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PORTO: BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL VAI ENCERRAR PARA OBRAS

A Biblioteca Pública Municipal do Porto, em frente ao Jardim Marques de Oliveira (conhecido como São Lázaro), vai encerrar no primeiro semestre deste ano para obras de requalificação, adiantou esta terça-feira o diretor do Museu e Bibliotecas do Porto.

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A Biblioteca Pública Municipal do Porto, em frente ao Jardim Marques de Oliveira (conhecido como São Lázaro), vai encerrar no primeiro semestre deste ano para obras de requalificação, adiantou esta terça-feira o diretor do Museu e Bibliotecas do Porto.

“Terá lugar [encerramento], seguramente, ainda no primeiro semestre deste ano. Nós estamos a ultimar esse calendário, não será um fecho radical porque procuraremos manter os serviços indispensáveis, sobretudo para trabalhos de investigação em curso”, disse Jorge Sobrado aos jornalistas à margem da apresentação da exposição “Os Lusíadas” na Câmara Municipal do Porto.

O objetivo é que no arranque da empreitada não haja fundos bibliográficos, nem mobiliário, nem equipamentos, nem funcionários a trabalhar na biblioteca, ressalvou.

Além do fecho da biblioteca, Jorge Sobrado confirmou que vai cessar funções no Museu e Bibliotecas do Porto a 19 de fevereiro.

E acrescentou: “Mantenho, todavia até lá integralmente e de forma muito entusiasta, o cumprimento do meu papel, das minhas obrigações e manterei, a convite do presidente da Câmara Municipal do Porto, uma colaboração graciosa como cidadão do Porto na programação das comemorações do 25 de Abril e também num conjunto de exposições de que sou o curador e de que não irei abandonar”.

O projeto de requalificação e ampliação da Biblioteca Pública Municipal do Porto, assinado pelo arquiteto Eduardo Souto Moura e com um custo estimado de 17 milhões de euros, vai permitir triplicar a capacidade de depósito.

O avanço do projeto esteve condicionado cerca de nove meses, devido à decisão do Tribunal de Contas, que considerava existirem “direitos de autor” passados e defendia o lançamento de um concurso público, por oposição a um ajuste direto.

O projeto prevê a construção de “uma torre”, que aproveitará o espaço em altura, uma ampliação para as traseiras do edifício principal, voltado para o Jardim de São Lázaro, e a demolição e construção de algum edificado que, no passado, foi acrescentado nas traseiras da biblioteca, explicou o arquiteto, em junho de 2021, na apresentação do projeto à vereação.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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