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JMJ: ALOJAMENTO JÁ DISPAROU PARA VALORES ‘ESTRATOSFÉRICOS’

Arrendar um apartamento na grande Lisboa durante a semana da Jornada Mundial da Juventude pode custar mais de 3.000 euros e em Fátima 8.000 euros, segundo uma pesquisa nas principais plataformas ‘online’.

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Arrendar um apartamento na grande Lisboa durante a semana da Jornada Mundial da Juventude pode custar mais de 3.000 euros e em Fátima 8.000 euros, segundo uma pesquisa nas principais plataformas ‘online’.

Consultando as principais plataformas ‘online’ de reserva de alojamento, é possível verificar que, em Lisboa, há ainda alguns milhares de alojamentos disponíveis, com ofertas entre os 189 euros por pessoa, de 31 de julho a 07 de agosto, num dormitório misto com quatro beliches e casa de banho partilhada, até a 1.800 euros num apartamento com dois quartos.

Nos arredores da cidade, o preço por adulto, por semana, num apartamento com dois quartos em Almada, distrito de Setúbal, pode passar os 3.000 euros, enquanto um quarto duplo ou ‘twin’ num hotel de quatro estrelas em Santa Iria de Azóia, no concelho de Loures e a uma distância de condução de quase 20 quilómetros (km) de Lisboa, pode passar os 1.700 euros.

Já em Fátima, onde há menos oferta de alojamento, arrendar um apartamento com três quartos para aqueles dias poderá custar cerca de 8.000 euros. O mesmo apartamento na semana anterior, com os mesmos filtros, custa menos de 1.800 euros.

Os hotéis na capital estão, atualmente, a praticar preços entre os cerca de 900 euros (duas estrelas) e aproximadamente 7.000 euros (cinco estrelas), para o total daquela semana, semelhantes aos praticados na semana anterior.

Voltando a Fátima, onde está prevista uma visita do Papa Francisco, a pesquisa mais barata no site Booking.com, para um adulto, na semana da JMJ, tem um preço de 335 euros, numa cama em beliche, em dormitório misto, com casa de banho partilhada, numa casa de hóspedes a cinco minutos a pé do Santuário.

É também possível reservar um quarto duplo ou ‘twin’ num hotel de duas estrelas, próximo do centro de Fátima, por 1.900 euros. Já num hotel de quatro estrelas, também perto do centro, os preços podem chegar a quase 6.000 euros, para a semana toda.

No entanto, para quem não se importar de ficar mais afastado, há hotéis a cerca de 20 quilómetros de distância de Fátima onde é possível reservar um quarto com duas camas individuais por 519 euros, para a semana toda.

Já no Trivago, outra plataforma de reserva de alojamento, há apenas sete alojamentos disponíveis em Fátima e os preços variam entre 708 euros por semana, num alojamento local com três quartos, e os 5.810 euros num hotel de quatro estrelas.

A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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