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ESTORIL PRAIA X FC PORTO: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Vitória justa do Estoril que foi a equipa que cometeu menos erros. O Porto e António Nobre foram acumulando sucessivos erros e deram uma péssima imagem do nosso futebol e da nossa Liga.

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Vitória justa do Estoril que foi a equipa que cometeu menos erros. O Porto e António Nobre foram acumulando sucessivos erros e deram uma péssima imagem do nosso futebol e da nossa Liga.

Vasco Seabra sem Rafik Guitane optou por Heriberto Tavares e manteve o plano de jogo, baseado em defender em bloco baixo, em dar a iniciativa ao Porto e a tentar sair em contra-ataque, que lhe proporcionou a primeira oportunidade de jogo por Cassiano bem contrariado pela excelente defesa de Diogo Costa. Não voltou a conseguir sair para ataque, mas também não sofreu nenhum golo, porque conseguiu condicionar Galeno, Pepê e com mais dificuldade Francisco Conceição e João Mário.

Sérgio Conceição manteve o 11 que tinha utilizado nos jogos anteriores, dominou toda a primeira parte, mas não teve eficácia nas oportunidades que foi criando. Voltou a revelar dificuldades de acertar na baliza contrária e neste jogo Galeno, Pepê, Nico González e Alan Varela estiveram uns furos abaixo do rendimento dos últimos jogos.

Na segunda parte Rodrigo Gomes com uma arrancada impressionante ofereceu o golo a Cassiano e Heriberto que desperdiçaram. O Porto respondeu com o lance em que António Nobre assinala penalti por empurrão de Mangala a Francisco Conceição e depois o reverte ao visionar as imagens. O jogo descambou, tornou-se quezilento e indisciplinado muito por culpa dos jogadores e do árbitro que foi acumulando erros contra as duas equipas e contra o futebol. Diogo Costa é bem expulso depois de ter cometido um erro grave, após mau passe de Otávio, que fez a pior exibição desde que ingressou no Porto e na sequência do livre Cassiano inaugurou o marcador beneficiando do desvio do remate em Wendell que impossibilitou a defesa de Claúdio Ramos. Em desvantagem e com menos 1 jogador e depois 2 por expulsão de Francisco Conceição, o Porto não teve capacidade de reação porque os seus jogadores estavam de cabeça perdida e mais preocupados com as decisões de António Nobre do que com as suas funções e o Estoril foi gerindo a vantagem sem grandes problemas e se tivesse sido mais sereno até poderia ter marcado mais um golo.

No Estoril Mateus Fernandes, Bernardo Vital, João Basso e Mangala fizeram um bom jogo, mas o melhor foi Rodrigo Gomes.

No Porto só Francisco Conceição, Evanilson e João Mário se exibiram ao nível habitual. Francisco Conceição pode vir a ser um dos melhores jogadores portugueses, mas tem de se concentrar no seu talento a fintar, rematar e cruzar. Não se pode desgastar e desconcentrar em discussões com árbitros, jogadores adversários ou público, porque isso será prejudicial à sua evolução e rendimento. Foi uma semana difícil para a sua família, mas é imperioso, para a sua carreira, que altere procedimentos.

O árbitro António Nobre na ressaca do mau desempenho no Espanha-Brasil deixou o jogo descambar na vertente disciplinar e demonstrou mais uma vez falta de personalidade e de qualidade.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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