NACIONAL
INEM ENCAMINHOU 900 CASOS DE ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO NO ANO 2021
Quase 900 casos de enfarte agudo do miocárdio foram encaminhados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para os hospitais através da Via Verde Coronária em 2021, indicou este domingo aquele organismo.
Quase 900 casos de enfarte agudo do miocárdio foram encaminhados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para os hospitais através da Via Verde Coronária em 2021, indicou este domingo aquele organismo.
Por ocasião do Dia Nacional do Doente Coronário, que se assinala na segunda-feira, o INEM lembrou que, perante sinais e sintomas desta doença súbita, se deve ligar o Número Europeu de Emergência — 112 – e transmitir as informações de forma clara, para garantir que os doentes recebem o tratamento mais adequado.
Segundo o INEM, em 73,4% dos 898 casos de enfarte encaminhados em 2021 decorreram menos de duas horas entre o início dos sinais e sintomas e o contacto com o INEM, feito através do 112, enquanto em 20,6% dos casos o processo foi efetuado entre as duas e as 12 horas de evolução da sintomatologia.
Os casos em que decorreram mais de 12 horas de evolução dos sinais e sintomas até à ativação dos serviços de Emergência Médica, e posterior encaminhamento hospitalar, representam 6% face ao total de casos encaminhados pelo INEM em 2021.
Aquele organismo refere também que os distritos onde foram encaminhados mais doentes com enfarte agudo do miocárdio foram Lisboa, Porto e Braga, com 212, 204 e 74 casos registados, respetivamente.
O Centro Hospitalar e Universitário São João (119), o Hospital de Braga (102) e o Centro Hospitalar Lisboa Central (71) foram as unidades hospitalares que receberam o maior número de doentes encaminhados através da Via Verde Coronária.
Os dados indicam ainda que é na população do sexo masculino que se verifica uma maior incidência desta doença súbita, com 82,9% dos casos de enfarte agudo do miocárdio registados.
O INEM sublinha que o “reconhecimento precoce dos sinais e sintomas do enfarte agudo do miocárdio é fundamental e deve motivar uma chamada imediata para o 112”, sendo esta “a via preferencial para o acionamento dos serviços de Emergência Médica, dado que está demonstrado que o contacto com o 112 reduz o intervalo de tempo até ao início da avaliação, diagnóstico, terapêutica e agilização do transporte para a unidade hospitalar mais adequada”.
De acordo com o INEM, dor no peito de início súbito, com ou sem irradiação ao membro superior esquerdo, costas ou mandíbula, suores frios intensos, acompanhados de náuseas e vómitos são alguns dos sinais e sintomas que podem indicar um enfarte, levando a um contacto imediato do Número Europeu de Emergência — 112.
Após a chamada para o 112, os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM realizam a triagem da situação e encaminham as vítimas de enfarte para os hospitais mais adequados, através da Via Verde Coronária, permitindo um tratamento mais rápido e eficaz nas unidades de cuidados intensivos coronários ou salas de hemodinâmica.
O INEM realça igualmente que o encaminhamento dos doentes através desta Via Verde é feito com base em critérios clínicos e eletrocardiográficos específicos, visando o rápido tratamento de determinados tipos de enfarte em que há necessidade da realização de angioplastia primária (cateterismo cardíaco para desobstrução das artérias coronárias, realizado nas salas de hemodinâmica).
O INEM dá ainda conta que existem alguns procedimentos simples a adotar em caso de suspeita de um enfarte, que podem estabilizar a evolução da situação até à chegada das equipas de emergência, como manter uma atitude calma, sentar o doente e evitar que este faça qualquer tipo de esforço físico, tais como levantar-se, caminhar ou até falar.
O enfarte agudo do miocárdio é uma das principais causas de morte em Portugal, ocorrendo quando se dá uma interrupção prolongada da perfusão sanguínea do coração, resultante da obstrução de uma artéria coronária, total ou quase total.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
NACIONAL
RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.
A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.
Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.
O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.
O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.
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