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ESTUDO: JOVENS LGBTQ+ SÃO VÍTIMAS DE BULLYING NAS ESCOLAS
Os jovens LGBTQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer ou em questionamento) são “vítimas preferências” de ‘bullying’ na escola, revela um estudo europeu, segundo o qual estas crianças sofrem diversas agressões e sentem falta de apoio por parte dos professores.
Os jovens LGBTQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer ou em questionamento) são “vítimas preferências” de ‘bullying’ na escola, revela um estudo europeu, segundo o qual estas crianças sofrem diversas agressões e sentem falta de apoio por parte dos professores.
O estudo FREE — Fostering de Right do Education in Europe (Promoção do Direito à Educação na Europa, numa tradução livre para português) está a ser implementado em 11 países europeus e em Portugal a recolha de dados e coordenação está a cargo do Centro de Psicologia da Universidade do Porto.
O objetivo é conhecer os fatores de risco e os fatores protetores que afetam o bem-estar e a saúde mental dos jovens da comunidade LGBTQ+, tendo a investigação revelado que em Portugal estes jovens “ainda são as vítimas preferências de ‘bullying'” na escola, espaço público, mas também na família.
Graças aos depoimentos de mais de 1.500 jovens que frequentavam o 3.º ciclo e o ensino secundário, com idades entre os 14 e os 19 anos, 45,3% dos quais LGBTQ+, foi possível constatar que estes últimos são “mais frequentemente vítimas de formas de agressão diversas, como assédio ou insultos, divulgação de boatos e mentiras, agressões físicas, roubo ou danificação de bens pessoais, ameaças, comentários, piadas ou gestos de natureza sexual”.
“Os episódios de agressão reportados acontecem sobretudo em espaços como os corredores da escola (57,1%), mas também dentro das salas de aula (39,2%)”, refere o estudo, acrescentando que os professores são menos interventivos nas situações de bullying que envolvem alunos LGBTQ+. Mesmo quando os professores optam por intervir, 47,4% das vítimas considera que a ação foi pouco ou nada eficaz.
Por outro lado, quase metade (45%) dos jovens com uma identidade de género com a qual não se identificam (trans, queer, não binária ou em questionamento) disseram que não se sentem seguros quando usam os balneários ou as casas de banho e que apenas cerca de um terço (34,6%) dos colegas e metade (46,2%) dos professores respeita o nome pelo qual querem ser tratados.
“As motivações principais apontadas para o assédio ou bullying são a aparência física, as expressões de género não conformes com os padrões de masculinidade e feminilidade, e ter uma orientação sexual vista como minoritária”, refere o estudo, que adianta também que para lidarem com o assédio os estudantes LGBTQ+ usam várias estratégias, sendo o “evitamento aquela que é adotada mais frequentemente (51,3%)”.
Entre estes alunos são também frequentes o absentismo escolar e a vontade em desistir da escola, “apesar de não parecerem afetar o seu desempenho em termos de rendimento escolar”.
O estudo mostra também que o “clima negativo” para estes jovens é também visível no facto de 8,6% dos participantes não heterossexuais já ter sido vítima de pelo menos uma tentativa de conversão sexual, ou seja, um tratamento com o objetivo de mudar a sua orientação sexual, sendo que, em média, tinham 13 anos quando isso aconteceu.
“Cerca de metade (50,5%) do grupo de jovens LGBTQ+ afirmou que na sua família apenas algumas pessoas sabem da sua identidade, mas quase quatro em cada dez (38,1%) admitiu que ninguém na família sabe”, revela o estudo, enquanto quase 20% disse que alguém na família já tinha usado nomes pejorativos ou humilhado e 53,8% de jovens trans revelam mesmo que não conseguem que o nome que escolheram para si seja usado em casa.
O estudo demonstra que as experiências negativas acabam por ter como consequência que estas identidades minoritárias e estes jovens tenham menor visibilidade e cerca de um quarto (27,4%) afirmou que apenas algumas pessoas sabiam. Ainda assim, mais de 40% (43,8%) dos jovens revelou que todos os seus amigos sabiam da sua identidade.
Além de Portugal, o estudo FREE está a ser também implementado em Itália, Espanha, Grécia, Eslovénia, Letónia, Croácia, Irlanda, Áustria, França e Reino Unido e os resultados preliminares para Portugal vão ser apresentados hoje publicamente na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, por ocasião do Dia Internacional da Luta contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia.
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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”
Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.
Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.
Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.
A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.
Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.
“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.
A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.
Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.
Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.
De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.
Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).
“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.
Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.
“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.
A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.
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O QUE PRECISA DE SABER SOBRE EMPRÉSTIMOS PARA CIRURGIA PLÁSTICA
Uma intervenção cosmética não consiste apenas numa transformação física, mas também num compromisso financeiro. Na verdade, são muitas as pessoas que recorrem a soluções como um crédito ou empréstimo pessoal para poderem financiar este género de cirurgia; ao compreender as nuances de um crédito para cirurgia plástica, já conseguirá tomar uma decisão muito mais informada.
Uma intervenção cosmética não consiste apenas numa transformação física, mas também num compromisso financeiro. Na verdade, são muitas as pessoas que recorrem a soluções como um crédito ou empréstimo pessoal para poderem financiar este género de cirurgia; ao compreender as nuances de um crédito para cirurgia plástica, já conseguirá tomar uma decisão muito mais informada.
Ao longo deste artigo, abordaremos várias opções de crédito para intervenções de cirurgia cosmética, assim como aquilo que precisa de saber antes de proceder à respetiva solicitação.
OS VÁRIOS TIPOS DE CRÉDITO PARA CIRURGIA PLÁSTICA
1. Créditos pessoais;
Os créditos pessoais destacam-se logo à partida pela facilidade com que o processo decorre: basta selecionar uma entidade credora de renome, definir o montante de que necessita, aguardar pela análise do seu mapa de responsabilidades de crédito e, em cerca de dois dias úteis (senão mesmo no próprio dia), o procedimento fica concluído.
Bastará, posteriormente, aguardar que a quantia seja transferida para a conta bancária cujo IBAN tiver indicado, algo que é também executado com substancial celeridade.
Considerando que este tipo de crédito não possui um propósito predefinido, pode ser utilizado para o que bem entender, incluindo intervenções cirúrgicas de natureza cosmética.
2. Empréstimos consignados;
Os créditos consignados são semelhantes aos créditos pessoais, embora menos burocráticos; este tipo de empréstimo utiliza como garantia o seu salário ou demais rendimentos, sendo que o reembolso é automaticamente deduzido em prestações a partir da conta em que o seu vencimento se encontra domiciliado.
Esta característica reduz a possibilidade de falhar no cumprimento do plano de pagamento de prestações, simultaneamente disponibilizando quantias mais elevadas ou taxas de juro mais atrativas, comparativamente a créditos pessoais.
3. Créditos com garantia;
Um empréstimo com garantia compreende a existência de mais-valias, garantindo, precisamente, que o contraente tem como concluir o contrato, caso falhe no pagamento das prestações mensais previamente definidas; estas mais-valias poderão traduzir-se por automóveis ou propriedades, por exemplo.
Na eventualidade de não ser possível ao contraente reembolsar na totalidade a entidade credora, esta passa a ser a proprietária das mais-valias apresentadas como garantias.
Este tipo de empréstimo tipicamente disponibiliza montantes mais elevados e melhores termos e condições de reembolso, uma vez que o risco para o credor é substancialmente reduzido.
PASSOS ESSENCIAIS A DAR E CONSIDERAÇÕES A FAZER
1. Selecione um profissional de confiança;
É fundamental escolher um profissional experiente e com uma boa reputação para executar a sua intervenção cirúrgica. Optar por um cirurgião que cobre menos devido a constrangimentos financeiros poderá conduzir a resultados indesejáveis, pelo que assegurar a qualidade do profissional clínico deverá ser prioritário, podendo pensar depois na componente financeira.
2. Mantenha uma boa pontuação de crédito;
Independentemente do tipo de crédito que vier a solicitar, a análise às suas condições financeiras é um passo relativamente comum.
Pagar todas as suas dívidas e evitar um historial de devedor é crucial para conseguir assegurar o montante desejado ou necessário para realizar a intervenção cirúrgica que pretende custear.
3. Compreenda as taxas de juro e os termos e condições aplicáveis;
Familiarize-se com as taxas de juro e potenciais encargos aplicáveis; se não compreender adequadamente os termos e condições do empréstimo, poderá vir a pagar muito mais do que aquilo que pediu emprestado, o que se traduz pelo montante total imputado ao consumidor (MTIC).
Compare as propostas de vários credores para conseguir encontrar a melhor opção.
4. Tenha o orçamento já preparado;
Independentemente de a entidade credora o requerer ou não, tenha já o orçamento para a sua intervenção cirúrgica delineado, preferencialmente assinado pelo cirurgião responsável, de modo a simplificar o processo de solicitação do crédito.
5. Tome conhecimento das regulamentações bancárias;
Ao ambientar-se com as regras impostas pelas entidades reguladoras do sistema financeiro, conseguirá evitar cair em determinadas armadilhas, como a subscrição de apólices de seguros desnecessárias que muitas vezes são impingidas pelos credores.
Efetue uma pesquisa e consulte especialistas na banca, se for caso disso, de forma a poder tomar decisões informadas.
Para concluir;
A obtenção de um crédito para realizar uma cirurgia plástica, de que é exemplo um empréstimo pessoal, requer uma atenção redobrada face a diversos fatores, incluindo o tipo de crédito, as taxas de juro aplicáveis e a credibilidade tanto do profissional clínico, como da entidade credora.
Ao conhecer as várias opções de crédito para cirurgia plástica e respetivas implicações, poderá financiar a intervenção com mais confiança, garantindo, simultaneamente, o seu bem-estar pessoal e financeiro.
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