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PROTEÇÃO CIVIL REGISTA 789 OCORRÊNCIAS DESDE SEXTA-FEIRA

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 23:00 de sexta-feira e as 07:30 de hoje 789 ocorrências, a maioria na Área Metropolitana do Porto e em Coimbra devido ao mau tempo.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 23:00 de sexta-feira e as 07:30 de hoje 789 ocorrências, a maioria na Área Metropolitana do Porto e em Coimbra devido ao mau tempo.

“Esta noite foi mais calma. Registámos 39 ocorrências a nível nacional, mas a maioria no Grande Porto e Coimbra devido à chuva”, disse à Lusa José Rodrigues, da ANEPC.

De acordo com José Rodrigues, desde que foi decretado o estado de alerta às 23:00 de sexta-feira e as 07:30 de hoje foram registadas 789 ocorrências devido à chuva forte, que contaram com o empenhamento de 2.610 operacionais, com apoio de 1029 meios.

“Das 789 ocorrências, 251 foram registadas na Área Metropolitana do Porto e 162 em Coimbra”, disse o comandante da ANEPC.

As ocorrências estão relacionadas com quedas de árvores, de estruturas, inundações, limpezas de vias e movimentação de massas.

“Agora vamos estar atentos aos leitos dos rios, sobretudo na zona do Mondego e Douro para prevenir eventuais cheias. Vamos ter maré cheia às 16:50”, disse.

A Proteção Civil emitiu um aviso à população para o risco de cheias e inundações, incluindo no Porto e em Gaia, após “precipitação persistente” que levou ao “aumento significativo dos caudais do rio Douro”.

Tendo por base a informação do Agência Portuguesa do Ambiente e do Centro de Previsão e Prevenção de Cheias do Douro, a ANEPC avisa em comunicado que o rio Douro atingiu “valores de referência elevados”.

A ANEPC avisa na mesma nota que o aumento do caudal pode causar inundações em “zonas historicamente mais vulneráveis”.

Nesta previsão estão incluídas a foz do rio Sabor, a zona ribeirinha da aldeia de Foz Tua, a zona fluvial de São Martinho em Nagozelo do Douro, o cais do Pinhão, a zona ribeirinha da cidade de Peso da Régua, o cais de Bitetos, a foz do rio Tâmega e zonas ribeirinhas do estuário do Douro, que incluem o Porto e Vila Nova de Gaia.

A ANEPC recomenda à população que não se exponha às zonas afetadas pelas cheias e que não atravesse zonas inundadas.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu entretanto aviso amarelo para 10 distritos de Portugal continental devido à previsão de agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 5 metros.

O aviso para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa vai prolongar-se até às 18:00 de hoje e para Setúbal, Beja e Faro até às 09:00 de hoje.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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