NACIONAL
20% DAS CRIANÇAS CONSOMEM DOCES QUATRO OU MAIS VEZES POR SEMANA
Uma em cada cinco crianças consome quatro ou mais vezes por semana bolachas, doces, bolos, e 72,4% fá-lo até três vezes semanalmente, revela um estudo hoje divulgado, que aponta também um aumento do consumo diário de fruta.

Uma em cada cinco crianças consome quatro ou mais vezes por semana bolachas, doces, bolos, e 72,4% fá-lo até três vezes semanalmente, revela um estudo hoje divulgado, que aponta também um aumento do consumo diário de fruta.
A sexta ronda do estudo COSI Portugal, sistema de vigilância nutricional infantil integrado no estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative da Organização Mundial da Saúde/Europa, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), foi realizado no ano letivo de 2021/2022 e avaliou 6.205 crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, entre os 6 e os 8 anos.
O estudo verificou que, entre 2019 e 2022, o consumo diário de fruta aumentou de 63,1% para 71,2% e o consumo até três vezes por semana de refrigerantes açucarados diminuiu de 71,3% para 69,1%.
Também o consumo de cereais de pequeno-almoço até três vezes por semana subiu de 41,5% para 45,8%, tendo igualmente aumentado o consumo diário destes cereais, de 19,3% para 23,7%.
Segundo o inquérito, 81% das crianças tomam o pequeno-almoço diariamente, tendo-se verificado uma percentagem ligeiramente inferior no Alentejo (75,%), Madeira (78,8%) e Centro (80,1%), contrariamente à região de Lisboa e Vale do Tejo (83,2%).
Em 2022, as crianças portuguesas dos seis aos oito anos disseram consumir diariamente preferencialmente leite magro (67%) ou meio gordo (4,5%). O consumo diário de iogurtes, sobremesas lácteas ou outros produtos lácteos foi de 25,2%, o consumo de queijo de 11,5%, e carne foi consumida diariamente mais frequentemente (32,3%) do que peixe (20,6%).
Relativamente ao consumo de hortofrutícolas, o consumo diário de fruta foi mais frequente (71,2%) do que de legumes (69%).
Na ronda 2021/2022 foi averiguado pela primeira vez o consumo de porções de fruta fresca e/ou legumes pelas crianças, concluindo-se que 55,5% consome uma a duas porções diárias e apenas 7,2% ingere cinco ou mais porções por dia, sendo as regiões dos Açores e do Algarve as que apresentam as menores percentagens.
Quando analisado o ambiente escolar, em comparação com o estudo anterior (2019), verificou-se uma diminuição da disponibilidade de alimentos como ‘snacks’ doces e salgados (de 11,1% para 5,7%), refrigerantes açucarados, sumos de fruta e bebidas com gás açucaradas dentro do recinto escolar (de 4% para 1%). Pelo contrário, verificou-se um aumento da disponibilidade de legumes (de 32,4% para 43,9%) e fruta fresca (de 62,2% para 72,2%).
Outros resultados do estudo apontam que 69,2% das crianças iam de automóvel para a escola e 20,3% deslocava-se a pé, tendo o mesmo cenário sido verificado no regresso a casa (65,2% e 22,1%, respetivamente). A duração média da deslocação de casa até à escola é de oito minutos e de escola a casa é de nove minutos, sendo que 59,2% não considerava o caminho seguro.
De 2019 para 2022, todos os parâmetros estudados relativamente às atividades sedentárias registaram um aumento de entre 2,2 pontos percentuais e 9,3 pontos percentuais%, com o maior aumento verificado no uso de computadores para jogos eletrónicos (dias da semana), pelo menos duas horas por dia, de 18,1% para 27,4% entre os dois períodos.
Segundo o estudo, 45,5% das crianças praticam uma a três horas semanais de exercício físico em clubes desportivos, sendo que as maiores percentagens encontram-se nas regiões do Norte (48,0%) e de Lisboa e Vale do Tejo, (46,4%).
A nível nacional, observou-se que a grande maioria das crianças (98,3%) dormia mais de nove horas por dia e 80,5% dedicavam até uma hora por dia a realizar trabalhos de casa ou para a leitura, sendo que 25,4% destas passam cerca de duas horas por dia.

NACIONAL
MINISTRO DA SAÚDE ADMITE RISCO DE FECHO TEMPORÁRIO DE ALGUMAS URGÊNCIAS
O ministro da Saúde admitiu hoje que existe o risco de algumas urgências fecharem devido à recusa dos médicos fazerem horas extras além das obrigatórias, mas assegurou estar a trabalhar para garantir o normal funcionamento destes serviços.

O ministro da Saúde admitiu hoje que existe o risco de algumas urgências fecharem devido à recusa dos médicos fazerem horas extras além das obrigatórias, mas assegurou estar a trabalhar para garantir o normal funcionamento destes serviços.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) avisou hoje que se acumulam “episódios dramáticos, com mais de duas dezenas de hospitais em risco de ficarem sem serviços de urgência”, sendo já mais de 1.500 médicos que, em todo o país, entregaram as declarações manifestando indisponibilidade para fazer mais do que o limite legal de 150 horas suplementares por ano.
“O SNS não pode estar dependente das oito milhões de horas extraordinárias que os médicos realizam por ano”, afirmou, salientando que “a situação é mais desesperante” em Viana do Castelo, Vila Real, Penafiel, Bragança, Guarda, Viseu, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa e Almada, refere a Fnam em comunicado.
Questionado à margem do Global Health Fórum, que decorre hoje e sábado no Centro de Congressos do Estoril, se esta situação pode fechar serviços de urgência, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou que não pode dizer que “esse risco não existe”, mas estão “a trabalhar em cada um desses locais em diálogo com os profissionais, procurando assegurar que as equipas continuam a funcionar, não ignorando as dificuldades”.
“Desde sempre, o funcionamento dos serviços esteve dependente, como está hoje da disponibilidade dos médicos para realizarem o trabalho extraordinário, esse risco evidentemente eu não posso dizer que não existe”, disse Manuel Pizarro.
Contudo, reafirmou: “Estamos a trabalhar para garantir que os serviços funcionem da forma possível, em cada local, com as adaptações e as contingências que venham a ter que ser necessárias em função das daquilo que aconteceu”.
Questionado sobre a hipótese defendida pelo presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Xavier Barreto, da criação de equipas dedicadas às urgências, com várias especialidades, em que a pessoa presta serviço de urgência em horário normal, com um regime de incentivos próprios, o ministro disse que é uma das medidas que estão a preparar com a criação dos Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) nos hospitais.
O ministro adiantou que já existem 45 CRI em várias especialidades e o que se pretende é promover, sobretudo nas urgências de grande volume de procura, a criação de equipas dedicadas à urgência com esse modelo de organização, em que as pessoas realizam atividade sobretudo ou apenas no serviço de urgência, tendo uma componente remuneratória aumentada que compense a penosidade desse tipo de trabalho.
“Estamos a trabalhar para que isso seja possível, mas naturalmente isso não se faz de um dia para o outro. Isso não vai resolver os nossos problemas em outubro e em novembro, nós precisamos, entretanto, de assegurar que as equipas continuam a trabalhar ainda com as adaptações que seja necessário introduzir”, salientou.
A Fnam alertou também que “decisões irregulares de alguns Conselhos de Administração poderão afetar toda a restante atividade programada” dos hospitais, nomeadamente consultas, exames, cirurgia e internamento, exigindo “um ministro da Saúde que perceba de Saúde e que não desvalorize o risco de termos um SNS que não sobrevive sem um acordo que defenda a carreira médica”.
NACIONAL
CALOR: NADADORES SALVADORES ALERTAM PARA RISCO DE AFOGAMENTO
A Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) alertou hoje para “o alto risco de afogamento”, tendo em conta as altas temperaturas e o fim da assistência a banhistas na maioria das praias.

A Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) alertou hoje para “o alto risco de afogamento”, tendo em conta as altas temperaturas e o fim da assistência a banhistas na maioria das praias.
Num comunicado, a federação lembrou que “existe morte por afogamento em todos os meses do ano”, tal como mostram os relatórios do Observatório do Afogamento.
A FEPONS recordou ainda que “existe uma relação direta entre o aumento da temperatura e o aumento da morte por afogamento em Portugal”, segundo um estudo apresentado em 2021, num congresso internacional em Espanha.
“Todos os banhistas devem frequentar as praias que ainda têm assistência” por parte de nadadores salvadores, defendeu a federação.
As temperaturas máximas no continente vão estar a partir de hoje acima dos 30 graus Celsius, podendo atingir os 37 graus, cerca de 5 a 8 graus acima da média para o mês de setembro, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
“Esta situação de tempo quente deverá persistir até ao início da semana, até dia 03”, disse à Lusa a meteorologista Ângela Lourenço, do IPMA.
De acordo com Lourenço, se o cenário da influência da crista anticiclónica persistir e o episódio de tempo quente se prolongar por mais dias, em especial na região Sul, poderá ocorrer uma onda de calor.
A 11 de agosto, a FEPONS revelou que 60 pessoas morreram afogadas nos primeiros seis meses do ano. Apesar de se ter registado uma redução relativamente ao período homólogo (68 óbitos), o número foi superior à média dos últimos seis anos (56 mortes).
De acordo com números do Observatório do Afogamento, nenhuma das mortes aconteceu em praias vigiadas.
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