NACIONAL
RÁDIO: ‘HÁ MAIS DE 10 ANOS QUE NÃO TEMOS UMA MEDIDA POSITIVA’ – APR
O presidente da direção da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) lamentou hoje, em declarações à Lusa, que há “mais de 10 anos” que o setor não tem uma “medida positiva” e defendeu a obrigatoriedade de haver FM nos telemóveis.
O presidente da direção da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) lamentou hoje, em declarações à Lusa, que há “mais de 10 anos” que o setor não tem uma “medida positiva” e defendeu a obrigatoriedade de haver FM nos telemóveis.
Luís Mendonça falava à Lusa no final da conferência parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto sobre “Direitos de Autor e Direitos Conexos na Era Digital”, em Lisboa.
Questionado sobre se há alguma medida que gostasse de ver no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), Luís Mendonça afirmou: “Estamos há anos a aguardar essas medidas, há mais de 10 anos que não temos uma medida positiva feita para a rádio portuguesa”.
A rádio portuguesa “é uma rádio de confiança, uma rádio séria, credível, todos os estudos o dizem”, prosseguiu referindo que há estudos que apontam que em Portugal ainda se confia mais na rádio do que em outros países da Europa.
Recordou que rádio faz parte do ‘kit’ de emergência em casos de catástrofe e que desempenha um papel importante em situações de futuras pandemias ou de impactos de alterações climáticas, nomeadamente porque está próxima da população, tem uma relação de proximidade.
“Nós temos muitas coisas que poderiam ajudar as rádios e algumas delas nem envolvem dinheiro”, por exemplo, “termos um Estado que se preocupasse em obrigar os operadores de telemóveis a ter função FM nos telemóveis”, apontou, isto porque esta função deixou de existir em alguns telemóveis de algumas marcas com o objetivo de aumentar o consumo de dados, referiu.
Ora, “se estivermos num lugar de catástrofe e tivermos acesso à rádio”, a função FM, “podemos ter acesso” à informação, mesmo sem Internet, disse.
“Vamos começar a trabalhar nesse sentido e sensibilizar as autoridades para que se possa ter o FM de novo”, acrescentou.
Outra das medidas, cuja proposta já foi feita e que ajudaria as rádios, tem a ver com a distribuição da publicidade estatal.
“A distribuição da publicidade do Estado não passa pelas nossas associações (…), quando o Estado investe 100 mil euros numa campanha, esse dinheiro, se fosse entregue às associações, estas entregariam às rádios diretamente”, argumentou.
Mas o que acontece é que “é entregue a uma entidade privada que subcontrata outra entidade e essa segunda entidade é que vai colocar a publicidade na rádio, nestas três passagens a maior parte do dinheiro fica pelo caminho”, apontou, salientando que a associação tem “documentos que provam isso” e até “há rádios que recebem zero”.
Não se trata de “pedir nenhuma bênção ao Estado”, mas “antes redistribuir melhor o dinheiro que o Estado investe”, sublinhou.
Luís Mendonça questiona ainda porque é que, além das eleições autárquicas – em que as rádios locais têm direito a uma verba para transmitir direitos de antena -, o mesmo não acontece relativamente às legislativas, ou até mesmo presidenciais e europeias.
“Começamos a ficar muito preocupados com o futuro das rádios e não vemos o Estado preocupado com as rádios”, lamentou o o presidente da direção da APR.
Relativamente aos direitos de autor, cuja diretiva europeia já deveria ter sido transposta, lamentou que a rádio não tenha direito.
“Sou autor de um programa na rádio e consigo ir buscar direitos autorais por esse programa que eu tenho na rádio, mas a rádio, que me dá a possibilidade de eu fazer o meu programa não tem direito”, explicou Luís Mendonça
Ou seja, “enquanto o jornal tem direito sobre todas as peças que o jornalista publica, a sua obra completa, nós não temos”, apontou.
Portanto, “o que nós pedimos é que seja dada essa possibilidade em termos de legislação”, defendeu.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
NACIONAL
RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.
“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.
A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.
Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.
O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.
O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.
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