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VILA REAL: NOVO “MAMÓGRAFO” VAI PERMITIR EXAMES MAIS RIGOROSOS

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) dispõe de um novo mamógrafo que introduz na região “tecnologia diferenciadora” e novos exames, evita deslocações ao Litoral e permite um diagnóstico mais preciso do cancro da mama.

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O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) dispõe de um novo mamógrafo que introduz na região “tecnologia diferenciadora” e novos exames, evita deslocações ao Litoral e permite um diagnóstico mais preciso do cancro da mama.

“O novo equipamento para além de substituir o mamógrafo antigo, que já estava ultrapassado, também tem tecnologia mais diferenciadora, nomeadamente a tomossíntese e a mamografia com contraste, que não tínhamos até agora”, afirmou hoje Catarina Oliveira, diretora do Serviço de Imagiologia do CHTMAD, que tem sede social em Vila Real.

João Abrantes, coordenador da Radiologia Mamária, acrescentou que “a aquisição deste novo equipamento de mamografia com tomossíntese representa um avanço importante na prática clínica na Unidade da Mama do Serviço de Imagiologia do CHTMAD”.

“Este dispositivo permite-nos a realização de tomossíntese, um avanço tecnológico em relação à mamografia digital convencional, para além da possibilidade de realização de tomobiópsia ou mamografia com contraste, garantindo uma qualidade de imagem superior, essencial para diagnósticos mais precisos”, salientou o responsável.

O aparelho custou cerca de 285 mil euros e foi financiado por verbas próprias do CHTMAD.

“Representa uma evolução significativa para a nossa unidade, melhorando consideravelmente o fluxo de trabalho e permitindo uma abordagem mais eficiente e segura. Com estas inovações, estamos preparados para manter um elevado padrão de qualidade aproveitando as vantagens da nova tecnologia, com a realização de tomossíntese em todas as examinadas e tendo ainda a possibilidade de complementar o estudo através da mamografia com contraste, especialmente útil em situações de contraindicação à ressonância magnética mamária”, explicou João Abrantes.

Catarina Oliveira disse que o mamógrafo do CHTMAD é também “o único equipamento do género do sistema público” desta região, servindo utentes do distrito de Vila Real, da zona de Bragança e do norte do distrito de Viseu.

“Por isso era crucial que ele fosse substituído e, para além de o substituirmos, ainda fazemos um ‘upgrade’ com as duas áreas, a tomossíntese e mamografia com contraste”, destacou, referindo que o anterior mamógrafo era já “bastante antigo”.

Até agora, se fosse preciso fazer esses exames era preciso ir ao Litoral, uma deslocação que se evita com o novo equipamento.

A responsável explicou que os novos exames permitem “detetar mais facilmente as patologias, sobretudo o cancro da mama”, salientando que este diagnóstico “tem que ser feito precocemente para que o tratamento também seja feito de forma adequada”.

“Quanto mais precoce o diagnóstico também melhores são as possibilidades de cura da patologia na área da mama”, sublinhou.

De acordo com Catarina Oliveira, no CHTMAD são realizadas entre 2.000 a 3.000 mamografias por ano.

A diretora do Serviço de Imagiologia referiu ainda que a incidência do cancro da mama está a aumentar, cada vez em idades mais jovens e em idades que o rastreio atualmente não abrange.

O programa de rastreio de cancro da mama é dirigido a mulheres assintomáticas, com idade compreendida entre os 50 e os 69 anos, e consta na realização de uma mamografia cada dois anos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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