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NACIONAL

TRABALHADORES DA IP AVANÇAM PARA MAIS DOIS DIAS DE GREVE

Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) vão avançar para mais dois dias de greve, disse hoje à Lusa uma fonte da plataforma que alberga vários sindicatos do setor, adiantando que o pré-aviso será entregue na próxima semana.

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Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) vão avançar para mais dois dias de greve, disse hoje à Lusa uma fonte da plataforma que alberga vários sindicatos do setor, adiantando que o pré-aviso será entregue na próxima semana.

As estruturas sindicais voltaram hoje a reunir-se, após a greve de 24 horas que afetou a circulação de comboios durante 24 horas, e decidiram paralisar mais dois dias, em função da ausência de repostas do Governo, denunciada na quarta-feira.

“As datas exatas ainda não estão definidas, mas serão indicadas no pré-aviso que irá dar entrada na próxima semana. Mas será um dia na última semana de junho e outro na primeira de julho”, adiantou à agência Lusa António Salvado, presidente do Sindicato Independente dos trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA).

Os trabalhadores da IP e das associadas, que estiverem em greve na quarta-feira, reivindicam o aumento dos salários, contratação dos trabalhadores, cumprimento integral do clausulado no acordo coletivo de trabalho (ACT), atualização do valor do subsídio de refeição, integração do abono de irregularidade de horário com conceito de retribuição e a atribuição de concessões de viagem no operador de transportes CP a todos os trabalhadores da IP e participadas.

Em causa está também a abrangência das deslocações e horas de viagem aos trabalhadores, o ajuste do subsídio de refeição nas ajudas de custo, a atribuição de isenção do horário de trabalho aos colaboradores cujo serviço justifique e a alteração das quotas na classificação de “bom” e “muito bom” para efeitos de promoção na carreira técnica.

Por outro lado, os trabalhadores apontam falta de produtos de limpeza e higiene e pedem melhores condições de segurança nas instalações sociais e locais de trabalho.

A plataforma que representa os trabalhadores da IP e das suas participadas é constituída pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF) e pelos sindicatos Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), Independente dos trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), Nacional de Quadros Técnicos (SNAQ) e dos Transportes Ferroviários (STF).

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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