NACIONAL
NÚMERO DE ANIMAIS PARA ADOÇÃO É MUITO SUPERIOR AOS DADOS OFICIAIS
O número de animais para adoção em centros de recolha ou associações é muito superior aos dados oficiais, alertou hoje uma associação que combate o abandono animal e que defende a aplicação de soluções para este problema.

O número de animais para adoção em centros de recolha ou associações é muito superior aos dados oficiais, alertou hoje uma associação que combate o abandono animal e que defende a aplicação de soluções para este problema.
No âmbito Dia Internacional do Animal Abandonado, que se celebra hoje, a associação Animalife referiu que o número de animais para adoção a viver nos Centros de Recolha Oficiais (CRO) e associações zoófilas “vai muito além” dos dados divulgados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Em 2022, o ICNF relatou 41.994 animais recolhidos, em contraste com os 43.603 de 2021 e os 31.339 do ano anterior.
“Todavia, a Animalife tem conhecimento da existência de mais de 37.240 animais a cargo das associações zoófilas, através dos dados que recebe por parte das entidades beneficiárias do apoio alimentar das iniciativas do Banco Solidário Animal organizadas e geridas pela Animalife”, destacou esta associação, em comunicado.
A Animalife, associação sem fins lucrativos que combate o abandono animal, revelou ainda que tem conhecimento do número de cães e gatos que estão nas ruas e que as associações, grupos de apoio informais e protetores de colónias alimentam diariamente: 3.190 cães em matilhas e 44.514 gatos em colónias.
Para esta associação, mais importante do que promover a adoção de animais abandonados ou educar as pessoas para não os abandonarem, os objetivos do Dia Internacional do Animal Abandonado, devem ser “identificar as causas que conduzem ao abandono” e “encontradas soluções”.
Dificuldades financeiras, questões habitacionais, doença e/ou internamento, incapacidade física e ninhadas indesejadas estão entre os principais motivos que levam pessoas a ligar para a Animalife.
“O número de pedidos de ajuda à Animalife tem aumentado substancialmente, devido ao aumento generalizado dos preços”, alertou ainda a associação, explicando que desde janeiro de 2023 tem inscritas, no seu programa de apoio social-animal, mais de 700 famílias em situação de pobreza extrema.
A Animalife alertou também que em Portugal não existem alojamentos temporários específicos para os animais, em casos em que os seus tutores passam por situações imprevistas como a perda de habitação, por despejo ou catástrofe, ou por internamento hospitalar ou incapacidade física, por doença ou acidente.
Outros problemas identificados pela associação passam pelas “pessoas em situação de sem abrigo e/ou vítimas de violência doméstica”, que procuram “soluções de respostas sociais integradas, que permitam a entrada dos seus animais”, destacando que estas “infelizmente não existem”.
“No caso de vítimas de violência doméstica a situação torna-se mais grave quando o animal muitas das vezes fica com o próprio agressor ou quando a vítima acaba por não sair da situação em que se encontra, porque não quer deixar o animal”, realçou a Animalife.
Também a população mais envelhecida, que necessita de ir para um lar, fica sem solução para os animais.

NACIONAL
MINISTRO DA SAÚDE ADMITE RISCO DE FECHO TEMPORÁRIO DE ALGUMAS URGÊNCIAS
O ministro da Saúde admitiu hoje que existe o risco de algumas urgências fecharem devido à recusa dos médicos fazerem horas extras além das obrigatórias, mas assegurou estar a trabalhar para garantir o normal funcionamento destes serviços.

O ministro da Saúde admitiu hoje que existe o risco de algumas urgências fecharem devido à recusa dos médicos fazerem horas extras além das obrigatórias, mas assegurou estar a trabalhar para garantir o normal funcionamento destes serviços.
A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) avisou hoje que se acumulam “episódios dramáticos, com mais de duas dezenas de hospitais em risco de ficarem sem serviços de urgência”, sendo já mais de 1.500 médicos que, em todo o país, entregaram as declarações manifestando indisponibilidade para fazer mais do que o limite legal de 150 horas suplementares por ano.
“O SNS não pode estar dependente das oito milhões de horas extraordinárias que os médicos realizam por ano”, afirmou, salientando que “a situação é mais desesperante” em Viana do Castelo, Vila Real, Penafiel, Bragança, Guarda, Viseu, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa e Almada, refere a Fnam em comunicado.
Questionado à margem do Global Health Fórum, que decorre hoje e sábado no Centro de Congressos do Estoril, se esta situação pode fechar serviços de urgência, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou que não pode dizer que “esse risco não existe”, mas estão “a trabalhar em cada um desses locais em diálogo com os profissionais, procurando assegurar que as equipas continuam a funcionar, não ignorando as dificuldades”.
“Desde sempre, o funcionamento dos serviços esteve dependente, como está hoje da disponibilidade dos médicos para realizarem o trabalho extraordinário, esse risco evidentemente eu não posso dizer que não existe”, disse Manuel Pizarro.
Contudo, reafirmou: “Estamos a trabalhar para garantir que os serviços funcionem da forma possível, em cada local, com as adaptações e as contingências que venham a ter que ser necessárias em função das daquilo que aconteceu”.
Questionado sobre a hipótese defendida pelo presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Xavier Barreto, da criação de equipas dedicadas às urgências, com várias especialidades, em que a pessoa presta serviço de urgência em horário normal, com um regime de incentivos próprios, o ministro disse que é uma das medidas que estão a preparar com a criação dos Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) nos hospitais.
O ministro adiantou que já existem 45 CRI em várias especialidades e o que se pretende é promover, sobretudo nas urgências de grande volume de procura, a criação de equipas dedicadas à urgência com esse modelo de organização, em que as pessoas realizam atividade sobretudo ou apenas no serviço de urgência, tendo uma componente remuneratória aumentada que compense a penosidade desse tipo de trabalho.
“Estamos a trabalhar para que isso seja possível, mas naturalmente isso não se faz de um dia para o outro. Isso não vai resolver os nossos problemas em outubro e em novembro, nós precisamos, entretanto, de assegurar que as equipas continuam a trabalhar ainda com as adaptações que seja necessário introduzir”, salientou.
A Fnam alertou também que “decisões irregulares de alguns Conselhos de Administração poderão afetar toda a restante atividade programada” dos hospitais, nomeadamente consultas, exames, cirurgia e internamento, exigindo “um ministro da Saúde que perceba de Saúde e que não desvalorize o risco de termos um SNS que não sobrevive sem um acordo que defenda a carreira médica”.
NACIONAL
CALOR: NADADORES SALVADORES ALERTAM PARA RISCO DE AFOGAMENTO
A Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) alertou hoje para “o alto risco de afogamento”, tendo em conta as altas temperaturas e o fim da assistência a banhistas na maioria das praias.

A Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) alertou hoje para “o alto risco de afogamento”, tendo em conta as altas temperaturas e o fim da assistência a banhistas na maioria das praias.
Num comunicado, a federação lembrou que “existe morte por afogamento em todos os meses do ano”, tal como mostram os relatórios do Observatório do Afogamento.
A FEPONS recordou ainda que “existe uma relação direta entre o aumento da temperatura e o aumento da morte por afogamento em Portugal”, segundo um estudo apresentado em 2021, num congresso internacional em Espanha.
“Todos os banhistas devem frequentar as praias que ainda têm assistência” por parte de nadadores salvadores, defendeu a federação.
As temperaturas máximas no continente vão estar a partir de hoje acima dos 30 graus Celsius, podendo atingir os 37 graus, cerca de 5 a 8 graus acima da média para o mês de setembro, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
“Esta situação de tempo quente deverá persistir até ao início da semana, até dia 03”, disse à Lusa a meteorologista Ângela Lourenço, do IPMA.
De acordo com Lourenço, se o cenário da influência da crista anticiclónica persistir e o episódio de tempo quente se prolongar por mais dias, em especial na região Sul, poderá ocorrer uma onda de calor.
A 11 de agosto, a FEPONS revelou que 60 pessoas morreram afogadas nos primeiros seis meses do ano. Apesar de se ter registado uma redução relativamente ao período homólogo (68 óbitos), o número foi superior à média dos últimos seis anos (56 mortes).
De acordo com números do Observatório do Afogamento, nenhuma das mortes aconteceu em praias vigiadas.
-
DESPORTO9 horas atrás
BENFICA VENCE O FC PORTO COM GOLO DE DI MARIA (VÍDEO)
-
DESPORTO6 dias atrás
PRIMEIRA LIGA: EUSTÁQUIO “SALVA” DRAGÃO NA VITÓRIA SOBRE GIL VICENTE (VÍDEO)
-
ECONOMIA & FINANÇAS5 dias atrás
IDOSOS COM COMPLEMENTO SOLIDÁRIO TERÃO DESCONTO IMEDIATO DE 50% EM MEDICAMENTOS
-
NACIONAL2 semanas atrás
MAIS DE 8 MIL ESTUDANTES COLOCADOS NA 2.ª FASE DE ACESSO AO SUPERIOR
-
REGIÕES2 semanas atrás
VILA REAL: MIGUEL ESTEVES EX-VEREADOR DO URBANISMO ACUSADO DE PREVARICAÇÃO
-
REGIÕES2 semanas atrás
PORTO: FAP ANUNCIA BOLSAS PARA ESTUDANTES DA NOVA RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA
-
REGIÕES2 semanas atrás
PORTO: ESTUDANTES TRANSFORMAM LAR DE IDOSOS EM RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA
-
DESPORTO1 semana atrás
LIGA EUROPA: SPORTING INICIA HOJE CAMINHADA FRENTE AO STURM NA ÁUSTRIA