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PORTUGUESAS TÊM SAÚDE PIOR DO QUE HOMENS E VIVERÃO MENOS ANOS SAUDÁVEIS

As mulheres portuguesas, sobretudo as mais idosas, têm pior saúde do que os homens, têm mais dificuldades em pagar despesas dentárias e espera-se que vivam menos anos com qualidade após os 65 anos, revela um relatório europeu.

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As mulheres portuguesas, sobretudo as mais idosas, têm pior saúde do que os homens, têm mais dificuldades em pagar despesas dentárias e espera-se que vivam menos anos com qualidade após os 65 anos, revela um relatório europeu.

Os dados constam do Índice de Igualdade de Género 2021, divulgado hoje e da autoria do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE, na sigla em inglês), que este ano tem um especial enfoque na saúde e no impacto das desigualdades de género no acesso à saúde.

Uma das principais conclusões é que as mulheres portuguesas têm uma saúde pior do que os homens e que esse facto não sofreu alterações nos últimos tempos, constatando que a proporção de mulheres que relatam ter uma boa saúde aumentou apenas um ponto percentual desde 2010 para os 45% em 2019.

“A proporção de homens que relataram ter uma boa saúde permaneceu em 55% durante o mesmo período, resultando num fosso de género de 10 pontos percentuais em 2019”, lê-se no relatório.

Acrescenta que as mulheres idosas são as que experienciam pior saúde, com apenas 12%, contra 18% de homens, com 65 anos ou mais que afirmaram ter uma saúde boa ou muito boa.

Dentro das desigualdades de género no acesso à saúde, o Índice analisa cinco itens, entre “nível da saúde e saúde mental”, “comportamentos saudáveis”, “acesso a serviços de saúde”, “saúde sexual e reprodutiva” e “a pandemia covid-19”.

Logo em relação ao primeiro aspeto, o EIGE dá conta de que a expectativa de vida saudável varia de homem para mulher, já que no caso do género feminino a expectativa é de que vivam até aos 72 anos de forma saudável e com qualidade de vida, menos um ano do que os homens.

Esta estimativa fica também abaixo da média europeia, já que a expetativa, tanto para homens como para mulheres, é que vivam mais 10 anos de forma saudável depois dos 65 anos.

Por outro lado, 68% das mulheres portuguesas com mais de 65 anos assumiu ter limitações nas atividades diárias por causa de problemas de saúde, contra 56% de homens.

Relativamente aos comportamentos saudáveis, o Índice analisou, por um lado, o elevado consumo de álcool pelo menos uma vez por mês, nas pessoas com mais de 15 anos, em que houve apenas 3% de mulheres contra 18% de homens.

Por outro lado, avaliou a percentagem de pessoas com mais de 16 anos que praticavam atividades físicas fora do período de trabalho, tendo constatado 23% de mulheres e 29% de homens.

Em matéria de acesso aos serviços de saúde, é possível constatar que 53% das mulheres, em comparação com 44% dos homens, tinham dificuldade em pagar despesas dentárias inesperadas em 2016, sendo que este fosso de género é quatro pontos percentuais mais elevado do que a média europeia.

Há também 49% de mulheres e 41% de homens que não conseguem pagar despesas relativas a cuidados de saúde mental, contra 39% e 33%, respetivamente, na média dos 27 países da União Europeia.

Relativamente à saúde sexual e reprodutiva, o relatório do EIGE mostra, por exemplo, que em 2020 cerca de 5% das mulheres em Portugal quiseram parar ou adiar uma gravidez, mas não estavam a usar qualquer método contracetivo.

Por último, e sobre a pandemia de covid-19, o instituto europeu calcula que tenham morrido 16% de mulheres e 15% de homens a mais em 2020/2021 em comparação com 2016/2019.

O excesso de mortalidade é uma estimativa apresentada como a percentagem de mortes adicionais numa semana em comparação com um período de referência, no caso de 2016/2019.

O relatório do EIGE faz também uma análise à questão da violência e aponta que não é atribuída a Portugal qualquer pontuação devido à falta de dados comparáveis a nível da União Europeia, mas aponta que durante a pandemia de covid-19, as restrições à mobilidade e o aumento do isolamento expuseram as mulheres a um maior risco de violência cometida por um parceiro íntimo.

“Embora toda a extensão da violência durante a pandemia seja difícil de avaliar, a comunicação social e as organizações de mulheres relataram um aumento acentuado na procura por serviços para mulheres vítimas de violência. Ao mesmo tempo, a pandemia covid-19 expôs e exacerbou lacunas preexistentes na prevenção da violência contra as mulheres e na prestação de serviços de apoio às vítimas com financiamento adequado”, pode ler-se.

Ainda em matéria de violência, o relatório do EIGE adianta que em 2018 foram mortas mais de 600 mulheres no âmbito de relações de intimidade em 14 Estados-membros, segundo dados oficiais, apontando que Portugal não forneceu dados comparáveis.

No entanto, conseguiu constatar que 68% das mulheres portuguesas que sofreram violência física ou psicológica foram vítimas dentro da sua própria casa, ao mesmo tempo que 3% das mulheres lésbicas e 3% das mulheres bissexuais foram atacadas física ou sexualmente nos últimos cinco anos por serem parte da comunidade LGBTI.

Uma em cada quatro mulheres sofreu de assédio nos últimos cinco anos e 14% nos últimos 12 meses, enquanto nas mulheres com deficiência a percentagem foi de 9% e 3%, respetivamente.

Por último, o EIGE refere que, em 2011, entre 5% a 8% das 5.835 raparigas da comunidade migrante residente em Portugal estavam em risco de serem vítimas de mutilação genital feminina.

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A IMPORTÂNCIA DA GREVE POR UMA VIDA MELHOR

A greve é um direito fundamental dos trabalhadores, uma ferramenta essencial para a negociação coletiva e a luta pelos direitos laborais. Este artigo explora a importância das greves, os direitos dos trabalhadores, e a história das greves em Portugal, na Europa e a nível internacional.

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A greve é um direito fundamental dos trabalhadores, uma ferramenta essencial para a negociação coletiva e a luta pelos direitos laborais. Este artigo explora a importância das greves, os direitos dos trabalhadores, e a história das greves em Portugal, na Europa e a nível internacional.

A greve é um direito dos trabalhadores que tem sido usado ao longo da história para lutar por melhores condições de trabalho, salários mais justos e direitos laborais mais amplos. A greve é um instrumento de pressão e negociação que permite aos trabalhadores expressar o seu descontentamento e exigir mudanças.

Em Portugal, a história das greves é marcada por lutas intensas e conquistas significativas. No período pós-25 de Abril de 1974, as greves desempenharam um papel fundamental na conquista de direitos laborais, tais como a semana de trabalho de 40 horas, o salário mínimo nacional e a segurança no trabalho. Mais recentemente, as greves têm sido uma resposta à precariedade laboral, aos baixos salários e às condições de trabalho degradantes.

Na Europa, a greve tem sido uma ferramenta importante na luta dos trabalhadores pelos seus direitos. Em países como França, Alemanha e Reino Unido, as greves têm sido usadas para lutar por melhores salários, condições de trabalho mais justas e direitos laborais mais amplos. A greve tem sido um instrumento de pressão e negociação que tem permitido aos trabalhadores europeus alcançar conquistas significativas.

A nível internacional, a greve tem sido uma ferramenta essencial na luta dos trabalhadores pelos seus direitos. Em países como os Estados Unidos, a greve tem sido usada para lutar por melhores salários, condições de trabalho mais justas e direitos laborais mais amplos. A greve tem sido um instrumento de pressão e negociação que tem permitido aos trabalhadores de todo o mundo alcançar conquistas significativas.

No entanto, apesar da importância da greve na luta pelos direitos dos trabalhadores, este direito tem sido frequentemente ameaçado. Em muitos países, incluindo Portugal, têm sido implementadas políticas que limitam o direito à greve, tornando mais difícil para os trabalhadores lutar pelos seus direitos.

Em suma, a greve é um direito fundamental dos trabalhadores e uma ferramenta essencial na luta por direitos laborais. A história das greves em Portugal, na Europa e a nível internacional mostra a importância deste direito na conquista de melhores condições de trabalho, salários mais justos e direitos laborais mais amplos. É essencial que este direito seja protegido e fortalecido para garantir a justiça e a dignidade no trabalho.


Nota: Conteúdo redigido por Inteligência Artificial.

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PORQUE SE COMEMORA O DIA DA MULHER ?

O dia 8 de Março, data onde se comemora o Dia Internacional da Mulher, tem como histórias as lutas e protestos por direitos iguais. Mas o ápice desse dia, que encadeou vários outros protestos, aconteceu em 1857, onde 130 mulheres foram mortas.

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O dia 8 de Março, data onde se comemora o Dia Internacional da Mulher, tem como histórias as lutas e protestos por direitos iguais. Mas o ápice desse dia, que encadeou vários outros protestos, aconteceu em 1857, onde 130 mulheres foram mortas.

Em 1857 as operárias de uma fábrica têxtil entraram em greve em prol de protestarem o abuso da carga horária, que era igual a dos homens, mas oferecia somente um terço do salário que eles recebiam. Na tentativa de conquistarem 10 horas de trabalho, ao invés de 16 horas, as operárias invadiram a fábrica, onde foram trancadas e queimadas.

Outras manifestações desencadearam a partir disso, por exemplo, a que tinha como slogan o ‘’pão e a rosa’’, onde o pão significava o sustento e a estabilidade financeira e a rosa, uma melhor qualidade de vida.

Foi em 1911, em uma conferência internacional de mulheres foi decidido, para homenagear àquelas mulheres, que o dia 8 de Março seria o Dia Internacional da Mulher.

A luta pelos direitos e igualdade das Mulheres em 1857 que deu origem ao Dia Internacional da Mulher

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