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UM NOVO PARTIDO VAI CONCORRER ÀS LEGISLATIVAS, CHAMA-SE “NOVA DIREITA”

O partido Nova Direita vai candidatar-se pela primeira vez nas próximas eleições legislativas, apresentando candidatos a todos os círculos eleitorais, e quer ser o “ponto de equilíbrio” entre PSD e Chega num eventual futuro governo.

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O partido Nova Direita vai candidatar-se pela primeira vez nas próximas eleições legislativas, apresentando candidatos a todos os círculos eleitorais, e quer ser o “ponto de equilíbrio” entre PSD e Chega num eventual futuro governo.

Numa conferência de imprensa de apresentação do partido, que decorreu na sede, em Lisboa, a líder, Ossanda Líber, afirmou que o Nova Direita se apresenta às eleições legislativas de 10 de março “para ganhar”.

Acompanhada por outros candidatos, a fundadora do partido que foi legalizado pelo Tribunal Constitucional na semana passada considerou que a “direita, como está, inspira pouca confiança” e defendeu que a sua força política constitui “a única garantia de estabilidade de um governo à direita”.

“Estou necessariamente disponível desejosa e ávida de ser a próxima primeira-ministra de Portugal”, salientou, não querendo traçar objetivos eleitorais concretos.

“Vamos trabalhar para o melhor resultado possível”, declarou.

Ossanda Liber atirou críticas ao PSD e Chega e disse não identificar em Luís Montenegro ou André Ventura “capacidade de assumir” o cargo de primeiro-ministro, apesar de se referir a estes partidos como “futuros colegas de coligação e governo”.

Na sua ótica, o PSD “está completamente desorientado” e “não consegue apresentar propostas”, tendo “tanta sede de poder que não consegue pensar no interesse coletivos dos portugueses, exceto no seu próprio”.

Ossanda Liber identificou também um problema de liderança no PSD: “Um timoneiro que transpira incapacidade de comando, zero firmeza de convicções e de força para tomar decisões, de quem todas as pessoas desconfiam, que não tem ascendência sobre os seus, quanto mais sobre os outros, em suma, está destinado a falhar”.

Já o Chega, considerou tratar-se de “uma verdadeira força bruta mas que depois, em boa verdade, é um vazio de conteúdos e ideias”, que “não dá confiança aos eleitores”.

“Dar a liderança do país a um partido destes é perigoso, irresponsável e previsivelmente mau”, sustentou.

A cabeça de lista por Lisboa salientou que o Nova Direita é capaz de “gerir as várias sensibilidades, quer as do Chega, quer as do PSD”.

“Nós seremos o fiel da balança, o ponto de equilíbrio entre estas duas forças aparentemente incapazes de se entender”, salientou.

“Para que uma geringonça funcione, não pode ser a dois, tem de ser a três”, acrescentou, indicando já ter contactado estes dois partidos, mas ainda espera resposta.

Ossanda Liber considerou também ser “possível gerir as guerras de testosterona” de Luís Montenegro e André Ventura e disse ter “suficiente patriotismo, sentido de responsabilidade, ‘savoir faire’, experiência, vontade e vida para tomar conta esses dois meninos”.

Entre as propostas do partido estão a criação de um sistema universal de cobertura de saúde que possibilite a escolha entre hospitais públicos, privados ou de setor social, a revogação da lei da eutanásia, aumentar a licença de maternidade para os dois anos, diminuir progressivamente o IRC, lutar “contra a ideologia ‘woke'” nas escolas e adotar uma “imigração controlada e seletiva”.

Questionada sobre este último ponto, a fundadora do Nova Direita explicou que a sua proposta é que haja critério, controlo e estratégia na entrada de estrangeiros, priorizando “imigração boa para Portugal, que não coloque problemas”.

O Nova Direita defende igualmente uma “imigração controlada e seletiva” e o fim das isenções para procedimentos como cirurgias de mudança de sexo ou interrupção da gravidez.

A líder disse ainda que o congresso fundador do Nova Direita vai realizar-se antes das legislativas, mas ainda não foi marcado.

Ossanda Liber, 46 anos, foi vice-presidente do Aliança e concorreu como independente às Câmara Municipal de Lisboa nas autárquicas de 2021.

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RAMALHO EANES AFIRMA QUE PCP QUERIA ESTABELECER UM REGIME TOTALITÁRIO

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

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O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

Ramalho Eanes falava perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP” e que teve “ótimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.

“Mas naquela altura o PCP, talvez acossado pela extrema-esquerda, preparava-se efetivamente para estabelecer em Portugal um regime totalitário”, afirmou, acrescentando: “Não tenho dúvidas”.

Citando Melo Antunes, Eanes sustentou que na altura era necessário “reinstitucionalizar o aparelho militar” para que se opusesse “a qualquer tentativa armada de conquista do poder”.

“Por razões diversas, e como as coisas se agudizavam, surgiu o Documento dos Nove, que o Conselho da Revolução todo praticamente subscreveu e que foi subscrito por milhares de oficiais. Isso demonstrou que a instituição militar estava muito mal, estava desinstitucionalizada, tinha de uma maneira geral perdido a sua fidelidade ao povo e à democracia e tinha criado fidelidades perversas em relação às filiações partidárias”, prosseguiu.

Em concreto sobre os acontecimentos de 25 de Novembro, Eanes disse que houve “uma ofensiva militar”, no seu entender “organizada levianamente pela extrema-esquerda, mas em que o PCP não podia ter deixado de intervir”, perante a qual ele e outros militares foram obrigados a agir.

“Tivemos essa ação, enfim, e repito que podia ter levado a uma guerra civil e que foi indispensável o 25 de Novembro. Repito: foi indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população fossem realizadas”, defendeu.

Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fieis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.

“O 25 de Abril foi único, foi fundador. É ele que concede a liberdade aos portugueses. É ele que devemos festejar, comemorar e sobretudo refletir. Mas não devemos esquecer a perturbação natural que se seguiu, em que houve um combate de ideologias, de modelos de sociedade, em que houve um PREC que criou uma situação insustentável, uma situação de medo e uma situação que nos levou perto de uma guerra civil”, declarou.

Nesta aula-debate, Eanes relatou que estava em Angola e recebeu a notícia do 25 de Abril sem surpresa, porque “tinha participado nas diferentes reuniões que se tinham realizado para organizar uma resposta ao regime”, com “grande alegria” e “grande esperança”, porque “os portugueses iam ter a liberdade” e “finalmente, acabar-se-ia a guerra” colonial.

“Mas não tive dúvidas nenhumas de que a descolonização iria ser trágica, como foi. Aliás, eu digo isto com à vontade, com grande à vontade. Eu sei que muita gente vai contar que acha que a descolonização foi uma coisa maravilhosa. Não foi”, considerou.

Na sua opinião, foi trágica porque “deixou aqueles países, Angola e Moçambique, numa situação de guerra que durou anos e que destruiu tudo” e porque “fez regressar ao continente muitos angolanos”.

“Eles tinham nascido em Angola, eles eram angolanos, não conheciam outra pátria que não fosse aquela, não tinham outra terra que não fosse aquela, terra em que tinham os seus mortos, em que tinham tido nascido os seus filhos, e de repente são obrigados, perdendo tudo, a regressar a uma terra que tinha sido a dos seus antepassados, mas que eles não conheciam, que eles não amavam. São os retornados”, acrescentou.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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