos Direitos do Homem de forma grosseira, causando danos morais e materiais às sociedades e pessoas e nada aconteça aos juízes respetivos, Aliás, ainda são promovidos”, acusou o advogado.

No programa do Porto Canal de 25 de maio de 2015, Pedro Arroja acusou Paulo Rangel e a sociedade de advogados, onde trabalhava na ocasião, de contribuírem para a paralisação da obra do Joãozinho, financiada por mecenato.

O então comentador falou em “promiscuidade entre política e negócios”, sublinhando que Paulo Rangel era disso um “exemplo acabado” porque é político e estava à frente de uma sociedade de advogados.

“Como políticos andam certamente a angariar clientes para a sua sociedade de advogados – clientes sobretudo do Estado, Hospital São João, câmaras municipais, ministérios disto e ministérios daquilo. Quando produzem um documento jurídico, a questão que se põe é se esse documento é um documento profissional ou, pelo contrário, é um documento político para compensar a mão que lhe dá de comer”, questionou, nessa ocasião.

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