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VIMIOSO: ORÇAMENTO MUNICIPAL DE 13,2 MILHÕES FOI APROVADO

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O Plano e Orçamento do município de Vimioso para 2022 terá uma dotação financeira de 13,2 milhões de euros e foi aprovado por maioria em Assembleia Municipal, disse hoje à Lusa o presidente da câmara.

“Este documento, agora aprovado por maioria tanto pelo Executivo Municipal como pela Assembleia Municipal, visa terminar os investimentos que vinham dos dois orçamentos anteriores e que têm a ver com a aplicação de fundos comunitários. Estamos a falar nas despesas de capital”, explicou o social-democrata, Jorge Fidalgo.

Destes investimentos, o autarca destaca as áreas da reabilitação urbana, tais como os arranjos urbanísticos em Vimioso, a intervenção na avenida de Argozelo, ou os projetos no âmbito do PREVERE, como os Centros de Dinamização de Caçarelhos ou Santulhão, obras que o município quer terminar em 2022.

A conclusão das obras em cursos no Posto da GNR de Vimioso é outros propósitos e está orçado em 850 mil euros.

O autarca espera ainda que quando for apurado o saldo de gerência “possa haver algumas alterações ao Plano Plurianual de Investimentos porque haverá maior disponibilidade financeira para investimento”.

A requalificação de um novo açude no rio Angueira para reforço de abastecimento de água à população é outra das prioridades inscritas neste Plano e Orçamento deste município do distrito de Bragança.

O autarca salienta que 85 % do orçamento do município de Vimioso depende das transferências do Orçamento de Estado (OE), sendo “gasto em despesas correntes”.

“Dos 13,2 milhões de euros contemplados no orçamento municipal, há 4,5 milhões para investimento de capital e 8,8 milhões de euros para despesas correntes. Mesmo assim, ainda conseguimos ter uma excedente das receitas correntes de cerca de 320 mil euros que nos permite aumentar o investimento nas despesas de capital”, explicou Jorge Fidalgo.

A câmara de Vimioso tem uma dívida “residual” , mas depende de fundos comunitários para alavancar alguns projetos municipais.

“Não queremos estar a fazer investimentos que comprometam a saúde financeira do município”, observou.

No que toca aos impostos municipais, a taxa de IMI será de 0,3% sobre os prédios urbanos e de 0,8% sobre os prédios rústicos, com redução do imposto a pagar nos prédios destinados à residência permanente dos sujeitos passivos com dependentes a cargo.

O município de Vimioso não aplica a Derrama municipal.

A Lusa tentou ouvir a vereadora da oposição eleita pelo PS mas não foi possível até ao momento.

O executivo municipal de Vimioso é composto por quatro eleitos pelo PSD e um eleito pelo PS. O PSD tem, igualmente, maioria na Assembleia Municipal.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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