ECONOMIA & FINANÇAS
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS INVERTE TRAJETÓRIA E RECUA 4% DE AGOSTO PARA SETEMBRO – ERSE
O consumo de combustíveis em Portugal aumentou 8,9% em setembro, face ao mesmo mês de 2020, mas recuou 4,1% face a agosto, invertendo a trajetória ascendente iniciada em fevereiro, divulgou hoje ERSE.
O consumo de combustíveis em Portugal aumentou 8,9% em setembro, face ao mesmo mês de 2020, mas recuou 4,1% face a agosto, invertendo a trajetória ascendente iniciada em fevereiro, divulgou hoje ERSE.
“O consumo de combustíveis derivados do petróleo, considerando a gasolina, o gasóleo, o ‘jet’ [combustível para aviões] e o GPL [gás de petróleo liquefeito], diminuiu face a agosto, invertendo a trajetória iniciada em fevereiro”, indica a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) no boletim do Mercado dos Combustíveis e GPL referente a setembro de 2021.
No mês em análise, os consumos globais diminuíram 27,19 quilotoneladas (kton) face a agosto, o que representa uma redução de 4,1%.
De acordo com a ERSE, a diminuição do consumo de combustíveis derivados de petróleo em setembro ocorreu na gasolina, no ‘jet’ e no gasóleo, que registaram reduções de 11,91 kton, de 5,01 kton e 10,67 kton, respetivamente, face a agosto de 2021, o equivalente a variações de 11,6%, 5,0% e 2,5%.
“Em contraciclo, o consumo de GPL aumentou 0,41 kton em setembro, representando uma variação de 1,3% em relação ao mês anterior”, nota o regulador.
Comparando o consumo em setembro de 2021 com o mês homólogo de 2020, verifica-se que foi 8,9% superior (51,2 kton), com aumentos no consumo de ‘jet’ (67,1%), de gasolina (5,8%), de GPL (2,2%) e de gasóleo (1,8%).
“Ainda assim, o consumo verificado em setembro foi 6,2% (41,9 kton) inferior ao período homólogo de 2019 [pré-pandemia], essencialmente devido ao menor consumo de ‘jet’ (65,14 kton)”, acrescenta.
A ERSE aponta ainda que, em setembro, o Preço de Venda ao Público (PVP) médio do gasóleo “acompanhou a cotação do mercado internacional, registando uma subida de 1,1% face ao mês anterior”, para 1,514 euros por litro.
Por outro lado, o PVP médio da gasolina manteve-se inalterado face ao mês anterior, nos 1,717 euros por litro.
Na gasolina, “a componente do PVP de maior expressão corresponde a impostos, que representou em setembro aproximadamente 57,6% do total da fatura, seguido da cotação e frete (27,6%)”.
Já os custos de operação e margem de comercialização, a incorporação de biocombustíveis, a logística e a constituição de reservas estratégicas “representam, em conjunto, cerca de 14,8% do PVP médio da gasolina simples 95”.
Também no gasóleo, refere a ERSE, “a maior fatia do PVP paga pelo consumidor corresponde à componente de impostos (52,6%), seguida do valor da cotação internacional e frete (30,2%)”.
Quanto aos custos de operação e margem de comercialização, incorporação de biocombustíveis, logística e constituição de reservas estratégicas, “representam, em conjunto, cerca de 17,2% do PVP médio do gasóleo simples”.
Segundo o regulador, os hipermercados mantêm as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento ‘low cost’.
Braga, Castelo Branco e Santarém registaram os preços de gasóleo e gasolina mais baixos, enquanto Bragança, Faro e Lisboa apresentaram os preços mais altos.
ECONOMIA & FINANÇAS
TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.
As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.
Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.
Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.
A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.
Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.
A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.
Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.
Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
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