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NACIONAL

UTENTES COM DOENÇA ONCOLÓGICA NÃO ESTÃO A SER TODOS IDENTIFICADOS

Uma parte significativa dos doentes com suspeita ou confirmação de doença oncológica não estão a ser identificados por causa das dificuldades nos sistemas de informação, admite a Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

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Uma parte significativa dos doentes com suspeita ou confirmação de doença oncológica não estão a ser identificados por causa das dificuldades nos sistemas de informação, admite a Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Num documento em que analisou o impacto da pandemia de covid-19 no acesso a cuidados de saúde de oncologia, a ERS exemplifica esta situação comparando o número de doentes referenciados pelos Cuidados de Saúde Primários (CSP) entre 2018 e 2020 com suspeita ou confirmação de doença oncológica com o número de primeiras consultas.

“O número de utentes referenciados pelos cuidados de saúde primários representa apenas cerca de 7% das primeiras consultas realizadas nos últimos três anos [2018/2020], o que consequentemente implicaria que 93% das consultas com suspeita ou confirmação de doença oncológica tivessem origem interna nos hospitais”, considera o regulador.

Comparando o número de referenciações de CSP associadas a doença oncológica com a realidade das restantes especialidades médicas, onde as primeiras consultas realizadas a pedido dos CSP representam, em média, cerca de 40% das primeiras consultas hospitalares, a ERS considera que se torna “evidente que as dificuldades de registo que foram reportadas pelos prestadores de cuidados de saúde estão a levar a que muitas consultas não estejam a ser corretamente identificadas como associadas a doença oncológica”.

A ERS considera ainda que as limitações dos sistemas de informação dificultam igualmente a correta monitorização por parte do regulador, tanto no que se refere ao volume de atividade como ao cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG).

O regulador afirma ainda que esta situação coloca em causa o direito dos utentes ao acesso a cuidados de saúde em tempo útil.

Diz ainda que as dificuldades de registo da atividade oncológica não se verificam apenas nas consultas, tendo igualmente sido reportadas à ERS dificuldades na distinção das cirurgias programadas no âmbito da doença oncológica.

Como exemplo, o documento cita o caso dos dados enviados pelo IPO do Porto no âmbito da monitorização dos tempos de espera, referindo que se verificou “a existência de registos de cirurgias do foro oncológico, como é o caso da braquiterapia, sem indicação de estarem relacionadas com doença oncológica”.

No caso do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E., também no âmbito da monitorização dos tempos de espera no SNS, o prestador disse ao regulador que “a separação das cirurgias oncológicas, feita apenas com base no indicador oncológico, pode não retratar a totalidade das cirurgias oncológicas”, refere.

A ERS dá ainda o exemplo do Hospital do Espírito Santo de Évora, E.P.E., que informou que nem todas as cirurgias suspeitas de doença oncológica se confirmam como cirurgias oncológicas e que o Sistema Integrado de Informação Hospitalar (SONHO) “não tem um campo para filtrar se o doente é oncológico ou não oncológico”.

O documento hoje divulgado é o resultado da avaliação do regulador da saúde ao impacto da pandemia de covid-19 no acesso a Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) da doença oncológica, entre março de 2020 e dezembro de 2021, designadamente na rede de convenções do SNS, a rastreios de base populacional de cancros específicos e a cuidados de saúde nos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) ao nível das consultas, cirurgias e tratamentos.

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NACIONAL

TEMPERATURAS SOBEM E PODEM ULTRAPASSAR OS 30 GRAUS ESTA SEMANA

As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.

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As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.

“Existe uma melhoria significativa do estado do tempo e também uma recuperação significativa das temperaturas nos próximos dias. As temperaturas começam a subir na terça-feira e na quarta voltam a subir, podendo superar os 30 graus em alguns locais”, disse.

De acordo com o meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), hoje ainda poderão ocorrer alguns aguaceiros fracos até ao final da manhã e descida da temperatura mínima.

“Na terça-feira vamos ter uma subida na ordem dos cinco a seis graus e na quarta-feira volta a subir na mesma ordem de grandeza. As mínimas só sobem na quarta-feira, prevendo-se para hoje e terça-feira manhãs frias”, indicou.

Segundo Pedro Sousa, a partir de terça-feira estão previstas máximas acima dos 25 graus, sendo igual ou superiores a 30 no Alentejo, Região Sul e Vale do Tejo.

“As temperaturas ficam estáveis ao longo da semana, podendo haver uma tendência de descida no fim de semana, mas pelo menos até sexta-feira não parece haver muitas alterações”, disse.

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NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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