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NACIONAL

INCÊNDIOS: ÉPOCA MAIS CRÍTICA TERMINA HOJE COM MENOR NÚMERO DE FOGOS DA ÚLTIMA DÉCADA

A época mais crítica de incêndios rurais e a que mobiliza o maior número de meios de combate termina hoje, com registo do menor número de fogos e o segundo valor mais reduzido de área ardida da última década.

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A época mais crítica de incêndios rurais e a que mobiliza o maior número de meios de combate termina hoje, com registo do menor número de fogos e o segundo valor mais reduzido de área ardida da última década.

Nos últimos três meses, o dispositivo de combate a incêndios rurais esteve na sua capacidade máxima, com 12.058 operacionais, 2.795 equipas, 2.656 veículos e 60 meios aéreos no terreno, no denominado ‘reforçado — nível IV’.

Durante esta época de fogos, considerada a de maior risco, o Governo decretou por uma vez em agosto a situação de alerta especial para o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR), mas que não teve consequências como em anos anteriores.

Os últimos dados disponíveis indicam que se registaram este ano 7.114 fogos rurais que resultaram em 26.833 hectares (ha) de área ardida, sendo 2021, até ao momento, o ano com “o valor mais reduzido em número de incêndios e o segundo valor mais reduzido de área ardida desde 2011”, segundo o Ministério da Administração Interna.

A maioria dos fogos que deflagraram este ano foram de pequena dimensão e consumiram uma área inferior a um hectare, tendo apenas ocorrido dois incêndios, nos concelhos de Castro Marim e Monchique, no Algarve, com uma área ardida superior ou igual a 1.000 hectares.

O último relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indica que o fogo que começou em 16 de agosto no concelho de Castro Marim, distrito de Faro, foi o que resultou em mais área ardida, num total de 6.679 hectares, tendo o incêndio em Monchique, que deflagrou a 17 de julho, devastado 1.915 hectares.

Segundo o ICNF, a maior parte dos incêndios rurais registados este ano tiveram como causas o uso negligente do fogo, como queimas ou queimadas, e fogo posto.

“As causas mais frequentes em 2021 são: uso negligente do fogo (48%) e o incendiarismo – imputáveis (23%), naquele caso com relevância para as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (21%), queimas de amontoados de sobrantes florestais ou agrícolas (10%) e queimadas para gestão de pasto para gado (14%). Os reacendimentos representam 4% do total de causas apuradas, num valor inferior face à média dos 10 anos anteriores (16%)”, precisa o relatório com dados provisórios até 15 de setembro.

Depois da que é considerada a época mais crítica terminar hoje, os meios de combate vão ser reduzidos a partir de sexta-feira ao passar estar em vigor o nível de empenho operacional denominado “reforçado de nível III”, de acordo com a Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o DECIR.

Durante a primeira quinzena de outubro vão estar no terreno até 9.8958 elementos de 2.280 equipas e até 2.115 veículos dos vários agentes presentes no terreno e até 60 meios aéreos.

A Rede Nacional de Postos de Vigia para prevenir e detetar incêndios vai continuar com os 230 postos de vigia até 15 de outubro.

Na segunda quinzena de outubro, a DON prevê uma nova redução dos meios de combate a incêndios.

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NACIONAL

MARCELO APELA À VOTAÇÃO NAS ELEIÇÕES EUROPEIAS EM PERÍODO CRÍTICO NA EUROPA

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje à participação nas eleições europeias, num momento em que Europa atravessa um “período particularmente crítico da sua história”, com a guerra na Ucrânia, as alterações climáticas, populismo e intolerância.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje à participação nas eleições europeias, num momento em que Europa atravessa um “período particularmente crítico da sua história”, com a guerra na Ucrânia, as alterações climáticas, populismo e intolerância.

“Na profunda convicção de que juntos, unidos na diversidade, contamos mais do que sozinhos, e de que a Europa é determinante para a nossa estabilidade e prosperidade, mas também dos cidadãos do Mundo, o Presidente da República apela a todas e a todos para que exerçam o seu direito de voto no próximo dia 09 de junho (ou, antecipadamente, no dia 02 de junho)”, lê-se numa mensagem publicada na página oficial da Presidência da República na Internet.

No Dia da Europa, que hoje se assinala, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha “a unidade, a diversidade e o espaço de paz e de democracia que é a União Europeia” e o orgulho com as conquistas alcançadas desde a Declaração de Schumann, em 09 de maio de 1950, “que lançou as fundações para a construção da União Europeia” atual e que “trouxe prosperidade, segurança, justiça social, solidariedade, direitos e liberdades, a livre circulação que tem permitido a tantos milhares de jovens viajarem e estudarem em vários países”.

“Setenta e quatro anos depois, a Europa atravessa um período particularmente crítico da sua história”, alerta, contudo, o chefe de Estado português.

Não só “a Rússia leva a cabo uma guerra injusta contra a Ucrânia”, em solo europeu, como “agravamento e recrudescimento de conflitos noutras geografias, como no Médio Oriente”, preocupam a Europa e os seus cidadãos.

“Enfrentamos a missão existencial de combater as alterações climáticas, que ameaçam o nosso planeta e, em particular, o futuro e o bem-estar das gerações mais jovens”, argumenta.

Finalmente, Marcelo Rebelo de Sousa aponta para a “emergência do populismo, do ódio e da intolerância”, que deve convocar os cidadãos a “redobrar o empenho na defesa e promoção dos valores fundamentais da dignidade humana, igualdade, Estado de Direito, pluralismo, não discriminação, tolerância e respeito pelos Direitos Humanos”.

“Dentro de um mês, os cidadãos europeus serão chamados a votar nas eleições para o Parlamento Europeu, para escolherem os eurodeputados que nos representarão nos próximos cinco anos. Trata-se de um momento decisivo para o futuro da União Europeia, em que se dará início a um novo ciclo legislativo e em que somos coletivamente convidados a refletir sobre a Europa que queremos e sobre o futuro de todos, em particular dos mais novos”, defende.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assinalou igualmente o Dia da Europa, com uma publicação na rede social X em que considerou a relação de Portugal com a comunidade europeia tem sido “ouro sobre azul” e apelou aos portugueses para que votem nas próximas europeias.

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NACIONAL

SAÚDE: QUEIXAS CONTRA MÉDICOS AUMENTARAM 20% EM 2023

As queixas contra médicos aumentarem 20% em 2023 relativamente ao ano anterior, totalizando 2.027, mas o número de condenações de profissionais com pena de suspensão ou expulsão baixou, revelam dados da Ordem dos Médicos avançados hoje à Lusa.

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As queixas contra médicos aumentarem 20% em 2023 relativamente ao ano anterior, totalizando 2.027, mas o número de condenações de profissionais com pena de suspensão ou expulsão baixou, revelam dados da Ordem dos Médicos avançados hoje à Lusa.

As queixas e denúncias recebidas pela Ordem dos Médicos (OM), que são remetidas para os três Conselhos Disciplinares Regionais da Ordem dos Médicos (Norte, Centro e Sul), dando início a um processo, têm vindo a aumentar de ano para ano.

Em 2021, a OM recebeu 1.338 queixas, número que subiu para 1.682 em 2022, e para 2.027 em 2023, representando uma média de 5,5 queixas por dia, revelam os dados, que demonstram um aumento de 20,51% em 2023 face a 2022, e de 51,49% comparativamente a 2021.

No que respeita a condenações com pena de suspensão ou expulsão, os dados indicam que foram condenados 13 médicos em 2023, menos 15 do que em 2022 (28) e menos 09 face a 2021 (22).

Em declarações à agência Lusa, o bastonário da OM, Carlos Cortes, apontou como principais motivos para este aumento de queixas haver mais médicos e os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Em primeiro lugar, há um motivo natural, pela força do aumento do número de médicos”, disse o bastonário, elucidando que todos os anos se inscrevem 2.000, a 2.500 profissionais na OM.

Os problemas do SNS também têm um impacto sobre as queixas apresentadas: “Muitas vezes quem dá a cara são os médicos e, mesmo que a maioria das situações reportadas não tenham diretamente a ver com os médicos, a insatisfação dos doentes, dos seus familiares, dos seus acompanhantes em relação ao sistema” traduz-se numa queixa contra o profissional que encontra nos serviços.

Como problemas do SNS apontou o tempo de espera nas urgências, o tempo de espera para consultas, cirurgias e a degradação das instalações dos serviços.

Por outro lado, os utentes estão mais informados e exigem mais qualidade, um melhor atendimento e mais celeridade nas respostas que são dadas em saúde, enalteceu.

Apesar de ter havido mais queixas, estas não foram acompanhadas por decisões sancionatórias, o que, segundo o bastonário, comprova que muitas dessas queixas “não são graves” e “não têm diretamente a ver com os médicos”, mas mais com o sistema.

Por outro lado, disse, “não podemos ignorar” que muitos dos processos foram arquivados com a amnistia presidencial no âmbito da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, em agosto de 2023.

O bastonário anunciou que a OM criou um centro de mediação e de arbitragem para resolver as situações consideradas não graves, para evitar “todas as dificuldades que podem ocorrer se o processo seguir o caminho disciplinar”, o que só poderá ocorrer por comum acordo entre ambas as partes.

Explicou que a OM vai propor aos médicos acusados e a quem apresentou queixa que tratem da situação através da mediação de conflito, “para evitar as demoras, os próprios custos e a complexidade dos processos disciplinares”, mas também para não sobrecarregar o órgão disciplinar da OM que precisa “se dedicar a questões de maior complexidade técnica”.

“Há uma aposta grande da Ordem dos Médicos na questão da regulação disciplinar e tenho consciência do papel que a OM tem nessa matéria e eu quero reforçá-lo na perspetiva do médico, mas sobretudo na perspetiva do cidadão”, dando-lhes os plenos direitos que têm em poder ter uma saúde de qualidade e em que o médico possa contribuir.

A OM já tem um canal de denúncias, em que as pessoas podem enviar diretamente a sua queixa, através de correio eletrónico, mas está a criar um ‘site’ de raiz, que deverá estar pronto até ao verão, que possibilitará ao cidadão também colocar a sua denúncia identificada ou anonimizada.

Também tem desenvolvido um conjunto de mecanismos para dar a melhor resposta possível, nomeadamente a informatização de “tudo o que é processo disciplinar para ser de mais fácil tratamento” e uniformização entre as várias secções regionais (Norte, Sul e Centro)”, cada uma delas com um conselho disciplinar.

A OM também vai desenvolver um conjunto de formações para os médicos estarem preparados para responder à exigência dos utentes e “evitar que haja algumas reclamações que têm existido”.

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