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VILA POUCA DE AGUIAR: O “INDEPENDENTE” BORGES MACHADO AVANÇA COMO CANDIDATO DO PS

O independente Manuel Borges Machado encabeça a lista do PS à Câmara de Vila Pouca de Aguiar nas próximas autárquicas e apontou como prioridades resolver a falta de água, criar habitação, beneficiar as estradas e atrair empresas e emprego.

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O independente Manuel Borges Machado encabeça a lista do PS à Câmara de Vila Pouca de Aguiar nas próximas autárquicas e apontou como prioridades resolver a falta de água, criar habitação, beneficiar as estradas e atrair empresas e emprego.

“Esta candidatura é mais do que um sonho, é o nosso propósito, a nossa missão. Uma missão com cinco fortes pilares: recuperar, resolver, criar, cuidar e fazer com verdade”, afirmou, esta quarta-feira, à agência Lusa o candidato às autárquicas de 2025.

Com 62 anos, Borges Machado é o presidente da direção do Centro Social Nossa Senhora do Extremo e da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social do distrito de Vila Real, foi segundo-comandante operacional distrital de Vila Real da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e comandante dos bombeiros de Vila Pouca de Aguiar.

O candidato independente pelo PS já apresentou alguns dos objetivos a que se propõe nesta corrida eleitoral ao município do distrito de Vila Real, realçando a resolução do problema na rede de abastecimento de água.

“Cinco barragens e ainda falta água? É inaceitável! É inaceitável que existam aldeias e zonas urbanas com falta de água e com água de fraca qualidade. Não aceitamos soluções paliativas, como a aquisição de autotanques. Precisamos de um plano estratégico robusto”, afirmou.

Entre as suas prioridades estão ainda a habitação, defendendo como solução a reabilitação de casas devolutas e a criação de habitação pública, bem como a mobilidade para que nenhuma aldeia “fique isolada”, apontando para uma rede de transportes regulares e a beneficiação de estradas de acesso à vila e da Estrada Nacional 2 (EN2).

Borges Machado disse ainda que quer recuperar a economia local, revitalizando o pequeno comércio, fortalecendo as zonas industriais, dar uma nova vida à agricultura, atraindo novas empresas e empregos, e que quer tornar Vila Pouca de Aguiar um “destino de excelência” para o turismo sustentável.

Entre as suas propostas estão ainda a reabertura do cineteatro, encerrado há oito anos, a revitalização do mercado municipal e incentivar a ampliação da rede de lares e centros de dia, porque diz que é urgente “dar resposta às necessidades dos idosos”, bem como a construção de creches.

O candidato pretende também a criação de zonas de lazer e de desporto, proteger as florestas, prevenir os incêndios e quebrar o “ciclo de desilusão” e de “promessas vazias”.

“Cada compromisso que assumirmos tem um planeamento claro e será cumprido com rigor. Queremos uma gestão eficiente, sem derrapagens e com total transparência”, salientou.

A Câmara de Vila Pouca de Aguiar é liderada pelo PSD e tem como presidente Ana Rita Dias, depois de Alberto Machado ter sido eleito deputado na Assembleia da República.

Em 2021, o PSD ganhou as eleições autárquicas com 5.681 votos (64,95%) e cinco mandatos, enquanto o PS conseguiu 2.312 votos (26,43%) e dois mandatos.

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VIANA DO CASTELO: EÓLICAS DEVEM “REPENSAR” AS COMPENSAÇÕES A PESCADORES

A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

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A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

“Tínhamos pedido para libertarem, para a pesca, toda a Zona Livre Tecnológica prevista para Viana do Castelo. Mas só foi libertada metade dessa área. Isso vai prejudicar algumas embarcações, porque há zonas de pesca que vão desaparecer, e algumas terão de ser abatidas. As contrapartidas vão ter de ser repensadas”, disse à Lusa Portela Rosa, que representa a cooperativa VianaPescas de produtores de peixe de Viana do Castelo, com cerca de 450 associados.

O responsável reagia ao Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER), esta sexta-feira publicado em Diário da República e que reduziu a área norte e eliminou a área sul de Viana do Castelo.

“Prejudicaram metade do que estava previsto libertar a norte. Há barcos que pescam nessa zona e que vão ter de ir para outros sítios”, observou Portela Rosa.

O projeto que teve início com o anterior Governo socialista previa a criação de um parque eólico ‘offshore’ em Portugal, com 10 gigawatts (GW) de potência, e delimitava como possíveis áreas de exploração de energias renováveis Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines.

Várias associações do setor da pesca manifestaram preocupações quanto ao impacto nas comunidades piscatórias e fauna marinha e a Avaliação Ambiental Estratégica do projeto assumia que a instalação de eólicas ‘offshore’ “deve conduzir ao abate de embarcações” e reduzir a pesca.

O plano esta sexta-feira publicado prevê uma área total para exploração de 2.711,6 km2, valor que inclui uma área de 5,6 km2 na Aguçadoura (Póvoa de Varzim), para instalação de projetos de investigação e demonstração não comerciais, o que representa uma diminuição de 470 km2 face à proposta submetida a discussão pública.

Assim, prevê-se uma área de 229 km2 em Viana do Castelo, para uma potência de 0,8 gigawatts (GW), 722 km2 em Leixões (2,5 GW), 1.325 km2 na Figueira da Foz (4,6 GW), 430 km2 em Sines (1,5 GW) e 5,6 km2 em Aguçadoura.

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PORTO: FUNCIONÁRIO DE ATL DETIDO POR SUSPEITA DE ABUSO DE MENORES

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

Em comunicado, a PJ revelou que o suspeito, de 45 anos, foi detido na quinta-feira.

Segundo a PJ, as duas menores estavam à guarda e responsabilidade daquele funcionário no âmbito da sua atividade profissional.

A detenção aconteceu depois de uma das menores ter revelado que o homem a tinha molestado sexualmente e que uma outra teria uma “relação especial” com aquele, explicou.

A PJ indicou que os abusos terão ocorrido na casa do suspeito e de uma das menores e no carro do centro de estudos.

“Recolhidos elementos probatórios de natureza material e digital foi possível ainda atestar a prática de inúmeros crimes de abuso sexual de crianças e de pornografia de menores”, sublinhou.

O suspeito terá ainda criado na menor de 12 anos a ilusão de que tais práticas correspondiam a uma relação de namoro.

O detido, sem antecedentes criminais e suspeito de diversos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Matosinhos, no distrito do Porto.

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