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TORRES NOVAS: UTENTES DA A23 E A13 MANIFESTAM-SE CONTRA AS PORTAGENS

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Médio Tejo realiza na sexta-feira, em Torres Novas (Santarém), uma concentração popular para exigir a abolição das portagens nas autoestradas 23 (A23) e 13 (A13).

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A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Médio Tejo realiza na sexta-feira, em Torres Novas (Santarém), uma concentração popular para exigir a abolição das portagens nas autoestradas 23 (A23) e 13 (A13).

“Esta concentração popular é aberta à participação dos membros das estruturas de utentes e a todos os cidadãos que se queiram juntar nesta reivindicação pela abolição das portagens na A23 e na A13”, disse hoje à Lusa o porta-voz da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Médio Tejo (CUSMT), Manuel Soares, salientando que a reivindicação só vai parar quando a medida for adotada.

Ainda segundo o responsável, na concentração serão também apresentadas as “mais de 12.500 assinaturas recolhidas nos 13 municípios do Médio Tejo”, desde novembro de 2022 e até ao dia de hoje.

O abaixo-assinado será entregue ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas na segunda quinzena de março.

“As portagens na A23 e na A13 são um problema para a mobilidade de pessoas e bens. São um entrave ao desenvolvimento social e económico. Não contribuem para a coesão territorial. Potenciam os problemas ambientais nas zonas urbanas e afetam a segurança rodoviária”, lê-se no abaixo-assinado.

No documento é ainda referido que a A23 e a A13 “são fundamentais no acesso a cuidados de saúde”, tendo em conta que as três unidades que constituem o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) se encontram em três cidades diferentes, Abrantes, Tomar e Torres Novas.

No abaixo-assinado é igualmente recordado que os protestos das populações “forçaram a redução do preço” das portagens e que a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse, em maio, que só ficaria satisfeita com a abolição das portagens no interior.

“E nós não descansaremos enquanto não se concretizar a abolição das portagens na A23 e na A13”, é acrescentado.

A A23, também identificada por Autoestrada da Beira Interior, liga Guarda a Torres Novas.

A A13, ou autoestrada do Pinhal Interior, liga Coimbra à Marateca, ligando as sub-regiões de Coimbra, Leiria e Médio Tejo.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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