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CRISE: ASSOCIAÇÕES PEDEM MAIS APOIOS AO BEM-ESTAR DAS FAMÍLIAS

Várias entidades de apoio à família, deficiência e de solidariedade social estão preocupadas com impacto do encerramento das escolas e o teletrabalho e pedem a apreciação de medidas indispensáveis à conciliação entre a vida profissional e familiar.

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Várias entidades de apoio à família, deficiência e de solidariedade social estão preocupadas com impacto do encerramento das escolas e o teletrabalho e pedem a apreciação de medidas indispensáveis à conciliação entre a vida profissional e familiar.

Em comunicado, as várias entidades, entre as quais a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, adiantam ter solicitado uma audiência urgente ao Presidente da República, a todos os grupos parlamentares, ao primeiro-ministro e outros membros dos órgãos de soberania “para reportar casos graves e propor soluções concretas em relação à situação precária e perigosa a que o confinamento atual obriga” devido à pandemia de Covid-19. Aquelas entidades dizem estar preocupadas com o impacto que as medidas de encerramento das escolas e do teletrabalho obrigatório que decorrem do estado de emergência têm tido para as famílias com filhos.

O pedido de audiência é feito pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger, Associação para a Promoção da Segurança Infantil, Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social, F.C.R.L, Instituto Apoio à Criança e NOVAMENTE, Associação de Apoio aos Traumatizados Crânio-Encefálicos e suas Famílias.

No pedido de audiência, as entidades destacam que há milhares de famílias em rutura financeira, física e psíquica, sem capacidade para fazer face à situação que são obrigadas a viver. Nesse sentido, pedem urgência no alargamento do apoio extraordinário à família para um dos pais ou cuidador informal que está a exercer teletrabalho, nomeadamente, famílias com vários filhos com idade inferior a 12 anos, uma situação agravada quando há filhos com deficiência ou quando se é cuidador informal de pessoa que exige cuidados constantes.

Aquelas entidades propõem a equiparação dos regimes da segurança social aos outros sistemas para efeitos de justificação de faltas e apoios correspondentes e o alargamento excecional da licença parental até um ano para as crianças nascidas após a entrada em vigor do presente estado de emergência.

Propõem igualmente a atribuição de compensação financeira no regime de ‘lay-off’ para pais com dependentes a cargo (majorações nos valores mínimo e máximo do valor atribuído em virtude do ‘lay-off’) e agilizar os procedimentos de regularização das crianças filhas de emigrantes as quais estão impedidas de aceder aos apoios legais até à conclusão dos respetivos procedimentos.

Solucionar a situação dos colaboradores que estão com salários em atraso e/ou em empresas impedidas de aceder ao ‘lay-off’ e agilizar os procedimentos de isolamento profilático sempre que existam dependentes são outras das propostas. As entidades pedem também respostas diversificadas de acesso aos meios tecnológicos da escola online, para famílias fora da atribuição gratuita: empréstimo, acordos para redução de preços (comparticipações), dedução no IRS, etc.

Pedem ainda uma resposta em escola de acolhimento semelhante à fornecida para os trabalhadores em serviços essenciais quando a função dos pais tem horário fixo e exige atenção permanente ou quando o cuidado às crianças está dependente apenas de um cuidador cujo rendimento fique abaixo de um salário mínimo per capita.

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NACIONAL

LUÍS MONTENEGRO DIZ QUE “REGIONALIZAÇÃO NÃO É PRIORIDADE DO GOVERNO”

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou, esta segunda-feira, em Coimbra que a regionalização não é prioridade para o Governo, que prefere prosseguir com o processo de descentralização de competências da Administração Central para as autarquias.

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou, esta segunda-feira, em Coimbra que a regionalização não é prioridade para o Governo, que prefere prosseguir com o processo de descentralização de competências da Administração Central para as autarquias.

“Não temos esse objetivo no programa do Governo”, disse Luís Montenegro, ao iniciar a sua intervenção na cerimónia comemorativa do 40.º aniversário da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a cujo programa se juntou mais tarde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Respondendo à presidente do conselho diretivo da ANMP, a socialista Luísa Salgueiro, que no seu discurso defendeu a regionalização do país, o primeiro-ministro começou por esclarecer que o processo não conta com o empenho do executivo da Aliança Democrática (AD).

“Não é prioritário do ponto de vista deste Governo”, adiantou, para salientar a importância de “aprofundar o processo de descentralização” ao longo da atual legislatura.

Na opinião de Luís Montenegro, “não basta dizer ao país” que a criação das regiões administrativas, no território de Portugal continental, “pode vir a ser um processo virtuoso” com impacto positivo no desenvolvimento económico e na vida dos portugueses em geral.

As apostas do Governo, sublinhou, pelo menos para já, não passam por construir “um novo patamar de poder“, entre o Estado central e os municípios.

“Não estamos indisponíveis para o debate”, referiu o primeiro-ministro, para admitir que, no futuro, num momento mais avançado do aprofundamento da descentralização, ele próprio e a coligação poderão “ter outra perspetiva ou não” nesta matéria.

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NACIONAL

APAV APOIOU MAIS DE CINCO MIL CRIANÇAS E JOVENS VÍTIMAS DE CRIME

Mais de 5.660 crianças e jovens foram apoiados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) nos últimos dois anos, um valor que subiu 18,2% no ano passado, chegando a uma média de oito por dia.

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Mais de 5.660 crianças e jovens foram apoiados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) nos últimos dois anos, um valor que subiu 18,2% no ano passado, chegando a uma média de oito por dia.

Segundo os dados hoje divulgados, a APAV apoiou no ano passado 3.066 (2.595 em 2022) crianças e jovens vítimas de crime, o que representou quase 60 por semana.

No total, chegaram ao conhecimento da associação nos últimos dois anos 10.271 crimes e outras formas de violência contra crianças e jovens, a maioria (62,6%) relativos a violência doméstica, que subiu 20,7% entre 2022 e 2023.

De acordo com as estatísticas 2022-2023 da APAV, em 2022 tinham sido registados 2.914 crimes de violência doméstica contra crianças e jovens, um número que subiu para 3.518 no ano passado.

Os crimes sexuais contra o mesmo tipo de vítimas subiram ainda mais (+29,8%), passando de 1.356 em 2022 para 1.760 no ano passado.

No relatório hoje divulgado, a APAV traça igualmente o perfil da vítima: a maioria mulheres (60,7%), na faixa etária entre os 11 e 14 anos (31,5%), de nacionalidade portuguesa (80,1%) e a maior parte reside no distrito de Faro (26,8%).

Segundo a associação, foram apoiadas 1.518 crianças e jovens residentes no distrito de Faro, 836 em Lisboa, 609 no Braga e 513 no Porto.

O crime existe de forma continuada em 32,9% dos casos, com a duração de dois ou três anos (18,6%) e o local da violência é a residência comum em quase metade dos casos (49,9%). Em 61,2% dos casos foi feita denúncia e em 19,5% as vítimas não se queixaram.

Quanto ao perfil do autor da violência sobre crianças e jovens, a maioria é homem (60,1%), pertence à faixa etária 36-45 anos (11,5%) e a vítima é seu/sua filho/a (35,7%).

Quanto ao tipo de crimes e outras formas de violências, a maioria dos casos registados nos últimos dois anos referem-se a violência doméstica (6.432 crimes, 62,6%), seguidos do abuso sexual de crianças (1.049, 10,2%), do bullying (177, 0,7%) e do abuso sexual de menor dependente ou em situação particularmente vulnerável (165, 1,6%).

Foram ainda registados 151 crimes (1,5%) de violação, 123 de importunação sexual (1,2%), 115 de aliciamento de menores para fins sexuais (1,1%), 111 de pornografia de menores (1,1%), 108 de ameaças à integridade física (1,1%) e 97 de ameaça/coação.

A APAV registou igualmente oito crimes de tráfico de pessoas.

A associação destaca que entre 2022 e 2023 realizou 1.887 iniciativas de formação para a prevenção e sensibilização da violência contra os mais jovens, que contaram com mais de 40.000 participantes.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima presta apoio gratuito, confidencial e especializado a vítimas de todos os crimes.

A Linha de Apoio à Vítima – 116 006 – funciona de segunda a sexta-feira, entre as 08:00 e as 23:00 e a Linha Internet Segura está disponível através do 800 21 90 90, de segunda a sexta-feira, entre as 08:00 e as 22:00 e do e-mail [email protected].

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