NACIONAL
SEGURANÇA RODOVIÁRIA: POLÍCIA E CENTROS DE INSPEÇÃO ASSINAM PROTOCOLO
Os polícias que trabalham mais diretamente com o trânsito vão passar a estar mais informados sobre a inspeção técnica de veículos, segundo um protocolo assinado esta sexta-feira entre a PSP e a Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel.
Os polícias que trabalham mais diretamente com o trânsito vão passar a estar mais informados sobre a inspeção técnica de veículos, segundo um protocolo assinado esta sexta-feira entre a PSP e a Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel.
O protocolo de colaboração tem como objetivo definir “as bases de uma relação institucional” entre a Polícia de Segurança Pública e a Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel (ANCIA) e “desenvolver ações de cooperação” para aperfeiçoar e dinamizar áreas consideradas prioritárias no âmbito da segurança rodoviária e da inspeção técnica de veículos, refere um comunicado da PSP.
João Ramos, do Departamento de Operações da PSP, disse à Lusa que o protocolo vai permitir a partilha e troca de informação, a realização de campanhas de prevenção e segurança rodoviária conjuntas, conferências, seminários e sessões de esclarecimento.
“As sessões de esclarecimentos são para os polícias que lidam mais diretamente com as questões do trânsito e vão permitir a troca de impressões para que melhor possam verificar e detetar algumas alterações de veículos que podem pôr em causa a segurança rodoviária”, precisou.
O mesmo responsável acrescentou que este protocolo é uma forma de partilhar informação e cooperar “entre quem tem por missão a fiscalização da segurança rodoviária e quem representa o centro de inspeção”.
“Será para consciencializar quem fiscaliza (os polícias) e alertá-los para alguns pormenores que podem estar a deixar passar e começarem a estar mais atentos”, afirmou ainda.
João Ramos sustentou que a PSP “dá muita importância à questão do trânsito e da segurança rodoviária, contribuindo este protocolo para uma maior segurança dos condutores e todos os que frequentam as vias“.
O relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) indica que as infrações detetadas, entre janeiro e julho deste ano, pelas forças de segurança por falta da inspeção periódica obrigatória duplicaram em relação ao mesmo período de 2020.
De acordo com a ANSR, um total de 36.816 contraordenações por falta da inspeção aos veículos foram registadas até julho, enquanto em 2020 tinham sido levantadas 18.229.
NACIONAL
PARLAMENTO CHUMBA PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DO “CRIME DE ECOCÍDIO”
As propostas de introdução do crime de ecocídio no Código Penal foram chumbadas esta sexta-feira no parlamento, com os votos dos partidos da direita e do PCP, que consideraram que os crimes ambientais já estão previstos.
As propostas de introdução do crime de ecocídio no Código Penal foram chumbadas esta sexta-feira no parlamento, com os votos dos partidos da direita e do PCP, que consideraram que os crimes ambientais já estão previstos.
O projeto de lei do PAN que prevê o crime de ecocídio foi chumbado pelo PSD, Chega, IL, CDS e PCP, enquanto a proposta do Livre teve o chumbo adicional do PS.
No plenário de hoje, foi também debatido o projeto de lei do BE que reconhece o estatuto de refugiado climático, tendo sido chumbado pelo PSD, PS, Chega, IL e abstenção do PCP.
Já os projetos de lei para criar o estatuto de refugiado climático do PAN, para estabelecer o regime jurídico da mobilidade ambiental (PS) e de conceder proteção subsidiária a migrantes sujeitos a eventos climáticos extremos (Livre) não foram votados e baixaram à comissão parlamentar para um debate na especialidade.
Os projetos para a criação do crime de ecocídio no Código Penal previam penas que os deputados do Chega, CDS e do PSD consideraram desproporcionais, enquanto o PS recordou que a figura do estatuto de refugiado climático já está contemplada na lei de bases do clima.
No debate, a deputada do PAN, Inês Sousa Real, considerou que se assiste “à destruição impune dos ecossistemas sem exigir as devidas responsabilidades por quem toma as decisões”, com “crimes ambientais que afetam a saúde, a economia e a nossa própria sobrevivência”.
Já Fabian Figueiredo (BE), outro dos partidos com uma proposta de criação do estatuto de refugiado climático, criticou o “modelo económico gerador de desigualdade” e pediu uma “organização social e territorial que proteja as pessoas das cheias, dos incêndios ou da erosão”.
Isabel Mendes Lopes, líder da bancada do Livre que propôs um regime jurídico da mobilidade ambiental e defendeu a criação do crime de ecocídio, porque as propostas asseguram “recomendações de iniciativas multilaterais” de que Portugal faz parte, considerando que o “impacto das catástrofes ambientais nas pessoas tem de ser uma preocupação transversal das políticas públicas, dentro e fora de portas”.
Por seu turno, Miguel Costa Matos, do PS, partido que propõe a “proteção subsidiária a migrantes sujeitos a eventos climáticos extremos”, considerou que é necessário “diferenciar quem é imigrante por motivos económicos e sociais, que deve estar sujeito a um estatuto, mesmo que essa migração seja agravada pelas alterações climáticas” de “quem procura refúgio porque foi afetado por um fenómeno climático extremo”.
NACIONAL
SINISTRALIDADE: 11 MIL ACIDENTES E 34 MORTOS NO PRIMEIRO MÊS DE 2025
Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
O relatório da sinistralidade da ANSR dá conta que, entre 01 e 30 de janeiro, se registaram 10.932 acidentes, 34 mortos, 134 feridos graves e 3.073 feridos ligeiros.
Em comparação com o mesmo mês de 2024, registaram-se mais 52 acidentes e mais um morto, enquanto os feridos graves e ligeiros diminuíram, menos 55 e 65 respetivamente.
No primeiro mês do ano ocorreram mais acidentes nas estradas no distrito de Lisboa, num total de 2.033, seguido do Porto (1.896), Aveiro (891) e Braga (854).
Também é no distrito de Lisboa onde se registaram mais vítimas mortais em janeiro (5), enquanto em Aveiro e Braga morreram em cada um dos distritos quatro pessoas devido aos acidentes.
A ANSR indica ainda que os feridos graves ocorrem na maioria dos distritos de Lisboa (27), Santarém (15) e Setúbal (13).
O número de mortos diz respeito às vitimas cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
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