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FC PORTO X VITÓRIA SC: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

O Vitória nem precisou de fazer um grande jogo para ganhar de forma justa a um FC Porto que voltou a fazer uma exibição dececionante, mas habitual nesta época.

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O Vitória nem precisou de fazer um grande jogo para ganhar de forma justa a um FC Porto que voltou a fazer uma exibição dececionante, mas habitual nesta época.

Era previsível que o jogo fosse mais aberto do que o da primeira-mão da meia-final da taça de Portugal e aconteceu. Numa fase em que as duas equipas ainda não tinham criando lances de perigo o Vitória na sequência de um livre lateral executado por Handel, marcou com a ajuda de Galeno que desviou a bola para a sua própria baliza. Esse golo intranquilizou os jogadores portistas e serenou a equipa da cidade berço que numa transição rapidíssima pelo seu melhor jogador, Jota Silva, aumentou a diferença para 0-2. Ainda desperdiçou o terceiro depois de uma jogada espetacular de entendimento entre Jota e Kaio César que não conseguiu desfeitear Diogo Costa.

O Porto muito perturbado acabou por reduzir na sua melhor jogada por Galeno depois de combinação com Pepê e Namaso. A segunda parte fica marcada pela expulsão de Pepe e pela ineficácia do Porto que em inferioridade não conseguiu criar oportunidades para marcar.

Os jogadores do Vitória, mesmo cansados, geriram a vantagem, mas não conseguiram aproveitar a superioridade numérica para marcar o terceiro golo.

O Porto demonstrou enormes dificuldades defensivas, com Fábio Cardoso a ter muitas dificuldades para lidar com a mobilidade e velocidade de Jota e Kaio César e no ataque viveu exclusivamente das iniciativas individuais de Francisco Conceição, o que é muito pouco para uma equipa da dimensão dos azuis e brancos. Foram demasiados jogadores em sub-rendimento, Jorge Sanchéz não tem a capacidade de desequilíbrio de João Mário, Alan Varela e Nico González não estiveram bem, apesar do espanhol melhorar com o passar dos minutos e Pepê, Galeno e em especial Namaso também tiveram noite desinspirada. Mesmo assim Sérgio Conceição ao retirar Pepê do jogo perdeu a única unidade que poderia transportar e fazer chegar a bola ao ataque, quando ficou em inferioridade numérica.

O Vitória fez um excelente jogo, muito rigoroso na sua organização tática defensiva, não permitiu grandes oportunidades ao Porto e foi eficaz a explorar algumas debilidades portistas. Apesar de ter perdido, por lesão, Tomás Handel na segunda parte e depois Ricardo Mangas que tinha entrado ao intervalo para o lugar do “amarelado” Afonso freitas, conseguiu defender bem, com os 3 centrais em bom plano e a passagem para o meio-campo de Manu Silva, mas perdeu capacidade na ligação dos contra-ataques e não criou nenhuma oportunidade para marcar.

No Porto só Wendell e Francisco Conceição fizeram um jogo razoável. Pepe foi a expressão máxima do mau desempenho de vários jogadores portistas.

Jota Silva foi o melhor do Vitória e do jogo. Excelente também Bruno Gaspar, Borevkovic, Jorge Fernandes e Manu, como central e depois como médio e Kaio na 1ª parte.

Fábio Veríssimo tem de rever o seu posicionamento, teve rigor excessivo no vermelho a Pepe, que não pode ter aquele tipo de atitudes e foi acumulando alguns erros a prejudicar as duas equipas. Nos lances na área do Vitória errou ao não marcar penalti sobre Galeno e acertou ao não marcar no contacto que fez cair Taremi.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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FC PORTO X SPORTING CP: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

FC Porto 2, Viktor Gyokeres 2, sintetizava na perfeição o melhor jogo dos azuis e brancos na maior parte do tempo e a enorme capacidade individual do ponta-de-lança sueco que ao marcar os 2 golos fez o Sporting conquistar um ponto que parecia perdido.

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FC Porto 2, Viktor Gyokeres 2, sintetizava na perfeição o melhor jogo dos azuis e brancos na maior parte do tempo e a enorme capacidade individual do ponta-de-lança sueco que ao marcar os 2 golos fez o Sporting conquistar um ponto que parecia perdido.

Sérgio Conceição sem João Mário e Pepe foi à equipa B recrutar Martim Fernandes (grande jogo) para lateral direito e apostou mais uma vez em Zé Pedro em detrimento do mais experiente Fábio Cardoso e a realidade é que a linha defensiva portista esteve irrepreensível até Gyokeres entrar em ação.

O bom início do Porto foi premiado com a marcação do 1º golo por Evanilson, que beneficiou de um erro de Franco Israel, que Francisco Conceição e depois Pepê aproveitaram com boa combinação. O golo intranquilizou muito os lisboetas em especial o seu setor defensivo que cometeu erros pouco habituais.

No final da primeira o Porto aumentou para 2-0 depois de excelente iniciativa individual do jovem Martim Fernandes, bem concluída por Pepê. Diria que foi uma jogada construída pelos 2 melhores jogadores do Porto. Na segunda parte procurou gerir a vantagem e com jogadores fisicamente muito desgastados não conseguiu guardar a preciosa vantagem.

Faltou ao Porto marcar o terceiro golo que Francisco Conceição e Evanilson desperdiçaram e ter mais capacidade na marcação ao ponta-de-lança sueco do Sporting.

Ruben Amorim alterou e inovou com Gonçalo Inácio no lugar normalmente utilizado por Nuno Santos ou Matheus Reis e revelou-se opção falhada porque Inácio teve dificuldades nos duelos com Francisco Conceição e ofensivamente não tem argumentos para se projetar para o ataque.

Paulinho não deu a dimensão ofensiva que dá Gyokeres, mas a fraca exibição coletiva na primeira parte teve a ver com a intranquilidade na saída de bola e na pouca capacidade no jogo de hoje de Daniel Bragança, Pote e Trincão, que são preponderantes, nomeadamente no processo ofensivo.

O técnico sportinguista foi retificando com as entradas de Gyokeres e Nuno Santos, decisivo no cruzamento para o 1º golo, Morita, Eduardo Quaresma e Marcus Edwards, que fez o passe para o golo do empate, e o Sporting instalou-se no meio-campo portista deu velocidade pelos corredores laterais, em especial por Nuno Santos e essa melhoria resultou em pleno ao conseguir empatar num minuto.

Apesar dessa evidente transformação para melhor com as alterações do técnico sportinguista, a estrelinha de campeão tem um nome, Viktor Gyokeres.

No Porto Pepê, Martim Fernandes, Francisco Conceição e Evanilson foram os melhores, numa boa exibição individual e coletiva.

Gyokeres foi decisivo, Nuno Santos deu profundidade e soluções ofensivas, Coates foi o único que se salvou no setor defensivo e Hjulmand, mais faltoso do que o habitual foi o melhor no meio-campo, num jogo pouco conseguido da maioria dos jogadores leoninos.

O árbitro Nuno Almeida cometeu alguns erros, o mais grave não expulsar St. Juste.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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PRIMEIRA LIGA: BIS DE GYÖKERES DEIXA OS LEÕES A CINCO PONTOS DO TÍTULO (VÍDEO)

O líder Sporting colocou-se hoje a cinco pontos do 20.º título de campeão português de futebol, ao empatar 2-2 no reduto do FC Porto, com um ‘bis’ de Viktor Gyokeres a acabar, na 31.ª jornada da I Liga.

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O líder Sporting colocou-se hoje a cinco pontos do 20.º título de campeão português de futebol, ao empatar 2-2 no reduto do FC Porto, com um ‘bis’ de Viktor Gyokeres a acabar, na 31.ª jornada da I Liga.

O sueco, melhor marcador da prova, entrou ao intervalo e marcou aos 87 e 88 minutos, para o 18.º jogo consecutivo sem perder (16 vitórias e dois empates) dos ‘leões’, depois de Evanilson, aos sete, e Pepê, aos 41, marcarem para os ‘dragões’, um dia após André Villas-Boas suceder a Pinto da Costa como presidente portista.

Com três rondas por disputar, o Sporting, que vinha de oito vitórias consecutivas e acabou com 10, por expulsão de Marcus Edwards (90 minutos), passou a somar 81 pontos, contra 76 do Benfica, enquanto o FC Porto isolou-se em terceiro, com 63.

Fonte: Vídeo Sport TV

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