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ECONOMIA & FINANÇAS

GASOLINA E GASÓLEO SOBEM 1,1% E 1,6% EM NOVEMBRO FACE A OUTUBRO

O preço de venda ao público médio da gasolina simples 95 aumentou 1,1%, em novembro face a outubro, para 1,774 euros por litro, e o do gasóleo simples subiu 1,6% para 1,606 euros por litros, divulgou hoje a ERSE.

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O preço de venda ao público médio da gasolina simples 95 aumentou 1,1%, em novembro face a outubro, para 1,774 euros por litro, e o do gasóleo simples subiu 1,6% para 1,606 euros por litros, divulgou hoje a ERSE.

No seu boletim mensal do mercado dos combustíveis e GPL, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) refere que, em novembro, o preço de venda ao público (PVP) médio da gasolina simples 95 aumentou para 1,774 euros por litro, face aos 1,754 euros de outubro e aos 1,717 euros de setembro, “motivado pelo aumento da generalidade das componentes”.

“A incorporação de biocombustíveis foi a rubrica que registou a maior variação (em termos relativos e absolutos) face ao mês anterior”, refere, explicando que, “apesar de as cotações da gasolina no mercado internacional terem registado um decréscimo face a outubro, o valor do frete justificou um aumento da componente cotação e frete (+0,8%) no PVP médio nacional”.

De acordo com a ERSE, “a componente do PVP de maior expressão corresponde a impostos, que representou em novembro aproximadamente 55,2% do total da fatura da gasolina, seguido da cotação e frete (30,1%)”.

Já os custos de operação e margem de comercialização, a incorporação de biocombustíveis, a logística e a constituição de reservas estratégicas representaram, em conjunto, cerca de 14,6% do PVP médio da gasolina simples 95.

No que diz respeito ao gasóleo simples, em novembro, o PVP aumentou para 1,606 euros por litro (1,582 euros em outubro e 1,514 euros em setembro), “motivado sobretudo pelas componentes de incorporação de biocombustíveis e de custos e margem”.

Segundo o regulador, “esta última rubrica continuou a registar valores em linha com os verificados em época pré-pandémica”.

Também no gasóleo “a maior fatia do PVP paga pelo consumidor corresponde à componente de impostos, [50,0%), seguida do valor da cotação internacional e frete (32,8%)”, lê-se no boletim.

Por sua vez, “os custos de operação e margem de comercialização, a incorporação de biocombustíveis, a logística e a constituição de reservas estratégicas, representam em conjunto cerca de 17,5% do PVP médio do gasóleo simples”.

Os hipermercados continuaram a apresentar “as ofertas mais competitivas” nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento ‘low cost’.

No caso do gasóleo, os hipermercados apresentaram preços médios cerca de 9,5 cêntimos por litro abaixo do PVP médio nacional, enquanto na gasolina este diferencial foi de 8,7 cêntimos.

No que se refere ao GPL auto, em novembro, o preço médio de venda ao público aumentou 5,5% face a outubro e outro tanto face a setembro, para 0,894 euros por litro, “seguindo a tendência verificada nos mercados internacionais”.

“A maior fatia do PVP paga pelo consumidor corresponde à componente de cotação e frete (44,7%), seguida do valor dos impostos (37,0%) e dos custos de operação e margem de comercialização (17,3%)”, precisa a ERSE.

De acordo com o regulador, em novembro o preço médio de venda ao público nas garrafas mais comercializadas (G26) de gás propano e butano sofreu uma atualização de 0,87% e de 0,91%, respetivamente.

Numa análise da variação geográfica de preços a nível nacional, a ERSE conclui que, “embora poucos diferenciados”, os preços de gasóleo e gasolina foram mais baixos em Castelo Branco, Braga, Santarém e Aveiro, enquanto “Bragança, Beja, Faro e Lisboa apresentaram os valores mais altos.

Já Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real registaram, para Portugal Continental, a garrafa de GPL (butano e propano) com o menor custo e Coimbra, Setúbal e Évora apresentam os preços mais elevados.

Em novembro, os consumos globais de combustíveis derivados do petróleo (considerando a gasolina, o gasóleo, o ‘jet’ e o GPL) diminuíram 5,0% face a outubro, somando 619,2 quilotoneladas (kton), menos 32,5 kton que no mês anterior.

A diminuição ocorreu na gasolina (-15,0%) e no gasóleo (-5,9%), enquanto, “em contraciclo”, o consumo de ‘jet’ aumentou 2,3% e o de GPL subiu 3,78%.

Em termos homólogos (face a novembro de 2020), o consumo de combustíveis foi 12,3% superior (68,0 kton), com aumentos no consumo de ‘jet’ (159,7%) e de gasolina (8,9%) e reduções no consumo de GPL (-7,7%). O consumo de gasóleo manteve-se inalterado.

Comparando o consumo de novembro de 2021 com o mesmo mês de 2019, pré-pandémico, verifica-se que foi inferior em 28,0 kton, com quebras em todos os produtos derivados: – 8,9% no GPL, -5,6% no ‘jet’, -3,9% na gasolina e -3,6% no gasóleo.

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NOVO CRÉDITO AO CONSUMO AUMENTOU 12,2% EM FEVEREIRO PARA 691 ME

O valor do novo crédito ao consumo aumentou cerca de 6% em fevereiro deste ano, para 691 milhões de euros em relação a janeiro, e 12,2% em termos homólogos, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

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O valor do novo crédito ao consumo aumentou cerca de 6% em fevereiro deste ano, para 691 milhões de euros em relação a janeiro, e 12,2% em termos homólogos, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

Por sua vez, também o número total de contratos aumentou, em cadeia, 4% para 142.821, e 11,2% em termos homólogos.

Segundo detalhou o BdP, em fevereiro, o crédito pessoal concedido foi de 318 milhões de euros, um aumento de 5,9% face a janeiro.

Já o crédito automóvel subiu 6,7%, atingindo 253 milhões de euros.

O montante para cartões e descoberto, de 120 milhões de euros, representou um aumento de 4,6%.

Em termos de número de contratos, o crédito pessoal aumentou 6,4% (47.177), o automóvel 7,5% (16.757) e os cartões e descoberto subiram 2,1% (78.877).

Quanto ao número de contratos com subvenção, representou 6% em fevereiro, sendo que em janeiro eram 6,1%.

Em fevereiro do ano passado, este tipo de contratos representava 7,4% do total.

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GOVERNO E ERSE ANALISAM O FUTURO DA TARIFA SOCIAL DA ELETRICIDADE

A ministra do Ambiente e Energia disse hoje que irá analisar “com atenção”, com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), os próximos passos na tarifa social de eletricidade, visando apoiar consumidores vulneráveis sem “afetar demasiado” os restantes.

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A ministra do Ambiente e Energia disse hoje que irá analisar “com atenção”, com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), os próximos passos na tarifa social de eletricidade, visando apoiar consumidores vulneráveis sem “afetar demasiado” os restantes.

“Terminou agora uma consulta pública exatamente sobre esse assunto e é uma questão que eu vou analisar com o regulador, com a ERSE, e ver o impacto que vai ter. […] É uma questão muito importante [porque] nós temos de apoiar os consumidores vulneráveis, mas também temos de ter atenção […] de não afetarmos demasiado todos os outros no preço que pagam, no preço da tarifa, portanto, é algo que vou analisar com muita atenção”, declarou Maria da Graça Carvalho.

Falando à imprensa portuguesa em Bruxelas na sua ‘estreia’ à frente da tutela no contexto europeu, na reunião informal dos ministros da Energia da UE, a governante explicou que “há várias opções de quem pode pagar esse apoio social”.

“Há várias teorias, desde os outros consumidores a mais orçamento de Estado, a empresas de energia e, portanto, temos de analisar, ver o balanço, ver quanto é que é e ver os números”, elencou, explicando que o executivo irá agora “verificar é quem vai ser imputado e quem vai pagar”.

De acordo com diretivas publicadas na sexta-feira à noite pela ERSE, relativamente ao novo modelo de repartição do financiamento da tarifa social de eletricidade, e que produzem efeitos a 01 de abril, os comercializadores são livres, se o entenderem, de repercutir os custos no consumidor final.

Na sua pronúncia na consulta pública do novo modelo, o conselho tarifário da ERSE estimou que o impacto no consumidor final possa agravar as faturas em 1,13% no mercado livre e em 0,93% no mercado regulado.

A ERSE estima uma necessidade de financiamento total de 136,5 milhões de euros para a tarifa social de eletricidade em 2024, dos quais cerca de um terço (44,4 milhões de euros) ficará a cargo de um grande número de centros eletroprodutores e os restantes dois terços (92,1 milhões) a cargo de 36 comercializadores.

A este montante tem ainda de se somar 14,8 milhões de euros (5,3 aos eletroprodutores e 9,5 aos comercializadores), referentes ao período de 18 de novembro a 31 de dezembro de 2023, uma vez que o modelo tem efeitos retroativos à aprovação da alteração pelo anterior Governo.

No modelo anterior, os custos com a tarifa social de eletricidade eram imputados aos maiores produtores, mas, no ano passado, a Comissão Europeia decidiu dar razão às queixas apresentadas pela EDP, o que levou à repartição dos custos com um conjunto mais alargado de empresas.

A tarifa social de eletricidade consiste num desconto de 33,8% face aos preços no mercado regulado, para famílias com rendimentos mais baixos e, segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), beneficiava 758.766 agregados em março deste ano.

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