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NACIONAL

SINDICADO DOS JORNALISTAS LAMENTA A FALTA DE MEDIDAS PARA O SETOR

A presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ) lamentou esta sexta-feira, em declarações à Lusa, a ausência de medidas para o setor no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) e disse que foi pedida uma reunião ao secretário de Estado da tutela.

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A presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ) lamentou esta sexta-feira, em declarações à Lusa, a ausência de medidas para o setor no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) e disse que foi pedida uma reunião ao secretário de Estado da tutela.

O SJ “lamenta que, com exceção das empresas do setor empresarial do Estado, que todos sabemos que não foram impactadas da mesma forma com a pandemia, não está nada previsto no Orçamento do Estado que responda àquilo que nos parecem ser as exigências do setor neste contexto em que a situação que já era débil e frágil” e “ficou bastante pior”, afirmou Sofia Branco.

“Isto a par do facto de seis meses depois de anunciada a única medida [compra antecipada de publicidade institucional pelo Estado] – que não é uma medida extraordinária sublinho -, mas de antecipação de algo que já ia acontecer depois de anunciada como urgente”, só agora é que houve a indicação de estão a ser feitos contactos com “alguns” media regionais e nacionais para a atribuição das verbas, acrescentou.

“Isto é inadmissível”, salientou Sofia Branco.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas apontou que os media acabam “por o único setor” que dentro do ministério da Cultura “foi completamente deixado de lado, não tem uma única medida de emergência”.

“Também não tem nenhum apoio previsto no Orçamento que responda àquilo que são as exigências que já existiam e agravadas com a pandemia”, prosseguiu.

“Pedimos uma audiência ao secretário de Estado do Cinema, do Audiovisual e Media quando o Orçamento foi entregue, estamos à espera que ele nos receba e, sobretudo, que nos explique a abrangência daquela medida do ‘voucher’ relacionado com o IVA para vários outros itens que estão na alçada da Cultura” e “nós queremos confirmar que os órgãos de informação não estarão abrangidos”, referiu Sofia Branco.

Esta era uma das medidas propostas pelo SJ “e bem acolhida por outras organizações do setor”, quando da conferência sobre o financiamento dos media, em dezembro do ano passado, com o alto patrocínio do Presidente da República.

A ideia era criar um ‘voucher’ que incentivasse os cidadãos a consumir produtos noticiosos.

“Ora, sendo que é exatamente isso que esta medida está a fazer em relação aos produtos culturais e em relação ao alojamento e à restauração não conseguimos compreender como é que isso não está” no Orçamento, disse.

“Parece-nos, de facto, muito complicado falar da sustentabilidade do setor” face ao atual quadro, considerou a presidente do SJ.

Relativamente ao Plano de Literacia Mediática, que consta no OE2021, Sofia Branco classificou como “uma medida importante”, uma área em que o sindicato tem acompanhado e trabalhado.

Questionada sobre o plano para o setor, que o secretário de Estado Nuno Artur Silva, tem vindo a defender, o SJ disse nada saber sobre o tema.

O anúncio da compra antecipada de publicidade institucional pelo Estado, anunciada em abril, “veio acompanhada de um compromisso do secretário do Estado e do ministério da Cultura que se reuniria com as associações do setor, entre os quais obviamente o Sindicato dos Jornalistas, para discutir o plano a incluir no próximo Orçamento”, disse.

“Isso não só não aconteceu como o Orçamento não inclui as medidas que consideramos que deveria incluir”, concluiu.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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