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NACIONAL

SAÚDE: MAIS DE 370 PORTUGUESES FORAM VACINADOS CONTRA A GRIPE

Mais de 370 mil portugueses, com 60 ou mais anos, foram já vacinados este outono, durante a fase inicial da época gripal 2023/2024, que começou a 29 de setembro, segundo um estudo hoje divulgado.

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Mais de 370 mil portugueses, com 60 ou mais anos, foram já vacinados este outono, durante a fase inicial da época gripal 2023/2024, que começou a 29 de setembro, segundo um estudo hoje divulgado.

Estes dados constam da primeira vaga do relatório denominado “Vacinómetro”, iniciado em 2009, e que são obtidos através de questionários.

Trata-se de uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da empresa Sanofi, com “o objetivo de monitorizar, em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com os resultados da análise nacional desta primeira fase da campanha de vacinação, no grupo com 65 ou mais anos foram vacinadas 13,1% de pessoas, percentagem que sobe para 16,9 no segmento de 80 ou mais anos.

Das pessoas que responderam ao inquérito, realizado entre 10 e 16 de outubro, 11,9% dos vacinados pertencem à faixa de portadores de doença crónica, tendo a subanálise precisado que, deste grupo, 10,7% eram portadores de diabetes e 14,2% com doença cardiovascular.

Da população estudada 61,6% são homens e 38,4% são mulheres.

Na faixa entre os 60 e os 64 anos foram inoculadas 7,5% das pessoas (49,0% destas por iniciativa própria).

Segundo o relatório, entre os vacinados 6,5% são profissionais de saúde em contacto direto com doentes e a proteção das grávidas tem uma cobertura vacinal de 43,0%, sendo que 66,8% o fizeram por recomendação do médico.

O trabalho refere que entre a população vacinada com 65 ou mais anos, 33,3% é do Alentejo, 15% da Área Metropolitana de Lisboa, 13,8% da zona centro, 13,0% da região Autónoma da Madeira e 8,7% nos Açores.

“Do total do grupo de indivíduos vacinados, na amostra total estudada, os principais motivos que os levaram a vacinar-se foram 47,1% por recomendação do médico, 26,3% por iniciativa própria, porque procuram estar sempre protegidos, 13,8% no contexto de uma iniciativa laboral, 8,6% porque sabe que faz parte do grupo de risco de determinada patologia e 1,6% por recomendação do farmacêutico”, acrescenta.

A análise dá ainda conta de que, nesta primeira vaga, 5,8% do grupo dos 65 ou mais anos vacinados fizeram-no pela primeira vez este ano e que 69,2% das pessoas ainda não vacinadas pertencentes a esta faixa etária ainda tencionam fazê-lo.

De entre os doentes crónicos vacinados, 7,5% fizeram-no pela primeira vez este ano e 71,2% das pessoas não vacinadas pertencentes a este grupo têm intenção de vacinação nesta época gripal.

Já no caso dos profissionais de saúde, 11,1% foram vacinados pela primeira vez em 2023.

Por outro lado, do grupo com mais de 80 anos, 7,4% foram vacinados pela primeira vez e 91,7% dos inquiridos neste grupo não vacinados pretendem fazê-lo nesta época gripal.

Relativamente à coadministração das vacinas gripe e covid-19, 84,6% dos indivíduos dos grupos com recomendação optou por fazê-lo.

Na base desta decisão, segundo o inquérito, está o facto de 81,1% ter respondido: “Quero estar protegido/Considero que ambas são importantes para a minha saúde”; 11,2% referir que o médico recomendou a coadministração e 6,3% terá sido por fazer parte dos grupos de risco.

De acordo com uma norma da DGS, a vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os grupos prioritários em que se incluem ter idade igual ou superior a 60 anos; doentes crónicos e imunodeprimidos, com seis ou mais meses de idade; grávidas, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados e doentes com determinadas patologias crónicas ou condições, como diabetes, doença pulmonar obstrutiva crónica, doença cardiovascular, entre outras.

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NACIONAL

MARCELO CONVOCA “MAIS UMA VEZ” O CONSELHO DE ESTADO PARA 11 DE DEZEMBRO

O Presidente da República convocou uma reunião do Conselho de Estado para 11 de dezembro, depois de ter ouvido hoje os partidos representados no parlamento açoriano, na sequência do chumbo do orçamento regional para 2024.

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O Presidente da República convocou uma reunião do Conselho de Estado para 11 de dezembro, depois de ter ouvido hoje os partidos representados no parlamento açoriano, na sequência do chumbo do orçamento regional para 2024.

De acordo com uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, após ouvir os partidos, Marcelo Rebelo de Sousa “decidiu convocar uma reunião do Conselho de Estado para o dia 11 de dezembro próximo, no Palácio de Belém”.

Na nota divulgada hoje à noite pela Presidência da República refere-se que os partidos foram ouvidos “sobre a situação política na Região Autónoma dos Açores, na sequência da não aprovação do orçamento para 2024, incluindo, designadamente, sobre a matéria constante do disposto na alínea j) do artigo 133.º da Constituição da República Portuguesa”.

Nos termos da alínea j) do artigo 133.º da Constituição, compete ao Presidente da República “dissolver as Assembleias Legislativas das regiões autónomas, ouvidos o Conselho de Estado e os partidos nelas representados”.

Hoje o próprio presidente do executivo dos Açores, José Manuel Bolieiro, do PSD, e os outros dois partidos da coligação de Governo, CDS-PP e PPM, defenderam que deve haver eleições regionais antecipadas, perante a perspetiva de novo chumbo se fosse apresentada uma segunda proposta de orçamento regional para 2024.

A proposta de orçamento foi chumbado há uma semana, na generalidade, com votos contra do PS, BE e IL e abstenções do Chega e do PAN, tendo recebido apenas votos favoráveis dos três partidos que integram o Governo Regional, PSD, CDS-PP e PPM, e do deputado independente Carlos Furtado, ex-Chega.

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, anunciou na altura que o executivo tencionava apresentar nova proposta de orçamento, mas hoje declarou que isso seria inútil e defendeu que deve ser dada “voz ao povo” para que se chegue a uma solução de governação “com estabilidade”.

O artigo 15.º da Lei 79/98, Lei de Enquadramento do Orçamento da Região Autónoma dos Açores, prevê que, quando a Assembleia Legislativa Regional não aprovar a proposta de Orçamento para a região, “o Governo Regional deverá apresentar à Assembleia Legislativa Regional uma nova proposta de Orçamento para o respetivo ano económico no prazo de 90 dias sobre a data da rejeição”.

Logo a seguir ao chumbo da proposta de orçamento regional, o Presidente da República convocou os partidos com assento no parlamento açoriano.

O executivo chefiado por José Manuel Bolieiro deixou de ter apoio parlamentar maioritário desde que um dos dois deputados eleitos pelo Chega se tornou independente e o deputado da Iniciativa Liberal rompeu com o respetivo acordo de incidência parlamentar, em março deste ano.

O Governo de coligação PSD/CDS-PP/PPM mantém um acordo de incidência parlamentar com o agora deputado único do Chega no parlamento açoriano.

Nas regionais de 25 de outubro de 2020, o PS perdeu a maioria absoluta que detinha há 20 anos na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, apesar de continuar o partido mais votado, elegendo 25 deputados em 57. O BE elegeu 2 deputados, o PAN 1, enquanto a CDU não conseguiu nenhum eleito.

À direita, o PSD elegeu 21 deputados, o CDS-PP 3, o Chega 2 — um dos quais se tornou entretanto independente — o PPM também 2 e a Iniciativa Liberal um, que formaram uma maioria que entretanto se desfez.

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NACIONAL

MOVIMENTO MÉDICOS EM LUTA: “ACORDO ? É UMA FRAUDE !”

O movimento Médicos em Luta avançou hoje que apenas 10 dos 500 médicos que inquiriu ponderam retirar a declaração de escusa às horas extraordinárias, o que faz prever a manutenção dos constrangimentos no Serviço Nacional de Saúde.

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O movimento Médicos em Luta avançou hoje que apenas 10 dos 500 médicos que inquiriu ponderam retirar a declaração de escusa às horas extraordinárias, o que faz prever a manutenção dos constrangimentos no Serviço Nacional de Saúde.

A porta-voz do movimento, Susana Costa, adiantou à agência Lusa que foi elaborado um questionário para perceber se os médicos mantinham ou retiravam a minuta de escusa ao trabalho extraordinário, além das 150 horas obrigatórias anuais.

O questionário surge na sequência do acordo intercalar assinado esta terça-feira entre o Governo e o Sindicato Independente dos Médicos, para um aumento dos períodos de renovação, que a Federação Nacional dos Médicos rejeitou.

“Elaborámos um documento para os colegas responderem. Só cerca de 500 no universo de quase 3.000 responderam e dessas 500 pessoas, só 2% ponderam retirar um minuto”, disse a médica.

Susana Costa adiantou que a percepção de que o movimento tem é que “a grande maioria dos constrangimentos se vai manter” em dezembro nos serviços de urgências hospitalares de todo o país devido à entrega de cerca de 2.800 minutos.

A somar a esta situação é o facto de aumentar o número de pessoas que recorrem ao serviço de urgência como acontece normalmente nesta época do ano, referiu.

Por esta razão, adiantou, “os constrangimentos farão sentir-se mais, mesmo que o número de serviços fechados em termos de urgência se mantenha rápido”.

Questionada se este protesto vai mudar a postura dos médicos no futuro, a porta-voz do movimento afirmou que “seguramente, vai haver uma mudança”.

“Aquilo que verificamos ao longo de todo este tempo é que todos os colegas que estavam indecisos sobre a possibilidade de permanecerem no SNS decidiram sair”, salientou.

Por outro lado, conto que há muitos médicos a questionar colegas que estão no estrangeiro “sobre as condições de trabalho em diversos países e sobre os requisitos necessários para emigrar”.

“Vai haver um êxodo de médicos porque compreenderam que o Serviço Nacional de Saúde não é um serviço prioritário para quem nos governa e, portanto, quem estava indeciso vai sair”, elucidou.

Também os médicos que estavam indecisos sobre “se deveriam ingressar no SNS, decidiram não ingressar”, destacou-se, aludindo às mais de 400 vagas que ficaram por ocupar no procedimento concursal de ingresso no Internato Médico de 2023.

Além disso, realçou, “todos os colegas que até agora se esforçaram sob prejuízo próprio, no sentido de não deixarem os serviços depauperados de médicos, (…) vão deixar de o fazer”.

“Portanto, vamos ter muito menos médicos e muito menos médicos a fazer horas extraordinárias mesmo a partir de janeiro” quando começa uma nova contagem para o ‘plafond’ das 150 horas extras.

Comentando o acordo para a revisão da grelha salarial dos médicos, Susana Costa afirmou que “os médicos se sentem verdadeiramente defraudados”.

“Primeiro porque as declarações tanto do ministro [da Saúde] como do presidente do Sindicato Independente dos Médicos, que assinaram este documento, são falsas”, porque “não é verdade que “todos os médicos vão ter um aumento de 400 euros”.

Há médicos que vão ter “aumentos de 50 cêntimos”, disse, acrescentando que, com a entrada em vigor das novas Unidades Locais de Saúde (ULS) alguns “vão ter a mesma redução de salário”.

“Portanto, o acordo celebrado não só não serve como é uma verdadeira medida eleitoralista e é uma verdadeira fraude para os médicos”, criticou.

Lamentou ainda que há outras questões, além das atualizações, que são “muito importantes” para criar um SNS apelativo e para “continuar a crescer em termos de qualidade e de acessibilidade” que não foram resolvidas em quase 20 meses de negociações.

Susana Costa garantiu que o movimento dos médicos “vai fortalecer-se” pela defesa do SNS, que “não pode ser encarado como um lance político”.

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