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ESTUDO: MAIS DE 55% DE INQUIRIDOS ADMITEM APOSTAR EM JOGOS A DINHEIRO

Mais de 55% da população portuguesa inquirida num estudo sobre comportamentos e consumos de risco e dependências admitiu estar viciada de jogos de fortuna ou azar, mais 7,6% face a 2017, sendo a maioria homens.

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Mais de 55% da população portuguesa inquirida num estudo sobre comportamentos e consumos de risco e dependências admitiu estar viciada de jogos de fortuna ou azar, mais 7,6% face a 2017, sendo a maioria homens.

Os dados fazem parte do V Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, promovido pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), que teve início em 2001 e foi replicado em 2007, 2012, 2016/17 e em 2022, sob a responsabilidade de uma equipa de investigação do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa.

Segundo o estudo, a prevalência de jogos de fortuna ou azar (jogos a dinheiro) em 2022 foi de 55,6% na população entre os 15 e os 74 anos, mais 7,6% face a 2017, mas não atingiu o valor observado em 2012 (65,7%).

A prevalência é mais elevada nos homens (62,7%) do que nas mulheres (49%), sendo o rácio mulheres/homens o mesmo em 2012 e 2022 (78/100), após uma subida em 2017 (88,6), refere o estudo.

Para este estudo foram inquiridas 12.000 pessoas.

Na população dos 15 aos 34 anos, a prevalência de jogadores é inferior à do total da população (41,6%), mantendo-se estável em relação a 2017 (42,8%) mas inferior à registada em 2012 (61,7%). Nesta população, o comportamento das mulheres aproxima-se mais do dos homens, quando comparada com a população total: Em 2022 havia 82,5 mulheres para 100 homens que jogam, rácio que vem descendo em relação aos dois inquéritos anteriores.

Relativamente à dependência de jogos eletrónicos, considerando a população geral, o estudo revela que a prevalência nos últimos 12 meses é de 8,8%, sendo superior entre os homens (13,2%) do que nas mulheres (4,7%).

“Quando temos em conta a população jovem adulta, a prevalência chega aos 19,8%, atingindo os 30% nos homens e os 9,5% nas mulheres”, sendo particularmente prevalente no grupo entre os 15 e os 24 anos, em que cerca de um quarto afirma jogar, refere o inquérito que é apresentado hoje num evento no SICAD, em Lisboa, que antecipa as comemorações do Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico ilícito de Droga (26 de junho).

A prevalência de jogo eletrónico é de 6,9% para a população total, sendo os jogos de ação e aventura (3,4%) e os desportivos (3,3%) os mais apreciados. Tendo em conta apenas a população jogadora nos últimos 30 dias, as mulheres apresentam uma prevalência de jogo superior à dos homens nos jogos mentais, quebra-cabeças e de perícia, nos jogos de simulação e nos jogos de plataformas.

O inquérito também analisou o uso de internet, concluindo que subiu em quase 20 pontos percentuais o número de utilizadores entre 2017 e 2022 na temporalidade últimos 12 meses, passando de 60,4% para 79,6%.

“Na análise destes números não podemos deixar de ter em conta o contexto pandémico vivenciado. Esta prevalência de uso é mais elevada entre os mais jovens (15-24 anos), chegando quase à totalidade da população deste grupo etário (98,4 %), quer entre os rapazes (98,2 %) quer entre raparigas (98,6 %), sendo consideravelmente mais baixa entre os 65 e os 74 anos, onde a prevalência é de um terço”, salienta.

No que respeita às prevalências em 2022 do consumo atual de substâncias psicoativas ilícitas (nos últimos 30 dias) na população 15-64 anos, o estudo revela que, em 2022, os consumos atuais de canábis baixaram de 4,3% em 2017 para 2,4% em 2022.

Já a prevalência do consumo atual de cocaína situa-se nos 0,1% em 2022, repetindo os valores obtidos em todas os inquéritos, exceto em 2007 em que subiu para 0,3%, e a do consumo de heroína mantém-se nos 0,1%.

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VERÃO DE 2023 FOI O MAIS QUENTE DESDE QUE HÁ REGISTOS – NASA

O verão de 2023 foi o mais quente desde que há registos globais, em 1880, anunciou hoje o Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, em Nova Iorque.

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O verão de 2023 foi o mais quente desde que há registos globais, em 1880, anunciou hoje o Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, em Nova Iorque.

Os meses de junho, julho e agosto, considerados verão meteorológico no Hemisfério Norte, foram 0,23 graus Celsius (ºC) mais quentes do que qualquer outro verão no registo da NASA e 1,2ºC mais quentes do que o verão médio entre 1951 e 1980.

Os cientistas da NASA concluíram que só o mês de agosto foi 1,2ºC mais quente do que a média.

A NASA refere que este novo recorde surge num momento em que um calor excecional varreu grande parte do mundo, sendo agravado com incêndios florestais mortais no Canadá e no Havai e ondas de calor na América do Sul, Japão, Europa e Estados Unidos, que contribuíram simultaneamente para a ocorrência de chuvas fortes em Itália, Grécia e Europa Central.

“As temperaturas recorde do verão de 2023 não são apenas um conjunto de números – resultam em consequências terríveis no mundo real. Desde temperaturas sufocantes no Arizona e em todo o país, aos incêndios florestais no Canadá e inundações extremas na Europa e na Ásia, o clima extremo está a ameaçar vidas e meios de subsistência em todo o mundo”, disse o administrador da NASA, Bill Nelson.

Para Bill Nelson, “os impactos das alterações climáticas são uma ameaça para o planeta e para as gerações futuras”.

A NASA reúne o seu registo de temperaturas, conhecido como GISTEMP, a partir de dados de temperatura do ar à superfície adquiridos por dezenas de milhares de estações meteorológicas, bem como de dados de temperatura da superfície do mar provenientes de instrumentos baseados em navios e boias.

Estes dados em bruto são analisados através de métodos que têm em conta o espaçamento variado das estações de temperatura em todo o mundo e os efeitos do aquecimento urbano que podem distorcer os cálculos.

O cientista climático da NASA Josh Willis sublinhou que as temperaturas excecionalmente elevadas da superfície do mar, alimentadas em parte pelo regresso do El Niño, foram em grande parte responsáveis pelo calor recorde deste verão.

As observações e análises científicas efetuadas ao longo de décadas pela NASA, pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e por outras instituições internacionais mostraram que este aquecimento tem sido impulsionado principalmente pelas emissões de gases com efeito de estufa de origem humana.

Simultaneamente, os fenómenos naturais do El Niño no Pacífico injetam calor adicional na atmosfera global e estão frequentemente relacionados com os anos mais quentes de que há registo.

“Com o aquecimento de fundo e as ondas de calor marítimas que se têm vindo a acumular há décadas, este El Niño fez-nos bater todos os recordes”, afirmou Willis, realçando que “as ondas de calor que se registam agora são mais longas, mais quentes e mais violentas”, além de que a atmosfera também “pode reter mais água e, quando está quente e húmida, é ainda mais difícil para o corpo humano regular a sua temperatura”.

Vários cientistas estimam que os maiores impactos do El Niño possam acontecer em fevereiro, março e abril de 2024.

“Infelizmente, as alterações climáticas estão a acontecer. Coisas que dissemos que iriam acontecer estão a acontecer. E vai piorar se continuarmos a emitir dióxido de carbono e outros gases com efeito de estufa para a nossa atmosfera”, disse Gavin Schmidt, cientista climático e diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA.

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PREÇO DO MATERIAL ESCOLAR AUMENTOU 14% FACE AO ANO PASSADO

O preço do material escolar voltou a aumentar este ano e um cabaz de oito artigos essenciais para os alunos custa agora mais 14% do que em 2022, segundo uma plataforma de comparação de preços.

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O preço do material escolar voltou a aumentar este ano e um cabaz de oito artigos essenciais para os alunos custa agora mais 14% do que em 2022, segundo uma plataforma de comparação de preços.

A conclusão divulgada hoje é da plataforma KuantoKusta, que analisou o preço médio de um conjunto de itens escolares, que incluem lápis, esferográficas, cadernos, mochilas, estojos, compassos, calculadoras científicas e ‘pen-drives’.

“O custo médio do cabaz para um aluno do 2.º ciclo atingiu 122,58 euros a 27 de agosto deste ano, um acréscimo de 15,22 euros em relação ao mesmo período de 2022, quando o custo era de 107,36 euros”, refere a plataforma em comunicado.

De acordo com a análise do KuantoKusta, comprar novo material escolar para os alunos está este ano 14,2% mais caro do que em 2022, registando-se um aumento de cerca de 33% face a 2021.

Entre os vários artigos que compõem o cabaz, a maior diferença é no preço das esferográficas, cerca de 57,9% mais caras, destacando-se também os compassos (mais 19,8%), os estojos (mais 18,5%) e as calculadoras científicas (18,4%).

Do lado das famílias, o aumento dos preços é sentido “a todos os níveis” e o material escolar não é exceção, explicou a presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) à agência Lusa.

“Há muitos materiais que são de facto indispensáveis e têm de ser as famílias a arcar com esses custos”, referiu, recordando que, apesar de algumas autarquias apoiarem os alunos mais carenciados com a disponibilização de alguns desses materiais, “todas as famílias deveriam ter a mesma oportunidade”.

De acordo com o KuantoKusta, uma forma de tentar minimizar esses custos pode passar por comparar os preços mais baixos para cada artigo, um exercício que pode permitir poupar até 21 euros.

“O período de regresso às aulas é marcado por campanhas e promoções, sendo sempre importante acompanhar a evolução dos preços e aproveitar as oportunidades de poupança que vão surgindo”, explica Ana Rego, da equipa de marketing da plataforma.

A estratégia já é adotada pelas famílias, que muitas vezes recorrem às promoções feitas por altura do regresso às aulas pelas grandes superfícies. Mas, nesse caso, lamenta a presidente da Confap, as despesas não são dedutíveis em sede de IRS.

“Nem sequer há a possibilidade de reembolso. Devia, pelo menos, haver uma estratégia para que fosse assegurado algum retorno financeiro no IRS, o que, nesses casos, não acontece”, defendeu.

Para algumas famílias, à despesa habitual com o restante material escolar, acresce, este ano, a despesa com a compra de manuais escolares novos, por terem sido informadas pelas escolas de que os alunos que chegam agora ao 4.º ano iriam perder o direito ao ‘voucher’ que permite ter novos manuais gratuitos porque os livros entregues estavam escritos ou riscados.

Apesar de o Ministério da Educação ter entretanto decidido abrir um período excecional para correções na atribuição dos ‘vouchers’, muitos pais já tinham comprado os livros para o próximo ano, explicou a dirigente da Confap.

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