Os enfermeiros do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa realizam uma greve, convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), contra a não contabilização dos anos de serviço a que estes profissionais dizem ter direito.
A greve desta segunda-feira no IPO é a terceira ação – depois da unidade de Faro do Centro Hospitalar Universitário do Algarve na quinta-feira e do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) na sexta-feira – de um ciclo de protestos a nível nacional, para “exigir justiça” na interpretação do decreto-lei sobre contabilização dos anos de serviço para progressão na carreira.
Segundo o SEP, centros hospitalares e administrações regionais de saúde de todo o país estão a aplicar de forma diferenciada o decreto-lei de 28 de novembro do ano passado, relativo à contagem de pontos para a avaliação do desempenho dos enfermeiros à data da transição para as carreiras de enfermagem e especial de enfermagem.
As greves parciais prosseguem até dia 23 de fevereiro, em vários distritos do país.
O pagamento de retroativos a janeiro de 2018 é outra das exigências dos enfermeiros, uma vez que, na contagem de pontos para progressão na carreira, o decreto-lei de novembro passado define o pagamento de retroativos apenas a janeiro de 2022.
