REGIÕES
LEIRIA: FINANÇAS INSTALAM-SE NO ESTÁDIO COM RENDA MENSAL DE 30 MIL EUROS
Os serviços locais e distritais das Finanças de Leiria vão ser deslocalizados para o topo norte do estádio municipal após obras de adaptação, com pagamento de uma renda mensal de quase 30 mil euros à Câmara, foi hoje anunciado.
Os serviços locais e distritais das Finanças de Leiria vão ser deslocalizados para o topo norte do estádio municipal após obras de adaptação, com pagamento de uma renda mensal de quase 30 mil euros à Câmara, foi hoje anunciado.
Na reunião do executivo municipal, foi aprovada a minuta do contrato promessa de arrendamento para fins não habitacionais da torre nascente do topo norte do Estádio dr. Magalhães Pessoa.
O presidente da Câmara, Gonçalo Lopes, considerou que este documento “é um bom conforto e um bom avanço para o início” das obras de adaptação da torre nascente, realçando tratar-se de um “compromisso importante que foi negociado nos últimos anos”.
À agência Lusa, Gonçalo Lopes adiantou que o concurso público internacional para aquelas obras, com preço-base de 3,5 milhões de euros, vai brevemente a reunião de Câmara, sendo que o prazo de execução é de dois anos.
Segundo o autarca, a previsão é de que em 2025 os serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) possam ocupar a torre nascente do topo norte do estádio municipal.
Uma nota de imprensa enviada pela Câmara de Leiria refere que o Município e a AT “comprometem-se, assim, a celebrar um acordo que prevê a cedência onerosa de 3.149 metros quadrados daquele espaço municipal, pelo valor mensal de 29.988,80 euros e pelo prazo de 15 anos, renovável automaticamente por períodos sucessivos de 10 anos”.
“A área a ocupar pelos serviços e Direção Distrital das Finanças inclui seis dos sete pisos da torre nascente e 20 lugares de estacionamento reservados no piso -1 do Estádio Municipal”, refere a nota.
A Câmara acrescenta que “o documento, que terá ainda de ser aprovado em Assembleia Municipal, contempla ainda a realização de obras de adaptação por parte do Município, procedimento a abrir após a aprovação do projeto de execução ainda durante o mês de setembro”.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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