ECONOMIA & FINANÇAS
MERCADO AUTOMÓVEL CRESCEU 18,1% NOS PRIMEIROS 7 MESES DO ANO MAS CAIU FACE A 2019
O mercado automóvel cresceu 18,1% nos primeiros sete meses deste ano, em termos homólogos, mas em comparação com 2019 caiu 34,2% revelou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
O mercado automóvel cresceu 18,1% nos primeiros sete meses deste ano, em termos homólogos, mas em comparação com 2019 caiu 34,2% revelou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
“Nos sete meses de 2021, foram colocados em circulação 113.541 novos veículos, o que representou uma diminuição de 34,2% relativamente ao mesmo período de 2019, apesar da comparação com 2020 mostrar um aumento de 18,1%”, destacou a associação, num comunicado.
Em termos mensais, houve uma queda mesmo em relação a 2020, indicou a ACAP, apontando que “em julho de 2021 foram matriculados pelos representantes legais de marca a operar em Portugal 14.219 veículos automóveis, ou seja, menos 34,7% que no mesmo mês de 2019 e menos 21,4% quando comparado com julho de 2020”.
No que diz respeito ao mercado de ligeiros de passageiros, entre janeiro e julho foram matriculadas “93.768 unidades, o que se traduziu numa variação negativa de 36,2% relativamente a período homólogo de 2019”, sendo que “em comparação com os sete meses de 2020, o mercado registou um aumento de 17,1%”.
Por outro lado, no mês de julho, “foram matriculados em Portugal 12.323 automóveis ligeiros de passageiros novos, ou seja, menos 33,2% do que no mesmo mês do ano de 2019”, sendo que, em comparação com o período homólogo, o “mercado registou também uma queda de 19%”.
Já no mercado de ligeiros de mercadorias registou-se, em termos acumulados, 16.931 unidades, “o que representou um decréscimo de 23,6% face ao período homólogo do ano de 2019 e um aumento de 19,6% em comparação com o período homólogo de 2020”. Em julho, este segmento atingiu uma “evolução negativa de 48,3% face ao mês homólogo do ano de 2019, situando-se em 1.622 unidades matriculadas”, sendo que, “quando comparado com o sétimo mês de 2020, verifica-se também um decréscimo de 35,9%”.
Por fim, no que diz respeito aos veículos pesados, nos primeiros sete meses de 2021 “as matrículas desta categoria totalizaram 2.842 unidades, o que representou um decréscimo do mercado de 13,7% relativamente ao período homólogo de 2019 e um aumento de 50,1% quando comparado com o mesmo período de 2020”, adiantou a ACAP.
Paralelamente, em julho de 2021 “foram matriculados 274 veículos desta categoria, o que representa um aumento de 26,3% face ao mesmo mês do ano 2019, mas, em comparação com julho de 2020, o mercado registou uma queda de 24,5%”.
ECONOMIA & FINANÇAS
IMPOSTOS: COBRANÇA COERCIVA DE DÍVIDAS FISCAIS DISPARA 21% EM 2023
O valor da cobrança coerciva de dívidas fiscais ascendeu a 1.294,9 milhões de euros em 2023, mais 20,9% face ao ano anterior, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, hoje divulgada.
O valor da cobrança coerciva de dívidas fiscais ascendeu a 1.294,9 milhões de euros em 2023, mais 20,9% face ao ano anterior, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, hoje divulgada.
A Conta Geral do Estado de 2023, publicada hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) e entregue na quarta-feira à Assembleia da República e ao Tribunal de Contas, revela que foi registado em receita do Estado decorrente da cobrança coerciva um acréscimo de 223,6 milhões de euros em 2023 face a 2022, totalizando 1.294,9 milhões de euros.
Para este acréscimo contribuíram, essencialmente, o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), com um acréscimo de 24,3%, o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), com um aumento de 15,2%, e nos juros de mora, de 34,8%.
Apenas se observa um decréscimo pouco significativo na recuperação de dívidas relativas ao Imposto do Selo (IS) e nas reposições não abatidas nos pagamentos, de 23,1% e 37,8%, respetivamente, o correspondente a cerca de 3,4 e 0,4 milhões de euros.
O IRS é o imposto com o maior peso das dívidas fiscais recuperadas (29,7%), totalizando 384,8 milhões de euros, seguido pelo IRC (14,8%), com um total de 191,2 milhões de euros, e pelo IVA (23,3%), que ascendeu a 301,3 milhões de euros.
Por outro lado, as reposições não abatidas nos pagamentos têm o menor peso das dívidas fiscais recuperadas (0,1%), seguida pelo imposto do selo (1%).
De acordo com a CGE, a receita por cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) — passado o prazo de cobrança voluntária – ascendeu a 26.757,7 milhões de euros no final de 2023, representando um aumento de 10,2% face ao valor de 2022.
O documento indica que “para esta evolução contribuiu o aumento de 721,4 milhões de euros (+10,1%) da dívida ativa e de 1726,6 milhões de euros (+19,9%) da dívida incobrável”.
No final de 2023, 29,9% da carteira correspondia a dívida ativa, 31,6% a suspensa e 38,9% classificada como incobrável.
ECONOMIA & FINANÇAS
CITROËN CHAMA 600 MIL CARROS ÀS OFICINAS DEVIDO A PROBLEMAS NO AIRBAG
A Citroën chamou à oficina mais de 600.000 automóveis C3 e DS3, em cerca de 20 países devido a um problema no airbag em modelos produzidos entre 2009 e 2019, que já não estão a ser comercializados.
A Citroën chamou à oficina mais de 600.000 automóveis C3 e DS3, em cerca de 20 países devido a um problema no airbag em modelos produzidos entre 2009 e 2019, que já não estão a ser comercializados.
Segundo disse o fabricante automóvel à Agência France Presse (AFP), um total de 605.772 veículos estão abrangidos nesta chamada, em cerca de 20 países do sul da Europa, do Médio Oriente e do Norte de África.
A chamada diz respeito a 497.171 Citroën C3 e 108.601 Citroën DS3, “modelos que foram produzidos entre 2009 e 2019, que já não são comercializados“, indicou um porta-voz da marca, que pertence ao grupo Stellantis.
A chamada destes veículos está relacionada à “deterioração do gás” contido nos airbags, “que envelhece com o passar dos anos”, disse o porta-voz.
“Quando o gás se deteriora, pode afetar diversas peças que compõem o airbag e, ao ser acionado em caso de acidente, podem existir partículas ou pequenas peças que podem ser lançadas com a almofada insuflável e causar ferimentos”, acrescentou.
De acordo com o aviso de “recall de produto” publicado a 3 de maio no site francês Rappel Conso, “o propulsor (gás) nos airbags do motorista e do passageiro pode deteriorar-se com o tempo. No caso de um acidente em que os airbags sejam acionados, eles poderão romper com muita força, ferindo os ocupantes do veículo.
As cartas de chamada foram enviadas no início de maio pela Citroën aos proprietários dos veículos em causa, que devem registar-se online para depois serem contactados para agendar a reparação num concessionário, abrangido pelo fabricante.
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